segunda-feira, 29 de junho de 2015

FMP/Fase reúne funcionários para treinamento sobre acessibilidade



A FMP/Fase promoveu, na última quarta-feira (24), um treinamento com os funcionários da faculdade para orientações sobre acessibilidade de pessoas com deficiência ao campus. Foram explicadas as instalações que a faculdade oferece e a maneira correta de se comportar diante de uma situação que envolva um deficiente. Alguns funcionários puderam vivenciar, mesmo que por alguns minutos, as dificuldades enfrentadas por pessoas com cegueira, surdez e deficiência física.
“Despertou muito a minha sensibilidade em relação a esse problema que acontece na vida das pessoas e, às vezes, a gente passa tão insensível a isso. É uma dificuldade muito grande em pequenas coisas. No meu caso, eu tive que usar só um braço, então dificulta muito, requer muito mais tempo e nem sempre você vai encontrar pessoas com paciência para te esperar. A gente tem que pensar que ninguém está livre disso”, comentou Silvia Monerat, recepcionista.
A auxiliar de serviços gerais, Elisângela de Oliveira Souza, teve que aprender a lidar com a deficiência desde cedo, pois o irmão ficou surdo ao contrair meningite aos 11 anos de idade. “É importante a gente saber como agir e saber também que eles não gostam de ser tratados com indiferença. Hoje em dia a gente lida com ele com a maior normalidade possível, mas assim que ele ficou surdo dos dois ouvidos foi uma dificuldade tamanha, porque ele falava as coisas e a gente perguntava se ele estava brincando”, revelou Elisângela.
Segundo dados de 2010, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 23,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. Desses, 57,2% são deficientes visuais, 22,1% têm deficiência física, 15,4% auditiva e 5,3% são deficientes mentais.
Consciente dessa realidade, a FMP/Fase investiu na eliminação de barreiras arquitetônicas, criou o Programa de Assessoria Psicopedagógica, disponibiliza recursos para auxiliar na realização do vestibular pelo candidato com deficiência, adequou seus critérios de avaliação do desempenho do estudante, incluindo estratégias que consideram as especificidades de cada aluno, e capacita continuamente seus funcionários na linguagem de sinais e no atendimento especializado aos alunos com necessidades especiais.  
“A disseminação desses conhecimentos é fundamental para que todos possam auxiliar quando aparecer um problema pela frente. Esse trabalho é fruto da preocupação em atender cada vez mais e da melhor forma possível as pessoas diferentes, as pessoas que têm deficiência visual, auditiva, intelectual ou mental e oferecer para elas as mesmas condições de uma pessoa comum”, explicou a professora Ana Helena Goldenstein, psicopedagoga da instituição.
A faculdade disponibiliza, inclusive, vagas reservadas no estacionamento, telefone público e bebedouro com altura adequada para pessoas em cadeira de rodas, rampas com corrimãos, elevador com sinalização em Braile, banheiros de uso exclusivo, cadeiras para obesos e cadeiras para canhotos em salas de aula e computadores específicos para deficientes visuais. A FMP/Fase também mantém uma cartilha atualizada com orientações sobre acessibilidade no campus, disponível para consulta nos balcões de atendimento e no site da faculdade.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Projeto da FMP/Fase tem como foco a humanização do ensino da Medicina



