quarta-feira, 29 de julho de 2009

Últimas notícias sobre a Influenza A


Aos Docentes e Discentes

* Nota do Ministério da Saúde à imprensa
Sexta-feira, 24 de julho de 2009 - 11 horas

Influenza A (H1N1)1.

Conforme divulgado anteriormente, de acordo com o último Protocolo deManejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza, de 8 de julho,baseado em recomendações da Organização Mundial da Saúde, não está maisindicada a identificação individual de cada caso de influenza pelo novovírus H1N1, mas a notificação, investigação, diagnóstico laboratorial etratamento dos casos com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e dosgrupos de risco para desenvolver formas graves, assim como identificaçãode novos focos da doença no país.2. Dentro desse novo cenário, o novo Boletim Epidemiológico da Influenzano Brasil informa que, de 25 de abril a 18 de julho, foram notificados 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no país, com maiorconcentração nas regiões Sul e Sudeste, corroborando com a ocorrênciaesperada de casos de síndrome gripal para essa estação do ano.
2.1 Desse total, 1.566 (18,8%) foram confirmados para influenza A (H1N1) e528 (6,34%) para influenza sazonal.2.2 É importante ressaltar que, dos casos confirmados por gripe comum, 17%dos pacientes apresentaram dificuldade respiratória moderada ou grave,compatível com a definição de síndrome respiratória aguda grave. Até omomento, este índice é menor nos pacientes infectados pelo vírus H1N1:14,2% apresentaram esse quadro.
2.3 Além disso, a análise dos casos confirmados de síndrome respiratóriaaguda grave evidencia que esse quadro é mais freqüente em mulheres(55,72%).
2.4 A análise epidemiológica realizada até o momento indica que a faixaetária mais acometida tanto pelo vírus H1N1 quanto pelo vírus da influenzasazonal é a de 20 a 49 anos, com mais de 60% dos casos.3. Até 22 de julho, o Brasil registra 29 óbitos de pacientes com infecçãopelo vírus influenza A (H1N1). Destas, 12 são de São Paulo, 11 do RioGrande do Sul, 05 do Rio de Janeiro e 01 do Paraná.

Óbitos confirmados por influenza A(H1N1) por Unidade Federada
UF número %

São Paulo
12
41,37%
Rio Grande do Sul
11
37,93%
Rio de Janeiro
05
17,24%
Paraná
01
3,44%

Total
29
100,00%

3.1. De acordo com a análise epidemiológica realizada até 22 de julho, ataxa de mortalidade geral é de 0,015/100.000 habitantes. Reiteramos que,com o novo protocolo, a taxa de letalidade (óbitos por casos confirmados)não é mais utilizada como parâmetro para medir a gravidade da gripe, umavez que, de acordo com o novo protocolo, casos leves não são maisnotificados, exceto em surtos.
3.2 Todas as informações foram enviadas pelas Secretarias Estaduais deSaúde até 22 de julho, com base nas informações do Sistema de Informaçõesde Agravos de Notificação (SINAN).

FASE e FMP adiam início das aulas

A Faculdade Arthur Sá Earp Neto e Faculdade de Medicina de Petrópolis de acordo com a decisão da Secretaria Municipal de Saúde e Serviço de Epidemiologia de Petrópolis, adiou o início das aulas para o dia 10 de agosto de 2008.
Além disso a Instituição irá orientar toda a comunidade interna (professores, funcionários e alunos) sobre a gripe.

Mais informações: http://www.fmpfase.edu.br/univ/gripe/default.htm

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Influenza A

As férias estão acabando e na volta às aulas alguns procedimentos, para prevenir a gripe tipo A, devem ser tomados.

Durante esta semana vamos publicar textos e vídeos sobre o assunto.

