Os interessados nas áreas de Nutrição, Administração, Enfermagem,
Licenciatura em Enfermagem, Radiologia, Recursos Humanos, Psicologia e
Odontologia devem ficar atentos, pois a Faculdade Arthur Sá Earp Neto (Fase) está
com as inscrições abertas para o vestibular 2018, para ingresso já no primeiro semestre.
A prova será aplicada no dia 26 de Novembro, no campus da faculdade. Também
será aceito o ingresso com a nota do Enem de 2016. Mais informações no site:
www.fmpfase.edu.br.
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Tuberculose é tema de debates na Semana Científica da FMP/Fase
A Faculdade Arthur Sá Earp Neto
(FMP/Fase) promove a sua 23ª Semana Científica até a próxima sexta-feira (27).
O evento coloca em debate importantes temas como tuberculose, obesidade, limites
do atleta, saúde mental do estudante e terapia celular. Na manhã desta
quarta-feira (25), a mesa redonda "O cenário da tuberculose e seus
desafios atuais" apresentou o levantamento da Fiocruz que alerta sobre o
aumento no número de casos da doença no Rio de Janeiro, nos últimos anos. Foram
99 casos por cem mil habitantes, na cidade, em 2016. A taxa é três vezes maior
do que a média nacional.
O debate foi conduzido pelo
pneumologista Marcus Conde, da FMP/Fase, que coordena o projeto "Respira
Petrópolis" há três anos, com um protocolo padronizado de atendimento no
SUS. O trabalho foi comentado também na palestra "Os números da TB no
mundo, no Brasil e em Petrópolis", com José Henrique Castrioto,
da FMP/Fase, enquanto "O tratamento atual da TB e seus resultados no
Brasil" foi abordado por Marcelo Fouad Rabahi, da Universidade de Goiás.
De acordo com o Ministério da Saúde,
a incidência de tuberculose é maior nos presídios. A marca era de 932
infectados por cem mil, em 2015. O número sobe nas celas do Rio: com 1.500
casos por cem mil, no período. O problema também foi pauta na mesa "Saúde
da população carcerária", coordenada por Carolina Caldas (FMP/Fase),
também nesta quarta-feira.
A programação da 23ª Semana
Científica da FMP/Fase segue até a próxima sexta-feira, com muitas mesas de
debate, atividades culturais e palestras com foco na troca de conhecimentos,
tema central do evento “Dividir para Multiplicar”. A agenda completa está disponível no
site: www.fmpfase.edu.br.
Alunos do Ensino Médio participam da 23ª Semana Científica da FMP/Fase
Com o objetivo de proporcionar atividades
relacionadas ao mundo acadêmico, os estudantes do ensino médio, de escolas
públicas e privadas do município, foram convidados para participar das
atividades propostas na programação da 23ª edição da Semana Científica da
FMP/Fase, que este ano comemora os 50 anos de fundação da Faculdade de
Medicina de Petrópolis. A Comissão Organizadora do evento destacou a criação de
circuitos sensoriais e fisiológicos, desenvolvidos especialmente para promover
a interação entre os adolescentes e os universitários.
“Essa atividade da caminhada sensitiva está sendo
uma experiência muito boa para nós, que estamos guiando os alunos. A gente
consegue observar o contraste das sensações, algo muito fantástico. Quando são
vendados, os alunos ficam aflitos, porque vão ter que confiar em pessoas que
nunca viram para conseguirem passar pelos obstáculos. Mas, ver a realização
deles ao saírem do circuito maravilhados com a recordação de algumas memórias
adormecidas, é simplesmente fantástico”, comenta Andreza Rocha, aluna do 2º período
de Psicologia da FMP/Fase.
Depois de vivenciar o circuito, os estudantes do
ensino médio deram seus testemunhos de como se sentiram estimulados durante a
atividade sensorial proposta. “Foi uma experiência muito diferente. Me lembrei
muito da casa da minha avó, da minha infância. Os cheiros das plantas, o andar
descalço na terra, pisar na água. Nossa, foi muito bom. Bateu uma saudade
danada, porque atualmente a gente não tem muito tempo para parar e pensar em
como era a nossa vida. Como estamos na correria do dia a dia, essas sensações
gostosas passam despercebidas”, conta Jennifer Oliveira, aluna do 2º ano do
Colégio Estadual D. Pedro II.
