Uma ponte de conhecimento na área da saúde entre
Petrópolis e Pittsburgh (EUA). Assim pode ser resumida a recém-firmada parceria
da FMP/Fase com a Universidade de Pittsburgh para a execução de projetos de
Pesquisas Básicas e Clínicas Orientados para a Elucidação das Bases Genéticas
Relacionadas ao Risco de Desenvolvimento de Desordens Temporomadibulares (DTM).
O objetivo desta parceria foi estabelecer a colaboração técnico-científica entre
as duas instituições para investigar a origem das alterações dolorosas e/ou
incapacitantes envolvendo os músculos mastigatórios e as articulações
temporomandibulares (ATM).
A colaboração envolve o Programa de Pós-graduação
em DTM e Dor Orofacial da FMP/Fase, incluindo as atividades de pesquisa
desenvolvidas sob a gestão do Centro de Medicina Regenerativa da FMP/Fase e o
Centro de Genética Craniofacial e Dental do Departamento de Biologia Oral da
Faculdade de Medicina Dental da Universidade de Pittsburgh, no estado da
Pensilvânia. Segundo estudos, entre 5% e 12% da população mundial sofrem ou já
sofreram em algum momento de problemas relacionados às DTMs.
“A contribuição da carga genética na predisposição
à dor crônica generalizada tem sido objeto de muitos debates. Aprofundar esses
estudos é um dos objetivos da parceria com a universidade norte-americana. Com
ela, economizaremos nas despesas laboratoriais e encurtaremos o tempo para os testes
genéticos”, explica o professor Ricardo Tesch, que está na equipe que
trabalhará no projeto e é coordenador da pós-graduação em DTM e Dor Orofacial
da FMP/Fase.
Leticia Ladeira Bonato, Priscila Ladeira Casado,
Alexandre Rezende Vieira, André Figueiredo, José Mauro Granjeiro e Mariana
Acquarone são os outros pesquisadores brasileiros envolvidos no projeto. O
estudo será divulgado em quatro artigos científicos assinados por estes
pesquisadores. “Esta visibilidade para a nossa pesquisa é outro ponto importante
do intercâmbio, pois facilita a aquisição de novos recursos provenientes de
editais de fomento à pesquisa para dar continuidade a esses trabalhos”, destaca
Ricardo Tesch.