Saiu na imprensa

Jornal Hoje em Dia
27 de julho de 2009

Para emagrecer, informação, solidariedade e calor humano



Mirtes Helena
Editora-Adjunta

O tema não é novidade e todo mundo sabe que não há mágica para se perder peso. Se a equação “gastar mais do que consumir” parece óbvia, por que é sempre tão difícil emagrecer? As explicações são muitas e passam pelo fator genético, hormonal, emocional. Em Petrópolis, um trabalho voluntário na Faculdade Arthur Sá Earp Neto, comandado pela professora Brigitte Veronique Marie Olichon parece reforçar a ideia de que não há muito o que inventar. Apoiadas e em grupo, as pessoas conseguem sim encontrar um caminho mais saudável para viver. Depois de dois anos, o grupo pelo qual passaram 150 pessoas festeja a perda de uma tonelada. Mais do que isso, celebra índices controlados de hipertensão e glicose. Especialista em nutrição humana e mestre em educação, Brigitte tem motivos de sobra para estar feliz. O Grupo Coppa - Controle de Obesidade e Patologias Associadas - começou sem entusiasmo: na primeira reunião, cinco pessoas. Na segunda, só três. Com persistência e amor, ela admite, os resultados foram aparecendo e já há até uma filial em outro bairro da cidade. “Importante dizer que visamos à saúde e não a magreza ou a beleza”, justifica. “A meta é que as pessoas percam 10% do peso para reduzir riscos de doenças pela metade. E mesmo perdendo menos que 10%, a mudança interna é fantástica: o resgate da auto-estima, o olhar-se no espelho de novo, a melhoria da relação conjugal, mudanças no ambiente familiar. É ótimo perceber que o pouco que fazemos, muitas vezes, tem reflexos tão longos”.Conte como começou este Grupo Coppa.

Quem teve a ideia, por quê?

Foi assim: eu era preceptora de nutrição clínica no ambulatório escola e via, junto com outros colegas médicos e enfermeiros, que a adesão dos pacientes e a compreensão de seu envolvimento no tratamento era muito limitada. Isso nos frustrava, porque o paciente ia e voltava e sempre com as mesmas queixas. Muitas vezes, pior do que antes porque não havia adesão ao tratamento. É difícil para algumas pessoas compreender que um quadro aparentemente simples, como o sobrepeso, por exemplo, uma pressão levemente alterada ou uma glicemia irregular podem representar um risco maior à saúde e até à vida em médio e longo prazos. E nós, profissionais, ainda não fazemos milagres, mas dependemos demais da colaboração do paciente em seu próprio tratamento.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O que saiu na imprensa

Jornal do Brasil
22 de julho de 2009, quarta-feira

Para ler clique na imagem!

VII Conferência Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente

Abertura da VII Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente será amanhã na Fase
Com o objetivo de deliberar sobre a política nacional de defesa e garantia da criança e do adolescente, será realizada, a Prefeitura de Petrópolis e o Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente de Petrópolis vai realizar nessa sexta-feira e no sábado, dias 24 e 25 de julho, a VII Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. A abertura, prevista para as 18h, contará com as presenças do prefeito Paulo Mustrangi e do desembargador, Siro Darlan, que fará palestra sobre os aspectos da própria conferência.
O evento acontecerá no auditório da Faculdade Arthur Sá Earp Neto (Fase), sendo realizado das 8h às 18h30 no dia 25 de julho, aberto a profissionais e pessoas ligadas ao tema, como também a toda a população.
O tema avaliado esse ano será Construindo Diretrizes da Política e do Plano Decenal, com o objetivo de promover ampla mobilização dos operadores do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente e formadores de opinião; promover a intersetorialidade, em especial, saúde, educação, assistência social, segurança e direitos humanos.
Ao todo serão cinco eixos de discussão que servirão de base para a composição de grupos de trabalho durante a conferência: Promoção e universalização dos direitos em um contexto de desigualdade; Proteção e defesa no enfrentamento das violações de direitos humanos de crianças e adolescentes; Fortalecimento do sistema de garantia de direitos: Participação de crianças e adolescentes nos espaços de construção da Cidadania; e Gestão da Política.
O auditório da Fase fica na Avenida Barão do Rio Branco, 1003, Centro. Maiores Informações com a Comissão Organizadora da VII Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, pelo telefone 2246-1508. O auditório da Fase fica na Avenida Barão do Rio Branco, 1003, Centro e a entrada é franca.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

http://www.saudelazer.com/index.php?option=com_content&task=view&id=7520&Itemid=49

