terça-feira, 18 de junho de 2019

Curso de extensão da Fase ensina a compreender e modificar a realidade através da meditação


Os afazeres do dia a dia nos dão a sensação de que o tempo mudou, está mais corrido. As 24 horas de um dia já não são suficientes para conseguir dar conta de tantas tarefas. É certo que ao conversar com muitas pessoas, a queixa sobre querer ter mais tempo livre será, em algum momento, evidenciada. Por isso, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase) está com inscrições abertas para o curso de extensão em Meditação, desenvolvimento da consciência e criação de realidade, que pretende promover novas formas de perceber, compreender e modificar a realidade, incentivando uma cultura de paz e de ação cooperativa para superar o estado atual da humanidade, através de novas reflexões sobre consciência em um mundo em transição.

“O atual estado de estresse da sociedade, aliado aos desafios socioambientais que a civilização vive, exige um novo posicionamento do ser humano frente à vida, ampliação de sua visão individual para uma visão coletiva e de cultura de paz, para poder desenvolver estratégias criativas para mudar a realidade. Esse curso se propõe a refletir sobre a consciência e seus diferentes campos de energia, suas influências no dia a dia, diferentes técnicas de meditação para aumentar a consciência no momento presente, desenvolvimento de lucidez e sabedoria e técnicas para modificar a realidade individual e coletiva”, explica Paulo Klingelhoefer de Sá, coordenador do curso de Medicina da FMP/Fase e responsável pelo curso de extensão em meditação.

A terceira turma do curso de extensão em Meditação, Desenvolvimento da Consciência e Criação de Realidade – Módulo Básico, terá início no dia 05 de agosto, sempre às segundas-feiras, das 18h30 às 20h30, até o dia 30 de setembro de 2019. As inscrições, que devem ser realizadas até o dia 01/08, e a programação completa do curso estão disponíveis no site: www.fmpfase.edu.br.

Alergias e intolerâncias alimentares: novos desafios para a Nutrição


Em nosso meio é muito comum que os termos “alergia” e “intolerância” sejam confundidos ou utilizados como sinônimos, mas do ponto de vista fisiopatológico são duas condições bem distintas. Apesar de, em algumas situações, os sintomas serem muito similares.

Alergia alimentar é um termo utilizado para descrever reações adversas aos alimentos, dependentes de mecanismos imunológicos. Neste caso, há o envolvimento de uma resposta do sistema imune, como uma reação ao componente alergênico, sendo no caso da alergia alimentar, desencadeada por antígenos alimentares. Já na intolerância alimentar, o indivíduo apresenta uma produção reduzida de enzimas, que deveriam participar do metabolismo de determinados nutrientes.

A alergia alimentar é causada por uma reação contra as proteínas de um alimento, enquanto as intolerâncias alimentares podem ser causadas por qualquer constituinte alimentar, caracterizando-se como um processo metabólico ineficiente.

Um bom exemplo seria a intolerância à lactose e alergia à proteína do leite de vaca. No primeiro caso, o principal fator seria a deficiência da enzima lactase, que é responsável pela quebra de lactose, o açúcar do leite. Muitas vezes, o indivíduo intolerante apresenta certa capacidade de tolerar o alimento, pois ainda que baixa, mantém pouca produção enzimática. Já no processo alérgico, mesmo pequenas porções do alimento alergênico ou até mesmo traços do mesmo, podem desencadear reações graves de hipersensibilidade.

Na prática, as manifestações das alergias e intolerâncias alimentares podem ser muito similares. Trata-se de uma série de sintomas que podem envolver reações imediatas ou tardias, sendo mais comuns as gastrointestinais (estômago e intestino), cutâneas (pele) e respiratórias (asma e bronquite). Mais raramente, no entanto, as alergias podem ser mais graves, podendo acontecer reações anafiláticas que surgem em resposta a uma dose mínima do alérgeno.

Mas, qual o papel do nutricionista nessas situações? Em casos de intolerância é fundamental que o nutricionista procure rastrear o quanto o paciente consegue consumir determinado alimento, inserindo-o da melhor forma no plano alimentar. Já em casos de alergia, muitas vezes, o tratamento inicialmente leva à exclusão do possível alimento alergênico e o profissional irá realizar uma prescrição buscando a inserção de outros alimentos, evitando possíveis quadros de carências nutricionais.

Assim, tanto para as alergias quanto para as intolerâncias alimentares, é fundamental o acompanhamento do nutricionista visando à prescrição de um planejamento alimentar individualizado, com orientações gerais, além de instituir a prática da leitura e a interpretação dos rótulos dos alimentos e o fornecimento de receitas, objetivando a adequação do estado nutricional do indivíduo.



Jamile Nogueira, coordenadora do curso de Nutrição da FMP/Fase.
Nathália Almeida, professora do curso de Nutrição da FMP/Fase.