A coordenadora da 23ª edição da Semana Científica
da FMP/Fase, Regina Bortolini, explica que os circuitos foram pensados exatamente
para que as pessoas tivessem uma boa experiência ao perceberem o quanto os
outros sentidos são estimulados quando anulamos a visão.
“Quando a gente pensa em iniciação científica, não
é apenas na perspectiva da graduação, pois ela é um processo que começa desde a
educação infantil. Como instituição de ensino superior, a gente acredita que é
importante disseminar o espírito científico em todos os níveis de ensino. De
forma lúdica e gostosa, criamos essas atividades para interação entre os alunos
do ensino médio e os acadêmicos. A caminhada sensitiva, a atividade de
percepção gustativa, os jogos de percepção e memória, além do circuito
fisiológico, estimulam memórias afetivas, a dimensão mais intuitiva e permitem
uma reflexão sobre como temos deixado essas experiências de lado por conta das
tarefas cotidianas, mas que fazem extremamente bem ao nosso corpo e à nossa
saúde”, frisa Regina Bortolini.
Outra novidade dessa edição, que fez sucesso, foi o
aplicativo da Semana Científica – o Virtual Evento –, desenvolvido pelo
professor Gladistone Afonso e disponível para Android e IOS. Nele, os
participantes acessaram a programação e as informações sobre os
palestrantes, agendaram as atividades que mais lhe interessavam e também
puderam avaliá-las. Os organizadores do evento também comemoraram o recorde de
trabalhos inscritos nesta edição, foram 107, entre trabalhos científicos,
práticas educativas inovadoras e experiências exitosas no SUS. Em mais da
metade, as unidades de saúde vinculadas à rede pública do município, onde os
alunos da FMP/Fase atuam, serviram como campo de pesquisa.
“A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia nos provocou com esse tema de a matemática está em tudo. A matemática na saúde, que é o nosso principal foco, está nos trabalhos e no pensamento científico, mas também está na função social, pois dividir é multiplicar, esse é o tema da nossa Semana Científica. Dividir recursos humanos, materiais, conhecimento, enfim, é uma forma de multiplicar saúde, bem-estar e oportunidades. Por isso, a nossa temática é dividir o que temos com os outros para multiplicar seus efeitos benéficos para a sociedade”, finaliza Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, supervisora geral da FMP/Fase.
Programação da Semana de 29 de outubro a 04 de novembro de 2017
PROGRAMAS
PRODUZIDOS PELA FASE TV:
Tema: Medicina Esportiva
A Medicina Esportiva estuda a influência das atividades físicas na saúde. Também auxilia no melhor rendimento dos praticantes e trata as lesões decorrentes da realização de atividades físicas. O objetivo é reabilitar o paciente para que volte às suas funções normais o quanto antes. E quando a gente fala em Medicina Esportiva, o ortopedista e cirurgião José Luiz Runco é uma referência. Ele foi médico do Flamengo durante 34 anos. E foi chefe da equipe médica da Seleção Brasileira de Futebol, onde atuou por 16 anos.
Em Questão: Domingo, 21h
Segunda, 15h
Terça, 20h
Quarta, 18h
Quinta, 12h
Sexta, 9h e 21h
Sábado, 12h e 18h
Programa ARTE
& CULTURA
Tema: Sarah Abdala:
No Ritmo dos SentimentosA cantora e compositora Sarah Abdala tem sua sonoridade calcada na MPB e no rock alternativo. Goiana, radicada no Rio de Janeiro, ela já participou de festivais de música como Vaca Amarela e Kizombeat, na Argentina. A virada na carreira aconteceu ao lado do Theremin, projeto que a levou à vitória do reality show musical Geléia do Rock, do canal Multishow/Globosat, em 2011.
Arte & Cultura – Domingo, 12h e 18h
Segunda, 18h
Terça, 9h e 21h
Quarta, 15h
Quinta, 20h
Sexta, 18h
Sábado, 9h e 21h
Tema: Pró Qualidade de Vida – Odontologia – Bruxismo e Ansiedade
Para promover a saúde de alunos e funcionários da FMP/Fase, o Núcleo Pedagógico da instituição criou o Projeto “ Pró Qualidade de Vida”. As atividades serão realizadas uma vez por mês, sempre com a participação de alunos de um dos cursos da faculdade. Quem deu o ponta pé inicial no projeto, foram os estudantes de Odontologia, com o tema “Bruxismo e Ansiedade”.
Minuto Fase: Nos intervalos, ao longo da programação.