Incidência de meningite é maior no inverno

Evitar ambientes fechados e se vacinar são as melhores formas de prevenção contra a doençaFicar resfriado é comum nesta época do ano, mas o inverno pode causar danos bem maiores do que uma simples gripe. Entre os dias 23 de maio e 27 de junho/2009, 12 pessoas morreram vítimas de meningite na Bahia. Já são 62 mortes por meningite, com 535 casos confirmados, em 2009. Só a meningite menincogócica, a forma mais grave da doença, matou 22 pessoas em 30 municípios do estado. Os dados alertam para os perigos da doença, que pode infectar tanto crianças como adultos.A meningite é um processo inflamatório e infeccioso que atinge as meninges – membranas cerebrais que revestem o sistema nervoso central – e que pode levar a vítima ao estado de coma e até à morte. Ela pode ser causada principalmente por vírus ou por algumas espécies de bactérias, que entram no organismo por meio das vias respiratórias. Por este motivo, a doença é mais comum no inverno, época do ano em que as pessoas costumam ficar mais tempo em ambientes fechados, favoráveis à transmissão dos agentes biológicos. Existem vacinas específicas que preparam o sistema imunológico para combater esses agentes, mas as principais delas não são públicas. O pediatra e infectologista Paulo César Guimarães, professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis e membro do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, alerta para a importância do investimento em vacinação: “Adultos também podem se prevenir, mas não há muitas opções de vacinas para eles. O ideal é que o governo estimule os pais a vacinar seus filhos contra a meningite desde cedo”. Crianças de até 2 anos de idade estão mais suscetíveis a contrair meningite porque não desenvolveram ainda imunidade aos agentes que provocam a doença. No entanto, adultos que não se vacinaram na infância e trabalham em lugares com pouca ventilação, por exemplo, ou que sofrem de doenças respiratórias, também estão vulneráveis. Rigidez da nuca, febre, dores de cabeça são alguns dos sintomas. Os recém-nascidos apresentam perda da capacidade de sucção e moleira abaulada, ou seja, um pouco levantada. O pediatra e infectologista ainda ressalta que a população não precisa ficar preocupada com o risco de uma epidemia no momento. “A meningite é uma doença sazonal que pode ser evitada principalmente através da vacinação. O calendário público de vacinas brasileiro é muito bom e o número de casos da doença é controlado no Brasil”, afirma
Continuidade de tratamento é essencial para combater o HPV


RIO DE JANEIRO - As chances de cura de mulheres atingidas por algum dos cerca de 200 tipos de HPV chegam a quase 100% quando o diagnóstico é realizado precocemente. Contudo, muitas ainda não seguem a recomendação médica de realizar o exame Papanicolaou anualmente e correm o risco de desenvolver o câncer do colo do útero. E mais, mesmo após o diagnóstico, é grande também o número de pacientes que abandonam o tratamento.
Para conscientizá-las sobre os riscos da doença e sobre a importância de dar continuidade ao tratamento, a professora de enfermagem da Faculdade Arthur de Sá Earp Neto (Fase), Aline Furtado, criou um grupo pioneiro com alunos do curso: os estudantes entram em contato com as pacientes que interromperam o tratamento no Centro de Saúde de Petrópolis e as estimulam a retornar.
- Percebemos que o abandono acontece, na maioria das vezes, por desconhecimento - explica a professora.
Segundo a professora, a iniciativa foi decorrente da observação do crescimento do número de casos da doença. Estudos mostram que 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas são infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. A incidência entre as jovens é maior: pesquisadores da UFRJ identificaram recentemente, a partir de análises do Inca, que 8,9% das adolescentes apresentam lesões no colo uterino induzidas pelo HPV, enquanto a incidência sobre o total de mulheres sexualmente ativas é de 5,6%.
A transmissão é realizada por via sexual, mas, diferentemente de outras doenças sexualmente transmissíveis, em geral os homens infectados não desenvolvem sintomas. Por isso, há um alto risco de contração do HPV em mulheres que têm relações sexuais sem o uso de preservativos.
A doença provoca o aparecimento de feridas e verrugas na região genital, que são tratadas por meio do uso de remédios e por cauterizações com ácido nas regiões atingidas. A principal forma de prevenção é o uso da camisinha.
Pesquisas ainda estão sendo feitas sobre a eficácia da vacina contra HPV, que não é fornecida pela rede pública de saúde. De acordo com a professora Aline Furtado, essa vacina evita o aparecimento de alguns tipos de HPV, mas não protege contra todas as variações do vírus – até porque nem todas elas já foram identificadas pelos cientistas.
16:39 - 15/07/2009

