quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Missa de Trigésimo dia do Falecimento do Professor Doutor Charles Alfred Esbérard

Na terça-feira (22), a Faculdade de Medicina de Petrópolis/Faculdade Arthur Sá Earp Neto abrigou a Missa de Trigésimo dia do Falecimento do ex-diretor e professor fundador da FMP, Dr. Charles Alfred Esbérard, falecido no dia 26 de outubro, aos 82 anos.

Participaram da cerimônia religiosa, funcionários, professores, alunos e ex-alunos, além de amigos e familiares, como Anna Maria de Mello e Souza, filha de um grande amigo seu - o pesquisador Mário Vianna Dias -, e a viúva, Marisa Vaz Santos Esbérard, que doou alguns objetos do esposo para comporem o acervo da biblioteca da FMP/Fase.

A supervisora geral da instituição, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, o atual diretor da FMP, professor Paulo Cesar Guimarães, e a coordenadora pedagógica da Fase, professora Maria Theresa de Sá Earp, relembraram situações marcantes com o professor e ressaltaram seu temperamento tranquilo e sua paixão pelos estudos.

Charles Alfred Esbérard foi diretor da FMP no biênio 1994-1996 e mantinha suas atividades na instituição, onde ocupou por 43 anos o cargo de Professor Titular de Fisiologia e Farmacologia.

Devido à sua dedicação ao ensino superior e à ciência e por ter sido um grande incentivador do desenvolvimento e aprimoramento da biblioteca da FMP/Fase, para a qual doou mais de 3 mil livros de sua coleção particular, a FMP prestou a ele homenagem, na ocasião, dando o seu nome à biblioteca.









FMP/Fase sedia I Encontro de Educadores Ambientais da Reserva Biológica do Tinguá

A Faculdade de Medicina de Petrópolis/Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase) sediou o I Encontro de Educadores Ambientais da Reserva Biológica do Tinguá, realizado na última segunda-feira (21). A Unidade de Conservação (UC) faz limite com os municípios de Duque de Caxias, Miguel Pereira, Petrópolis e Nova Iguaçu, este onde possui maior extensão territorial.


A reserva foi criada em 1989 com o objetivo de proteger a amostra representativa da Mata Atlântica, composta por 26 mil hectares e demais recursos naturais, principalmente hídricos, além de proporcionar o desenvolvimento de pesquisas científicas e de educação ambiental. “Nós precisamos definir o diálogo com a sociedade, as escolas e as empresas para entender porque e para que a reserva existe, garantindo assim sua proteção”, explicou o professor Paulo Sá, coordenador do Núcleo de Atenção Básica da FMP.


Representando o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) - gestor da Rebio Tinguá -, Flávio Silva iniciou o ciclo de palestras dizendo que “essa unidade, sem a participação da sociedade, não tem sentido algum. É impossível dissociar educação e ambiente, pois essa ideia precisa ser transversal e estruturante nas escolas. Chegaremos no dia em que não precisaremos de artifícios para que sejam preservadas as espécies do local”, afirmou o educador ambiental e chefe da reserva.


As práticas criminosas são comuns dentro e no entorno da reserva, o que gera preocupação por parte de entidades ambientais, como a Ong Onda Verde. “Nós temos que aprender a construir políticas de estado, na área de educação ambiental, por meio da participação da sociedade, das ongs, das escolas, e das demais instituições”, disse o diretor-presidente Hélio Vanderlei Filho.


A FMP/Fase possui cadeira no Conselho do Parque Natural Municipal de Petrópolis e participa do Mosaico das Unidades de Conservação da Mata Atlântica Central Fluminense. Também estiveram presentes ao encontro, representantes das Secretarias Municipais de Educação e de Meio Ambiente, e da Ong Pet Planta.