A equipe da Unidade de Saúde da Família, do bairro Estrada da Saudade, visitou a FMP/Fase esta semana, junto com alguns pacientes atendidos pelo posto, para conhecerem as instalações do campus da faculdade. A visita faz parte do projeto “Aprendendo com Helena”, que tem como objetivo humanizar a relação entre pacientes e alunos, como forma de agradecimento por poderem frequentar suas casas e assim complementarem melhor seus estudos.
“Os alunos estão fazendo o reverso, apresentando a faculdade, ou seja, a casa deles para os pacientes. Tudo isso no sentido de o aluno entender que o mais importante é manter uma relação sempre com o paciente, uma relação em que a comunicação exista, que eles tenham uma escuta ativa desse paciente, que eles compreendam as necessidades que esses pacientes têm”, disse Adriana Papinutto, professora da FMP/Fase.
O projeto, idealizado pela agente comunitária de saúde Suely Meira, que atua na Unidade de Saúde da Família, junto com a equipe Estrada da Saudade I, leva o nome “Aprendendo com Helena” em homenagem póstuma a Helena Fernandes, que foi acompanhada de forma contínua em consultas e visitas domiciliares, o que proporcionou aos alunos e à equipe envolvida dados importantes sobre sua história de vida, sua família e a evolução de sua condição clínica.
“A dona Helena sempre recebeu as pessoas muito bem na casa dela e eu queria uma forma de agradecer.  Então, surgiu a ideia de fazer um agradecimento às pessoas da comunidade, às pessoas que recebem os alunos, porque quando eles recebem os alunos em casa, eles nunca sabem exatamente se eles são alunos, médicos ou se trabalham em algum hospital. Dessa forma, conhecendo a faculdade, eles passam a saber exatamente de onde eles são e é muito importante essa ligação”, explicou Suely.
Para a estudante Rafaela Lima, que está cursando o 1º ano de Medicina da FMP/Fase, é importante ter contato com o paciente desde o início do curso, para que percebam o lado humano da profissão. “Eu acho muito importante ter esse contato com o paciente desde cedo, porque a gente aprende não só a estudar aquela matéria, aquele conhecimento técnico, mas também a lidar com o paciente, com uma formação muito mais humana”, disse.
Os pacientes que visitaram o campus aprovaram o projeto de integração entre as famílias e os alunos. “Achei muito bonito aqui. A faculdade é uma coisa muito importante na cidade e para todos os alunos que estão estudando”, comentou Maurílio Pereira, um dos convidados a conhecer a faculdade.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

CEC SBOT-RJ Realiza Curso Avançado sobre Artroplastia Total do Joelho



Com o intuito de promover a atualização profissional de ortopedistas em todo o Estado, a Comissão de Educação Continuada (CEC) da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia do Rio de Janeiro (SBOT-RJ) realizará o Curso Avançado Teórico-Prático de Artroplastia Total do Joelho no dia 11 de julho, das 9h às 17h30, na Faculdade de Medicina de Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
Coordenado pelos Drs. Hugo Cobra, Rogério Góes e Rodrigo Kaz, o encontro científico tem o objetivo de aumentar os conhecimentos teóricos relacionados à substituição total do joelho, desde os aspectos básicos até os relacionados à ciência avançada.

“A intenção é fazer com que o especialista também assimile e incorpore às suas práticas diárias técnicas importantes para o bom resultado da artroplastia do joelho. É destinado a ortopedistas e traumatologistas pós-conclusão da residência médica que estejam interessados ou já estejam militando na área”, explica Dr. Marcos Giordano, presidente da CEC SBOT-RJ.

Com início às 9h, a programação durante a manhã será dedicada à teoria com mesas-redondas modernas. Uma delas, sobre “Prótese de revisão – como eu faço?”, será moderada pelo Dr. Hugo Cobra e contará com a participação do presidente da SBOT, Dr. Marco Antonio Percope.

Na parte da tarde, o Avançado terá a parte prática em laboratório anatômico, discussões de casos clínicos e 
workshops. Dentre os temas que serão abordados: “Acesso para ATJ”, “Artrose unicompartimental”, “Infecção pós-ATJ” e “Deformidade grave”. A “Revisão de Artroplastia” será feita pelos Drs. João Maurício Barretto, José Paulo Gabbi e Rodrigo Kaz.

A Faculdade de Medicina de Petrópolis e as empresas Alleanza Rio, Novum, M4, Tellus Rio e Word Medical apoiam a iniciativa. A inscrição, no valor de 
R$ 500, pode ser feita por meio do contato: 21 2543-3844.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