Tema: Futebol
O futebol como instrumento de mudanças sociais. O programa traz três iniciativas que estão ajudando a melhorar a vida de centenas de crianças e adultos, através do esporte: Nas Ilhas Maldivas, ao sul do continente asiático, o Ao Redor apresenta a primeira equipe feminina de futebol do arquipélago – jovens que entram em campo prontas para vencer os preconceitos de gênero. A brincadeira com a bola também tem ajudado crianças que vivem num campo de refugiados da Síria a vencer os traumas da guerra O episódio mostra ainda um exemplo de solidariedade: craques internacionais participam de um jogo contra a pobreza, na Suíça.
Ao Redor: Terça, 14h30
Sexta, 10h
Domingo, 13h
Programa COMO
VAI VOCÊ?
Tema: Egressos de Medicina – Turma 1991 – Augustus Mattos
Neste episódio, o médico Augustus Mattos,
atualmente professor da Faculdade de Medicina da USP/Ribeirão Preto, fala sobre
como o aprendizado e as vivências durante o curso na FMP o levaram a escolher a
área acadêmica. Tema: Egressos de Medicina – Turma 1991 – Augustus Mattos
“Como vai você?”: Nos intervalos, ao longo da programação.
FAIXA INTERATIVA
DOMINGO: Em Questão -
Endometriose e Infertilidade
SEGUNDA: Em Questão -
Oncoimagem
QUARTA: Em Questão -
Depressão
QUINTA: Em Questão -
Intercâmbio Estudantil
SEXTA: Em Questão -
População em Situação de Rua
Faixa Interativa: Diariamente em
quatro horários: 5h, 11h, 17h e 23h
PROGRAMAS
PRODUZIDOS POR PARCEIROS DA FASE TV:
Programa TOME
CIÊNCIA
Tema: Um mundo de computador: o que fazem com
nossos dadosQuem usa Facebook já deve ter notado: basta procurar um produto na internet que logo surge um anúncio do produto ou da loja em nossa página. A impressão é que estamos sendo vigiados o tempo todo. O que não deixa de ser verdade. Nossos dados no mundo de hoje, onde tudo se faz por computador ou celular, já viraram base para estratégias de negócios. Quando houve a denúncia da espionagem do governo americano sobre o Brasil, aumentou a consciência das pessoas sobre o uso de nossos dados por outros. Para conhecer mais o que se faz com as informações nesse mundo controlado por computadores, foram convidados especialistas que lidam com isso.
Tome Ciência: Quarta, 21h
Domingo, 15h
A menarca é a primeira menstruação, marca o limite entre a infância e a vida adulta e costuma ocorrer na adolescência. Já a menopausa é a fase em cessam os períodos menstruais. Algumas vezes essas fases podem vir precocemente. Para entender um pouco mais sobre menarca e menopausa precoces, a apresentadora Yasmine Saboya conversa com o ginecologista da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro (SGORJ), Ricardo Bruno.
Ligado em Saúde: Terça, 8h
Quarta, 14h
Domingo, 19h30
Tema: A Tradução Literária
O apresentador Renato Farias conversa com o poeta, escritor, professor e tradutor, Paulo Henriques Britto sobre seu livro "A Tradução Literária"..
Ciência & Letras: Domingo, 14h
Segunda, 13h
Quinta, 19h30
Programa CANAL
SAÚDE NA ESTRADA
Tema: São Luís de Montes Belos e Goiânia
(Goiás)Esta edição do Canal Saúde na Estrada fala sobre as cidades de São Luís de Montes Belos e Goiânia (Goiás). O programa conhece o Centro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde, também conhecido como Conecta SUS, uma inovação na gestão de saúde de Goiás.
Canal Saúde na Estrada: Segunda,
19h
Sábado, 14h30
Sábado, 14h30
Programa EM
FAMÍLIA
Tema: Mais
MédicosO Programa Mais Médicos foi criado em 2013 pelo Governo Federal com o apoio dos estados e municípios e tendo como objetivo de melhorar o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A apresentadora Yasmine Saboya conversa sobre o Mais Médicos com o médico Maikel Peña e com a médica de família, Tamara Castro Monte.
Em Família: Quarta, 16h
Domingo, 22h
Tema: Apropriação Cultural
O assunto deu o que falar este ano. Apropriação cultural, o uso ou a adoção de elementos específicos de uma cultura por membros de um outro grupo cultural. Em alguns casos, essa apropriação pode ter um valor negativo. Mas como isso ocorre? O que pensam as pessoas que discutem o assunto? Este é o tema do Unidiversidade.