VII Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente de Petrópolis

Com o objetivo de deliberar sobre a política nacional de defesa e garantia da criança e do adolescente, será realizada VII Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. A abertura acontecerá no dia 24 de julho, às 18h, no auditório da Faculdade Arthur Sá Earp Neto (Fase), com a presença do prefeito Paulo Mustrangi e palestra sobre os aspectos da conferência com o desembargador, Siro Darlan.A conferência prosseguirá no dia 25 de julho, das 8h às 18h30 e estará aberta a profissionais e pessoas ligadas ao tema, mas também a toda a população.O tema a ser avaliado esse ano será Construindo Diretrizes da Política e do Plano Decenal para promover ampla mobilização dos operadores do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente e formadores de opinião; promover a intersetorialidade, em especial, saúde, educação, assistência social, segurança e direitos humanos.Ao todo serão cinco eixos de discussão que vão servir de base para a composição de grupos de trabalho durante a conferência: Promoção e universalização dos direitos em um contexto de desigualdade; Proteção e defesa no enfrentamento das violações de direitos humanos de crianças e adolescentes; Fortalecimento do sistema de garantia de direitos: Participação de crianças e adolescentes nos espaços de construção da Cidadania; e Gestão da Política.

terça-feira, 14 de julho de 2009

O que saiu na imprensa

Tribuna de Petrópolis

Quinta-feira, 16 de julho de 2009


Petrópolis é cidade-piloto de Programa do Governo Federal


O prefeito Paulo Mustrangi participou da abertura do Seminário Intersetorial de Atenção Integral ao Adolescente, realizado na manhã de ontem (15), no auditório da Fase, e do lançamento da Cartilha do Programa Saúde na Adolescência, que será entregue nas escolas e comunidades inseridas no projeto. Petrópolis é a cidade piloto para a implantação do programa, realizado por iniciativa dos Ministérios da Saúde e da Educação em parceria com a Prefeitura.O projeto teve início nos PSFs da Fazenda Inglesa e Boa Esperança e no Centro de Saúde e, como teve um ótimo resultado nas comunidades, a partir desse semestre será expandido para mais cinco PSFs e cinco escolas da rede municipal de ensino.“Estamos pensando em atenção integral a saúde na escola e em breve estaremos atendendo todas as unidades. É uma perspectiva de promoção e prevenção da saúde para evitar hepatites, uso de drogas e álcool, tabagismo e outras coisas características da juventude. Temos que falar a mesma língua que o adolescente, por isso, eles são protagonistas desse programa que é federal e está sendo aplicado, primeiramente, em nosso município”, declarou a secretária de Saúde, Aparecida Barbosa.Durante o seminário foram ministradas palestras sobre Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Adolescência e Sentido da Vida, Promoção da Saúde na Adolescência e Protagonismo Juvenil, pela coordenadora de Saúde do Adolescente do Ministério da Saúde, Tereza Dellamare; pelo consultor dos Ministérios da Educação e da Cultura, Alex Sandro Machado; do doutor em Educação e representante do Movimento Brasileiro de Adolescentes, Ricardo Castro e Silva; da doutora em Psicologia e representante da Uerj, Cléia Zanatta; e representantes do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Foram realizadas oficinas para gestores sobre Protagonismo Juvenil.“Estamos procurando construir políticas em conjunto com diversos setores e com a população. Para isso, também precisamos saber dialogar com a juventude. A sociedade precisa se apropriar dessas políticas e, para isso, qualquer esfera do governo tem que ser participativa, deixando a sociedade opinar, sugerir, se integrar com as ações”, ressaltou o prefeito Paulo Mustrangi.A intenção do governo federal é que outros municípios iniciem o programa com adolescentes, pensando neles como personagens principais e falando a mesma língua. Representando os jovens do município presentes na platéia, o representante da Associação Petropolitana de Estudantes (APE), Diogo Vieira, compôs a mesa, junto com a secretária de Educação, Sandra La Cava; o coordenador do curso de extensão da Fase, João Miranda, além dos profissionais já citados.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O que saiu na imprensa

Diário de Petrópolis
Sexta-feira, 10 de junho de 2009.



6a Conferência Internacional sobre Infecção pelo HIV em Mulheres e Crianças é aberta em Petrópolis

A Faculdade de Medicina de Petrópolis/FASE promoveu ontem a abertura da 6a Conferência Internacional sobre Infecção pelo HIV em Mulheres e Crianças. O objetivo do evento, que se encerra nesta sexta-feira, é discutir as novas técnicas no tratamento e prevenção da transmissão vertical, isto é, da mãe para o filho, do HIV. A conferência conta com a participação de profissionais renomados do Brasil, Inglaterra e Irlanda.