FMP/Fase e LNCC firmam parceria para desenvolvimento de pesquisas científicas




A Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase) e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) realizaram o primeiro encontro de trabalho, esta semana, para discutir a viabilização de pesquisas científicas, fruto de uma parceria entre as duas instituições. A expansão do Centro de Pesquisa da FMP/Fase e a aquisição de um supercomputador pelo LNCC foram fatores determinantes para essa aproximação.
Segundo o coordenador de Pesquisa e Pós-Graduação da FMP/Fase, a faculdade tem como foco o fomento a pesquisas que atendam às necessidades da comunidade petropolitana e à sociedade de forma geral. “Nós temos grupos que estão trabalhando efetivamente com os problemas mais atuais das ciências da saúde, o que gerou necessidades, como agregar ao nosso dia a dia instrumentos de análise mais poderosos. O LNCC é uma instituição que tem profissionais especializados em tratar grandes volumes de informações e ferramentas tecnológicas e teóricas que fazem as nossas reflexões avançarem muito”, disse João Miranda.
“Esse contato aqui com a Fase mostrou uma série de oportunidades que vão ser benéficas para os dois lados. O LNCC tem um conhecimento muito profundo das técnicas de modelagem computacional, mas de uma forma geral, e é importante identificar alvos para a aplicação desse conhecimento”, revelou Pedro Leite Dias, diretor do LNCC.
Algumas linhas de pesquisa já começarão a ser trabalhadas por profissionais da FMP/Fase e do LNCC, como a pesquisa de Imunologia voltada para lúpus e diabetes, em conjunto com o grupo de modelagem molecular; o estudo de Medicina Regenerativa em parceria com profissionais de imagem, de sequenciamento e de construção de proteínas; e o projeto de realidade virtual, denominado Gameficação, que vai trabalhar com a equipe de imagens tridimensionais.
Outra pesquisa que poderá ser contemplada por essa parceria estuda o uso de agrotóxicos em Petrópolis. A FMP/Fase também mantém vínculo com outras instituições, como o Inmetro, a PUC-Paraná e a Fiocruz, esta última voltada para a pesquisa sobre Funcionalidade e Saúde do Trabalhador.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

FMP/Fase realiza atividades sobre saúde do idoso



Os hábitos e estilos de vida da sociedade vêm sofrendo mudanças significativas ao longo dos anos. Na última década, a expectativa de vida da população brasileira aumentou de 71 para 75 anos. Atenta a essa realidade, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase) criou um projeto voltado para a promoção da saúde do idoso, com o objetivo de formar profissionais capacitados para atenderem a esses novos desafios.
Segundo estimativas do IBGE, a população acima de 60 anos vai ultrapassar, nos próximos 20 anos, os atuais 22,9 milhões (11,34%) para 88,6 milhões (39,2%), no país. “O Brasil está envelhecendo rápido. Somente em Petrópolis, essa população corresponde a 14,1%, acima da média do Estado, que registra hoje 12,1%. Quando nossos alunos se formarem, essa realidade será ainda maior, porque as pessoas estão vivendo mais e tendo menos filhos”, explicou Claudia Respeita, professora do curso de Enfermagem da FMP/Fase, responsável pelo projeto, criado em 2013.
Participaram das atividades, idosos a partir dos 60 anos de idade, atendidos nas unidades de saúde da família geridas pela FMP/Fase e pela Secretaria Municipal de Saúde. Os próprios alunos do curso de Enfermagem da FMP/Fase orientaram o grupo sobre atividades físicas, prevenção de acidentes e direito dos idosos. “A atividade nos ajuda a entrar melhor no mundo deles, saber como eles são. A faculdade abre essa porta para nos preparar quando ingressarmos no mercado de trabalho, pois na prática nós não podemos errar”, comentou Roseli Santos Martins, aluna do 3º período.
Os idosos também participaram de oficinas de dança e memorização. “Antigamente, nós tínhamos uma alimentação mais saudável. Agora, os jovens consomem muito agrotóxico, o que é um problema. Cuidar da saúde, hoje, gera um idoso saudável amanhã”, afirmou Jaime José Vaz, de 89 anos. “Esse tipo de evento é muito importante para nós, idosos, assim não ficamos parados”, disse Neusa Carvalho, de 84 anos.
A ideia é que essas atividades sejam aplicadas a cada semestre, contemplando, assim, outros idosos interessados em participar das oficinas e dos debates oferecidos pelo projeto.

FMP/Fase receberá lançamento do livro "Cartas de Esperança"