Unidiversidade: Quinta, 16h
Domingo, 14h30
Tema: Banco de Leite
Você sabe como funciona o Banco de leite? Você conhece? Quer mais informações? Você sabia que o banco também faz um serviço de auxílio à amamentação? Essas e outras informações, você encontra no Histórias de Mãe.
Histórias de Mãe: Quarta, 20h30
Domingo, 13h30
Programa FASE.DOC–
ONU
Existem aproximadamente 3,3 milhões de refugiados e pessoas internamente deslocadas no Iraque. Muitas delas sofreram com a violência e têm pouco acesso a segurança e a serviços básicos. Mulheres e meninas deslocadas são frequentemente marginalizadas. A ONU Mulheres, com o apoio do governo do Japão, está trabalhando com parceiros para empoderar mulheres e meninas deslocadas por meio da educação, orientação e oportunidades de emprego.
Tema: ONU apoia desminagem e descarte de bombas na Somália
Anos
de conflito armado na Somália resultaram em um grande número de resíduos
explosivos de guerra, minas terrestres e dispositivos explosivos improvisados.
O Serviço de Ação de Minas das Nações Unidas (UNMAS) está ajudando, com o
financiamento do governo do Japão, o povo somali a reduzir as ameaças que essas
explosões representam.
Tema: México um mês após os terremotos
Há
um mês, no dia 19 de setembro de 2017, um terremoto de de magnitude 7.1 sacudiu
o centro do México, 12 dias depois após outro movimento telúrico ter atingido o
sudeste do país, especialmente as regiões de Oaxaca e Chiapas – e exatos 32
anos depois do terrível terremoto de 1985. Os terremotos recentes deixaram um
saldo de pelo menos 400 pessoas mortas, danos a mais de 150 mil habitações, 12
escolas e 1,5 mil monumentos históricos. Os tremores foram seguidos de um
imenso impulso de solidariedade – por parte da população, da comunidade
internacional e das Nações Unidas.
Tema: Os pandas embaixadores em ação pelos objetivos globais da
ONU
Para
ampliar o conhecimento sobre o papel dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável – os ODS – e da Agenda 2030 da ONU, o Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD) designou dois filhotes de panda como os primeiros
embaixadores animais para os ODS.
Tema: Malala defende liberdade para mulheres
Aos
20 anos, Malala Yousafzai está para ter seu sonho realizado. Em breve, a
ativista dará início aos estudos em Oxford. A entrada no ensino superior é mais
uma vitória na história da paquistanesa, vítima de um atentado orquestrado por
terroristas que não concordavam que ela e outras meninas frequentassem a
escola. Em 2012, Malala levou um tiro na cabeça. Escolhida como alvo por conta
de seu ativismo pelo direito das mulheres, a jovem conseguiu sobreviver, após
receber tratamento no Reino Unido. Sua história correu o mundo. Dois anos após
o ataque, ela recebia o Prêmio Nobel da Paz tornando-se a ganhadora mais jovem
da distinção. Em 2017, o secretário-geral da ONU, António Guterres, nomeou a
ativista mensageira da paz das Nações Unidas.
Programa SALA DE
CONVIDADOS
Tema: Revisão
da Política de Saúde MentalEsta edição Sala de Convidados discute a revisão de Política Nacional de Saúde Mental que está sendo proposta pelo Ministério da Saúde. O programa explica as questões em debate e como elas podem impactar a assistência e a gestão da saúde. Os convidados são a coordenadora do Serviço de Residências Terapêuticas de Duque de Caxias (RJ), Denise dos Santos Casagrande; o superintendente de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS – RJ), Hugo Fagundes; e a psiquiatra, Phd em Saúde Pública e Pesquisadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Ana Paula Guljor.
Sala de Convidados: Segunda, 21h
Sábado, 15h
Tema: Febre Amarela
O surto de febre amarela silvestre enfrentado pelo Brasil, que já é o maior da História, colocou especialistas e a população em estado de alerta. Mas a quantidade de notícias desencontradas, manchetes sensacionalistas e a disseminação de boatos e desinformação também levaram as pessoas a ficarem com medos desnecessários e a fazer filas em postos de saúde para receber a vacina, muitas vezes, sem que houvesse urgência. O programa vai se aprofundar no tema febre amarela com o vice-diretor de Pesquisa da Fiocruz Minas Gerais, Carlos Eduardo Calzavara e com o secretário de Saúde de Minas, estado mais atingido pelo atual surto da doença, Rodrigo Said.