A conferência foi aberta com uma palestra do médico Eduardo Barbosa, do Programa DST Aids do Ministério da Saúde. Ele falou sobre os rumos da epidemia do HIV no Brasil e seu controle. De acordo com Eduardo Barbosa, há hoje cerca de 630 mil casos estimados de HIV no país, sendo que pelo menos 255 mil pessoas vivem com o vírus sem saber que são portadoras. "São pessoas que nunca foram testadas e que não sabem que são soropositivas", explicou.

Hoje, o principal foco da infecção no Brasil está nos heterossexuais na faixa de 25 a 49 anos de idade, apesar de estar sendo registrado um crescimento no número de casos em pessoas acima dos 49 anos. "Trata-se de uma população que foi criada sob outros princípios e que encontra dificuldades no uso de preservativos", completou Eduardo Barbosa.

Outra mudança nos rumos da infecção no país é a redução no número de infectados entre os usuários de drogas. "Este fato se deve, por exemplo, pela redução do uso de drogas injetáveis e aumento no número de usuários de crack, por exemplo. Estas são as diversas particularidades da epidemia pelo HIV no Brasil", explicou o médico.

Um dos principais desafios no país hoje é a redução nos índices da transmissão vertical do HIV (transmissão de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação). Hoje a taxa média deste tipo de transmissão é de 6 a 7%. A meta do Ministério da Saúde é reduzir este índice até 2%. "Reduzir a infecção vertical é um grande desafio. Uma grande parcela das mulheres não tem acesso ao teste HIV durante e pré-natal", afirmou Eduardo Barbosa.

Segundo o especialista, hoje há uma tendência à estabilização da epidemia no Brasil, no entanto, vem sendo registrado um crescimento nos números de casos também entre os homossexuais jovens, entre 15 e 29 anos de idade. "Ainda não se sabe o motivo do crescimento de casos nesta faixa dos jovens homossexuais", disse.

Hoje o Brasil conta com oito drogas antirretrovirais de fabricação própria. Todo o tratamento é custeado pelo governo. O Ministério da Saúde conta com uma verba anual de R$ 1 bilhão para a aquisição de antirretrovirais. O tratamento é garantido por lei. O surgimento de novas drogas vem aumentando a sobrevida dos soropositivos no país. Hoje, 95% dos portadores identificados estão em tratamento e a sobrevida aumentou para cerca de 108 meses. O fato está relacionado ao diagnóstico precoce do vírus. "As pessoas querem fazer o teste hoje. Temos feito muitas campanhas com testes rápidos e a adesão vem sendo grande. Nosso objetivo é que o teste rápido seja um canal para que as pessoas busquem os testes convencionais", concluiu Eduardo Barbosa.

Hoje, a 6a Conferência Internacional sobre infecção pelo HIV em mulheres e crianças contará com a presença de profissionais da área médica internacional como o infectologista John S Lambert, a enfermeira Margaret Clapson, da University College of Dublin (Irlanda), Graham Taylor, do Imperial College (Inglaterra).

A Conferência está sendo realizada pela segunda vez em Petrópolis. O evento é promovido pela prefeitura, pelo Programa Municipal DST/AIDS e Projeto Sorriso, além do Governo Federal. A Faculdade de Medicina de Petrópolis/FASE sedia a conferência, fornecendo a estrutura necessária para a realização do evento. As outras edições do evento aconteceram no Rio de Janeiro e em Santos

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Fundação realiza Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho


A Fundação Octacílio Gualberto promove entre os dias 13 a 17 de julho a primeira Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho - SIPAT.
A iniciativa é organizada pela CIPA 2008/ 2009 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, constituida por colaboradores da Faculdade e Ambulatório Escola.
O tema abordado é "Segurança no Trabalho: É Preciso Saber Viver!".

Confira a programação:

14 de julho 10 horas – Campus Barão

Simulação Incêndio - Atuação dos Brigadistas e Alerta aos funcionários


15 de julho 16 horas – Auditório Centro Cultural Campus Barão

Entrega dos Bottons de identificação aos Membros da Brigada de Incêndio FOG


16 de julho 16 horas – Auditório Centro Cultural Campus Barão

Entrega dos Mapas de Riscos do Campus Barão e Ambe


17 de julho 16 horas – Auditório Centro Cultural Campus Barão

Palestra - Segurança no trabalho

Palestrante Dra. Madalena dos Santos Reis

Enfermeira do Trabalho do hospital Santa Tereza

17 horas encerramento - cofeebreak

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A SIPAT é uma semana obrigatória pelo Ministério do Trabalho e Emprego, na qual a empresa deve proporcionar aos colaboradores momentos de informações a respeito de prevenção e conscientização quanto a segurança e acidentes no ambiente de trabalho. É de extrema importância os funcionários conhecerem os mapas de riscos de cada setor e como agir em incêndios e outros acidentes.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Artigo de estudante de administração é publicado em jornal

A juventude foi o tema de um artigo publicado na última quarta-feira no jornal Tribuna de Petrópolis. O texto é do estudante Thiago Pires do curso de Administração.



