quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Acessibilidade é tema de pesquisa na FMP/Fase


O tema inclusão social é debatido por vários segmentos da sociedade e inclui a discussão acerca da acessibilidade e da necessidade de se estabelecer políticas e ações sociais que facilitem o acesso de pessoas com deficiência a espaços de educação, lazer, saúde, etc.

A Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase), desde agosto de 2015, abriga um Núcleo de Atividades vinculado a um projeto desenvolvido pela Fiocruz, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com o objetivo de orientar políticas públicas voltadas para esse segmento.

“Essa pesquisa é fundamental, pois apesar da importância crescente do tema relativo às pessoas com deficiência, os estudos, sobretudo quantitativos, ainda são muito incipientes, carecem de indicadores apropriados e poucas pesquisas no Brasil trabalham com o perfil de saúde e assistência das pessoas com funcionalidade reduzida – pessoas com deficiência e idosos”, explica a coordenadora da pesquisa, professora da FMP/Fase e pesquisadora da Fiocruz, Cristina Maria Rabelais Duarte, doutora em Políticas Públicas e mestre em Epidemiologia.

O objetivo da parceria da FMP/Fase com a Fiocruz é estruturar o Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social – NIPPIS, associado ao Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz, visando à realização de pesquisa científica e formação de recursos humanos. Participam do núcleo, além de professores da FMP/Fase, pesquisadores como Patricia de Moraes Boccolini, ligada ao projeto da Fiocruz.

No âmbito desse núcleo vêm sendo desenvolvidas atividades ligadas à iniciação científica de estudantes de graduação (PIBIC/Fiocruz) e ao projeto de pesquisa "Aprimoramento da Política Pública para Pessoas com Funcionalidade Reduzida - Pessoas com Deficiência e Idosos", fruto de um acordo de colaboração entre a Fiocruz e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

“Essas informações são cruciais para orientar políticas públicas voltadas para esse segmento, com vistas a promover e ampliar o acesso a todas as modalidades de serviços, tais como: saúde, educação, transporte, trabalho, lazer, entre outros, assim como dar suporte para a vida independente e efetiva inclusão social”, ressalta Miguel Abud Marcelino, professor da FMP/Fase e pesquisador integrante do grupo.

Para garantir o acesso de todos a seu campus, nos últimos anos, a FMP/Fase tem investido na instalação de sinalizações táteis, rampas e elevadores de acesso, espaços reservados no estacionamento e na instalação de softwares em computadores destinados a pessoas com deficiências físicas e sensoriais, entre outras ações.