Os desmandos e atentados aos direitos humanos nos calabouços da Ditadura Militar são os assuntos de destaque nas cartas escritas por Frei Betto, quando esteve preso no DOI-CODI de SP, entre 1969-1970. Estas cartas, que foram enviadas aos amigos Alceu Amoroso Lima e Leonardo Boff, trazem um relato inédito e minucioso da vida dos presos políticos e religiosos nos porões do Regime, bem como uma espécie de “tipologia” de tortura específica a estes presos.
O lançamento do livro “Cartas de Esperança” será realizado pela editora Vozes, no dia 17 de junho, às 19h, na Sala Arthur de Sá Earp Neto, no campus da FMP/Fase. O evento vai contar com a presença de Leonardo Boff, que vai conversar com o público acompanhado pelo autor do livro, Leandro Garcia. Na ocasião, o coral do CDDH, Nheengarecoporanga, também fará uma apresentação. A entrada é gratuita.
A preparação desse livro foi feita no ano passado. A motivação se deu por conta dos 50 anos do Golpe de 64. É uma obra direcionada especialmente aos interessados na História do Brasil e na História da Igreja Católica no Brasil, e suas relações com o Regime Militar. Inicialmente, a Igreja apoiou o Regime, mas depois tornou- se a sua principal opositora”, destaca o autor do livro, Leandro Garcia.
Segundo o autor, este fragmento, de uma carta de Frei Betto a Alceu Amoroso Lima, ilustra o conteúdo geral do Livro: Só para ilustrar a situação em que vivemos: há pouco mais de uma semana frei Tito de Alencar Lima foi levado para novos interrogatórios na “Operação Bandeirantes” (Polícia do Exército).  Ontem soubemos que ele foi novamente torturado no “pau de arara” com choques elétricos e que havia “tentado o suicídio” cortando os pulsos.  Levado ao Hospital Militar recebeu transfusões de sangue e já está fora de perigo, levaram-no de volta à prisão do Exército. [...] Não deixaram que frei Tito recebesse qualquer visita enquanto não desaparecerem as marcas da tortura.  É o costume.  Nós que conhecemos bem a ele e à Polícia do Exército, sabemos que frei Tito jamais seria capaz de um gesto desesperado.  É jovem, tem grande força física e moral.  Certamente tentaram “suicidá-lo”, como já ocorreu a outros e então bateram nele até arrancar sangue. Este é um caso entre centenas.  É o retrato do regime em que vivemos.  Nem senhores de idade escapam à tortura.

FMP/Fase lança Curso Superior de Tecnologia em Radiologia




A Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase) passa a oferecer mais um curso na área da saúde. É o Curso Superior de Tecnologia em Radiologia, recomendado pelo MEC com nota 4, em uma escala que vai de 1 a 5. A nova graduação tem ênfase em Diagnóstico por Imagem, nas áreas médica e odontológica, atuando de forma integrada com as disciplinas dos cursos de Enfermagem e Medicina, oferecidos pela faculdade.
O curso tem duração de três anos, com aulas diurnas e 100% presenciais, com carga horária de 2.920 horas. Gratuitas, as inscrições começam a partir do dia 15 de junho, no site www.fmpfase.edu.br. O vestibular será aplicado no dia 12 de julho.
O profissional formado pela FMP/Fase estará qualificado para atuar em serviços de Raios X Convencional e Digital, Mamografia, Raio X Odontológico, Hemodinâmica, Tomografia Computadorizada, Densitometria Óssea, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear, Radioterapia, Processamento de Imagens e Radiologia Intervencionista Vascular.
Segundo a coordenação do novo curso, entre os diferenciais da graduação estão os estágios oferecidos pela FMP/Fase e supervisionados pelos professores, com experiências práticas em unidades de saúde de Petrópolis, como o CTO (Centro de Terapia Oncológica), o HAC (Hospital de Ensino Alcides Carneiro) e a Clínica RM Multi-Imagem. Também serão utilizados Laboratórios de Simulação com equipamentos de última geração. Coordenadas por médicos radiologistas, as aulas serão multidisciplinares, integradas às dos demais cursos da área de saúde da faculdade. Hoje, a profissão também tem remuneração diferenciada nos concursos públicos.
A FMP/Fase é a melhor Instituição de Ensino Superior de Petrópolis e uma das melhores do Estado do Rio, segundo avaliação do MEC. O objetivo da instituição é formar profissionais de ensino superior capazes de compreender, analisar e transformar o contexto em que atuam, voltados para as necessidades sociais e para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, com uma postura humanizada, ética e cidadã.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Novas vacinas em vista

O médico Paulo Cesar Guimarães, diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis, retornou esta semana do European Society for Paediatric Infectious Diseases (ESPID – 2015) com ótimas notícias. O encontro, realizado em Leipzig, na Alemanha, reuniu infectologistas pediatras do mundo inteiro, que discutiram o desenvolvimento e aperfeiçoamento de vacinas contra a dengue e contra a gripe. Essa foi a sétima vez que o pediatra representou a Sociedade Brasileira de Pediatria em congressos no exterior.

Paulo Cesar Guimarães no ESPID 2015