Bate-papo na Saúde: Quinta, 8h30
Sábado, 19h
Programa: CURTA
AGROECOLOGIA
Tema: Taco
de Terra (ANA)No Zona da Mata Sul de Pernambuco, agricultores familiares estão propondo alternativas ao destrutivo cultivo de cana de açúcar e já fornecem alimentos saudáveis para as populações da região.
Curta Agroecologia: Segunda, 16h
Sábado, 22h
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
FMP/Fase adere à Universidade Aberta da 3ª Idade
Segundo dados do censo de 2010, os idosos já
representam cerca de 9% da população de Petrópolis, ou seja, aproximadamente
29.000 habitantes possuem 65 anos ou mais. Neste contexto, a Faculdade Arthur
Sá Earp Neto aderiu à “Universidade Aberta da Terceira Idade”, modelo de
programa que vem sendo adotado por instituições de ensino superior com o
objetivo de promover maior qualidade de vida para esse público. O anúncio foi
feito durante o segundo dia de atividades da 23ª Semana Científica da FMP/Fase.
De
acordo com o coordenador de Projetos e Extensão, a ideia de trabalhar com o
público mais velho vem sendo amadurecida desde 2014, a partir da proposta de
uma aluna do curso de Medicina, que hoje integra a Liga de Geriatria e
Gerontologia da faculdade. “Nós somos uma instituição formadora,
então por que não estender essa função social de formação para o idoso? É um
público que tem muito a dialogar, a trocar com a gente, no campo da
experiência, do conhecimento e que a gente acredita que vai agregar muito para
os nossos alunos e vai contribuir para um amadurecimento ainda maior da nossa
instituição”, destaca Ricardo Tammela.
A iniciativa ganhou corpo e
força, com a participação de professores dos cursos de Administração e RH da
FMP/Fase, também interessados em desenvolver projetos voltados para um público
mais velho. “A gente acredita que o idoso precisa tomar conta de si e para isso
ele deve ter autonomia sobre o seu corpo e a sua mente. O pretendemos é
compartilhar com ele conhecimento, experiências acadêmicas e informações que
possam contribuir para o aumento da autoestima, para que ele se perceba
inserido no contexto socioeconômico do qual faz parte”, comenta a professora
Luciene Baptista.
O projeto apelidado de
UnatiFase trabalha com quatro eixos: saúde do idoso, tanto física quanto
mental; artes; convívio entre gerações; e conhecimento geral em que serão
discutidos temas relacionados à economia, administração e tecnologia da
informação. “Iremos implantar com os alunos elementos que existem nas
corporações, como liderança, empreendedorismo e empatia. Então, através dessa
perspectiva, em conjunto com atividades empreendedoras, poderemos trabalhar
esse público em um pré-projeto de Previdência, ou seja, estimulando esse
indivíduo a economizar, a planejar o seu futuro e envelhecer com mais
dignidade”, avalia o professor Humberto Medrado, coordenador da Petrópolis Jr.,
empresa que é cenário de prática profissional para os estudantes dos cursos de
Gestão da FMP/Fase.
A
UnatiFase é voltada para petropolitanos, na faixa etária a partir dos 50 anos
de idade, que tenham tempo disponível e queiram continuar os estudos ou ampliar
seus conhecimentos e habilidades. Para participar das
atividades, os interessados devem preencher uma ficha de inscrição, que será
disponibilizada no primeiro semestre de 2018, e aguardar o processo de seleção.
Todas as informações sobre a Universidade Aberta da Terceira Idade da Fase
serão disponibilizadas no site www.fmpfase.edu.br.
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Abertura da 23ª Semana Científica da FMP/Fase é marcada por emoção e novidades
Muita emoção e
novidades marcaram a noite dessa terça-feira(24), durante a abertura da 23ª
edição da Semana Científica da FMP/Fase, que este ano comemora os 50 anos
de fundação da Faculdade de Medicina de Petrópolis.
Com uma bela homenagem ao idealizador do evento, o professor João Carlos de Miranda,
falecido em abril, alunos, professores e funcionários envolvidos na organização
interagiram com a plateia através de performances musicais e teatrais, fazendo
alusão à efemeridade do tempo – tendo como referência o clássico Alice no País
das Maravilhas.
