sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Pesquisa da FMP/Fase tem apoio da Faperj


O Centro de Medicina Regenerativa da Faculdade de Medicina de Petrópolis (CRM-FMP) acaba de receber mais um estímulo ao desenvolvimento de pesquisas com o uso de células-tronco. O projeto sobre comparação de perfil celular e comportamento em laboratório, coordenado pela professora Esther Rieko Takamori, foi um dos contemplados na edição 2015 da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), na modalidade de Auxílio à Pesquisa. As células-tronco têm capacidade de autorreplicação, gerando cópias idênticas que podem auxiliar nos tratamentos.

“A medicina regenerativa está na fronteira da ciência médica com potencial de restaurar a função de um grande número de tecidos comprometidos por malformações, doenças degenerativas ou trauma. Os avanços tecnológicos estão criando processos e produtos que têm o potencial de curar doenças e restaurar funções”, diz o professor João Miranda, coordenador de Pesquisa e Pós-graduação da FMP/Fase.

Ele explica que o estudo conduzido pela professora Esther representa a primeira etapa da linha de pesquisa, na qual se busca a compreensão das propriedades e comportamentos das células-tronco em laboratório visando, futuramente, a aplicação delas em seres humanos.

Esta é a terceira vez que a Faperj concede recursos financeiros para o trabalho da FMP/Fase no desenvolvimento de pesquisas científicas, segundo João Miranda. Além de apostar nas obras do Centro de Medicina Regenerativa (CMR-FMP), a Fundação apoiou estudo clínico para o tratamento de lesões degenerativas da articulação temporomandibular, que prevê a utilização de células do próprio indivíduo. A pesquisa é desenvolvida pelo professor Ricardo Tesch e o biólogo Radovan Borojevic, também responsável pelo projeto do CMR-FMP.

“Apesar de jovem, o trabalho do grupo de pesquisadores do Centro de Medicina Regenerativa tem despertado o interesse de órgãos de fomento à pesquisa nacionais e internacionais, devido à excelência dos nossos estudos”, acrescenta João Miranda.