Até mesmo o professor convidado da UniRio para ministrar a palestra de abertura, o filósofo Nilton dos Anjos, entrou na brincadeira. Apesar do tom amistoso, o assunto era sério. Sobre a temática “Dividir para Multiplicar”, que segue a proposta da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o palestrante falou sobre a necessidade da divisão de responsabilidades, da soma de esforços e da multiplicação de soluções para a diminuição das desigualdades no mundo.
A supervisora geral da FMP/Fase, Maria Isabel de Sá Earp, aproveitou para ressaltar as diversas divisões criadas pela sociedade e que nos afastam enquanto seres humanos, como as de classe, de raça, de credo etc, e propôs um maior envolvimento do poder público em políticas de promoção social.
A Comissão Organizadora da 23ª Semana Científica destacou a criação de circuitos sensoriais e fisiológicos, uma nova atração do evento, criada especialmente para promover a interação entre estudantes do Ensino Médio e universitários. A equipe comemorou também o recorde de trabalhos inscritos nesta edição, foram 107, entre trabalhos científicos, práticas educativas inovadoras e experiências exitosas no SUS. Em mais da metade, as unidades de saúde onde os alunos atuam serviram como campo de pesquisa.
Até mesmo o professor convidado da UniRio para ministrar a palestra de abertura, o filósofo Nilton dos Anjos, entrou na brincadeira. Apesar do tom amistoso, o assunto era sério. Sobre a temática “Dividir para Multiplicar”, que segue a proposta da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o palestrante falou sobre a necessidade da divisão de responsabilidades, da soma de esforços e da multiplicação de soluções para a diminuição das desigualdades no mundo.
A supervisora geral da FMP/Fase, Maria Isabel de Sá Earp, aproveitou para ressaltar as diversas divisões criadas pela sociedade e que nos afastam enquanto seres humanos, como as de classe, de raça, de credo etc, e propôs um maior envolvimento do poder público em políticas de promoção social.
A Comissão Organizadora da 23ª Semana Científica destacou a criação de circuitos sensoriais e fisiológicos, uma nova atração do evento, criada especialmente para promover a interação entre estudantes do Ensino Médio e universitários. A equipe comemorou também o recorde de trabalhos inscritos nesta edição, foram 107, entre trabalhos científicos, práticas educativas inovadoras e experiências exitosas no SUS. Em mais da metade, as unidades de saúde onde os alunos atuam serviram como campo de pesquisa.
Outra novidade é o aplicativo da Semana Científica – o Virtual Evento –,
desenvolvido pelo professor Gladistone Afonso e disponível para Android e IOS.
Nele é possível acessar a programação e as informações sobre os palestrantes, agendar as atividades que mais
lhe interessam e avaliá-las. A Semana Científica vai até o dia 27 de outubro.
Dando início ao evento, durante a abertura, com: A supervisora geral da FMP/Fase, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves; o diretor da FMP, Paulo Cesar Guimarães,;a professora da FMP/Fase, Regina Bortolini; a coordenadora de pesquisa e pós-graduação da FMP/Fase, Ana Maria Rodrigues; o Secretário de Saúde de Petrópolis, Silmar Fortes; e o aluno representante do DASE, Yuri Martins.
Homenagem ao professor João Miranda e a Intervenção Teatral.
Palestra com o filósofo, Nilton dos Anjos, sobre Dividir para Multiplicar.
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Fase está com inscrições abertas para o Vestibular 2018
Ingressar em um curso de nível superior é uma grande conquista, mas para isso é preciso focar nos estudos e passar no vestibular. Se sua área de interesse está voltada para os cursos de Administração, Enfermagem, Nutrição, Licenciatura em Enfermagem, Odontologia, Radiologia, Gestão de Recursos Humanos e Psicologia, esteja atento, pois o vestibular da Fase já está com as inscrições abertas e a prova será aplicada no dia 26 de novembro.
Os estudantes
interessados na área de Enfermagem contam com uma novidade. A Fase oferece dois
cursos de graduação voltados para a profissão, são eles: o bacharelado e a
licenciatura. Na hora da inscrição, o candidato deve optar por uma das
especialidades. No Bacharelado, o aluno será formado em enfermeiro e terá
acesso ao registro no COREN. Já na licenciatura, o aluno terá acesso ao
magistério, sendo formado em professor de Enfermagem, não em enfermeiro.
O processo seletivo é para início já no primeiro semestre de 2018. A prova vai ser aplicada no campus da faculdade, no dia 26 de novembro. Também será aceito o ingresso com a nota do Enem de 2016 e há 30% de desconto em transferência e reingresso (exceto para o curso de Odontologia). Outras informações no site: http://www.fmpfase.edu.br/vestibular/indexFase.asp
O processo seletivo é para início já no primeiro semestre de 2018. A prova vai ser aplicada no campus da faculdade, no dia 26 de novembro. Também será aceito o ingresso com a nota do Enem de 2016 e há 30% de desconto em transferência e reingresso (exceto para o curso de Odontologia). Outras informações no site: http://www.fmpfase.edu.br/vestibular/indexFase.asp
Professores da FMP/Fase usam células-tronco para tratar lesões na mandíbula
As lesões degenerativas graves da
articulação temporomandibular (ATM) podem ser refratárias aos tratamentos
conservadores e evoluir para intervenção cirúrgica. O transplante autólogo
(feito com células do próprio indivíduo) de condrócitos (células da
própria cartilagem, como o septo nasal) é uma alternativa ao tratamento
convencional. É esta pesquisa que o chefe do Serviço de Dor Crônica Orofacial e
Cefálica da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase), Ricardo Tesch, tem
desenvolvido ao lado do biólogo Radovan Borojevic, coordenador do Centro de
Medicina Regenerativa (CMR-FMP). O transplante para tratamento da doença
degenerativa do osso e da cartilagem é pioneiro no mundo.
“A ATM é a articulação que permite os
movimentos da boca, de extrema importância na realização de funções como
mastigar e falar. Na ausência de doenças que a afetem, ela é capaz de suportar
bem a carga exercida durante a execução das funções, em grande parte devido à
cobertura de cartilagem sobre as corticais dos ossos que se articulam. Mas, na
presença de condições sistêmicas que favoreçam a doença articular, como
flutuações nas taxas hormonais em mulheres durante o ciclo menstrual, ou quando
sobrecarregadas por atividades chamadas parafuncionais, como apertar os dentes
durante a noite ou dia, a cartilagem e o osso que é recoberto por ela podem
iniciar um processo de degradação chamado osteoartrose”, explica Ricardo Tesch.
Segundo ele, o problema dessa cartilagem
é que, uma vez destruída, tem pouco ou nenhum potencial de se autorreparar.
Isto se dá pelo fato de o tecido não ser irrigado por vasos sanguíneos e, por
isso, as células presentes em nosso organismo responsáveis pela
regeneração dos tecidos lesionados (células-tronco adultas), não tem um
caminho para chegar até ele. “Uma alternativa seria depositar um grande número
das células sobre o local da lesão para que possam participar do
processo de regeneração, antes impossível”, explica Ricardo Tesch.
De acordo com o professor da FMP/Fase,
o transplante autólogo de condrócitos vem sendo aplicado para outras
articulações, principalmente joelhos, desde o final da década de 90, tendo sido
a primeira terapia celular não hematológica (como o transplante de medula óssea
para o tratamento de doenças do sangue) reconhecida pelo FDA, órgão
norte-americano que regulamenta medicações e tratamentos.
“O maior problema para a aplicação
sempre esteve na necessidade de uma área doadora de cartilagem do próprio
indivíduo. Ou seja, a necessidade de remoção de um pedaço de cartilagem íntegra
para cobrir uma área de lesão. O diferencial da técnica que passamos a empregar
está na fonte doadora de células, o septo nasal. A região oferece
facilidade para remoção e não gera lesão em área exposta à carga. Muitas vezes
a cartilagem é removida e sobra, como resto cirúrgico, em procedimentos
otorrinolaringológicos como cirurgias de desvio de septo”, conta Ricardo Tesch.
O objetivo da pesquisa é avaliar se a
aplicação de condrócitos autólogos associados ao ácido hialurônico é segura e
eficaz no processo de reparo tecidual, na reabilitação funcional e redução da
dor. Pacientes com diagnóstico de deformidades dentofaciais, consequência de
lesões degenerativas graves da ATM, com indicação de correção cirúrgica, foram
selecionados para o estudo. Após a remoção por biópsia das células contidas
em um pequeno fragmento de cartilagem e o transporte do material biológico para
um Centro de Tecnologia Celular (CTC), as células foram isoladas e
multiplicadas até atingirem o número necessário para ampliação (10 milhões).
“Para a ATM, o processo demora em média
15, 20 dias. Depois, ficam prontas para serem aplicadas por injeção articular
após lavagem, a artrocentese, em ambiente ambulatorial, com anestesia local. O
acompanhamento clínico é realizado por sete e 15 dias; um, três, seis e 12
meses após o tratamento, quando também são avaliadas a intensidade da dor e a
incapacidade funcional. Exames de imagem por tomografia vêm sendo realizados,
acompanhando o processo. Os primeiros resultados superaram todas as
expectativas e estão relatados agora em artigo científico”, diz Ricardo Tesch.
O professor ressalta que outra alternativa
para casos avançados de osteoartrose, tanto na ATM como em outras articulações,
seria a substituição da articulação afetada por próteses, de custo elevado,
tanto para o serviço privado quanto para o sistema público, e muito superior
aos da terapia proposta: “Embora esta tenha sido a primeira aplicação feita em
todo mundo para ATM, uma pequena articulação, mas de papel vital para nossa
sobrevivência e cuja doença produz incapacidade não apenas física, mas
psicológica e social, os resultados poderiam ser testados e replicados em
outras grandes articulações, como os joelhos, cujo impacto econômico é ainda
maior, por serem problemas de saúde pública.”
Trajetória
Ricardo Tesch é graduado em Odontologia
pela UFRJ (1992), especialista em Ortodontia (Odontologia) pela Associação dos
Cirurgiões Dentistas de Campinas-SP (1999), mestre em Medicina com Área de
Concentração em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Hospital Heliópolis-SP
(2003), e doutorando em Medicina com Área de Concentração em Neurologia pela UFRJ.
Ele iniciou as atividades do Curso de Especialização em DTM e Dor Orofacial,
realizado em parceria firmada entre a FMP/Fase e a Associação Brasileira de
Odontologia, em Petrópolis, tendo como público alvo profissionais interessados
na formação voltada para o diagnóstico e tratamento de condições dolorosas
crônicas nas regiões oral, facial e cefálica.
Segundo Tesch, o ano de 2012 marcou a
consolidação desse grupo de pesquisas e um redirecionamento e fortalecimento
das pesquisas e publicações voltadas para o estudo dos transtornos
degenerativos articulares e sua relação com procedimentos cirúrgicos para o
tratamento de deformidades dentofaciais. No ano seguinte, após ter contato com
as inúmeras publicações do professor Radovan Borojevic na área de medicina
regenerativa por terapias celulares, especificamente sobre pesquisas
caracterizando condrócitos autólogos como fonte celular ideal para regeneração
de cartilagem articular, Ricardo Tesch e Karla Menezes, bióloga e pesquisadora
da FMP/Fase, publicaram revisão sistemática demonstrando a ausência desse tipo
de experimento clínico terapêutico para a regeneração da articulação
temporomandibular.
Na sequência, eles elaboraram o ensaio
clínico pioneiro, no transplante autólogo de condrócitos para o tratamento de
reabsorções condilares. O projeto foi aprovado pelo sistema Comitês de Ética em
Pesquisa/Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CEP/Conep) e contemplado com
financiamento público (Faperj-2014). Com foco no desenvolvimento subsequente de
outros projetos de pesquisa na área de medicina regenerativa, a FMP/Fase
iniciou os trabalhos de instalação do Centro de Medicina Regenerativa
(CMR-FMP), em Petrópolis, sob a coordenação de Radovan Borojevic. O objetivo é
o desenvolvimento de pesquisas clínicas e pré-clínicas e o ensino das ciências
e aplicações clínicas na área de medicina regenerativa. O CMR deverá conter
unidades laboratoriais classificadas como Centros de Tecnologia Celular, níveis
1 e 2, de acordo com a definição dada pela Anvisa, que dispõe sobre o
funcionamento dos Centros de Tecnologia Celular para fins de pesquisa clínica e
de terapias correlacionadas.
“O CMR-FMP deve ser capacitado para
manipulação de tecidos e células de origem humana, destinados ao uso
em pacientes. A proposta visa suprir a demanda por linhagens celulares e/ou
compostos contendo células humanas que apresentem potencial
terapêutico para uso em medicina regenerativa, em tratamentos de doenças
degenerativas ou causadas pelo trauma. A proposta visa também formar recursos
humanos, nas áreas biomédicas e médica, capacitados a atuar em biologia celular
e bioengenharia, aplicadas à medicina regenerativa, assim como preparar
profissionais de saúde para identificar novas possibilidades clínicas, propor
tratamentos, executá-los e avaliar seus resultados para o bem dos pacientes”,
diz o professor Radovan.
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