Juventude: o presente do País !


Thiago Pires
Diretor Executivo da FAMPE e Séc. de Organização do PCdoB



A juventude é uma fase marcante da vida humana, tendo centralidade nesse período o processo de desenvolvimento, inserção social independente e definição da identidade. É nesta fase que se completa o ciclo da formação física, intelectual, psíquica, social e cultural. E ainda, transita-se das condições de dependência para a de autonomia em relação à família, perante a sociedade. O tema JUVENTUDE não é novo, está sempre presente nas plataformas eleitorais, na mídia, na publicidade e nos produtos da indústria cultural. Este tema adquiriu visibilidade crescente nos últimos anos no Brasil pelo grande peso dessa faixa etária na população. Se levarmos em consideração o critério adotado pelas Nações Unidas, caracteriza-se juventude, pessoas que estão entre 15 e 24 anos. Hoje 35 milhões no Brasil, representando cerca de 20% da população.
Neste momento especifico da historia republicana brasileira, a juventude é como um elo entre o Brasil que temos e aquele que devemos construir. Temos o desafio de converter este assunto em pauta política de primeira grandeza, tratar o tema juventude em outro patamar na agenda política, local e nacional. A importância desta temática advêm do peso numérico deste seguimento populacional e também da reconhecida energia, criatividade e potencialidade que a juventude já comprovou na historiado do nosso país e de outros povos. Representam à esperança de um novo caminho para uma evolução social.
A juventude sofre frequentemente rotulações e é enquadrada em estereótipos que não correspondem à realidade. De um lado são apresentados, através da mídia, como peças de publicidade, modelos estéticos perfeitos para novelas, sempre bonitos, saudáveis, alegres, radiantes, magros e despreocupados. De outro lado, os jovens aparecem como tema de noticiário, envolvidos em graves problemas de violência e quase sempre com comportamentos reprováveis. Agregado a isso, são forçados a assimilar padrões de consumo e de estilos de vida, estimulados pela grande mídia, oferecidos como modelo único a ser seguido, no qual poucos tem acesso na vida real.
Estas imagens são baseadas em estereótipos não fundamentados por dados reais, ou pouco balizadas na diversidade encontrada na juventude. Se o consumismo, o pragmatismo, a alienação, o desinteresse político e social, a acomodação são algumas características de parte da atual geração. Também é verdade que em uma analise real e mais profunda descobrimos outra parte significativa da juventude, participou e participa de vários momentos importantes na construção de nossa sociedade, como nos movimentos de combate a ditadura e do fora Collor, na grande participação nas ONGs e nos trabalhos voluntários, sendo estes bons exemplos de posturas renovadoras e de vanguarda. Fazendo-nos considerar os atributos positivos, comuns neste período especifico do ciclo da vida, digo a criatividade, o dinamismo, a capacidade de rápido aprendizado, a alegria entre muitos outros, sendo os norteadores de uma visão mais humanista de nossa juventude. Os processos constitutivos das características juvenis se fazem de modo diferenciado, tendo grande peso a origem de classe, a renda familiar, a região do país, as condições de moradia, a etnia, o gênero e outros.
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Apesar da juventude ter uma grande capacidade de superar desafios, é possível afirmar que os jovens são os brasileiros mais afetados pelos descompassos sociais que atinge toda a população do país. O desemprego, a evasão escolar, a violência são exemplos dos problemas que mais atingem a juventude. A possibilidade do desemprego assusta todas as faixas etárias, mas tem impacto acentuado nos jovens. Aumentou o desemprego e a precariedade da ocupação profissional neste seguimento, segundo dados do dados de 2000 do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 3,5 milhões de jovens estão sem trabalho atualmente, representando 47% dos desempregados do país. De acordo como a PNAD - Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicilio, do IBGE no ano 2000 a taxa de desemprego na juventude está em torno de 21,1%, quando a média brasileira é de 8,9% .
Os dados estatísticos são eloquentes também quando revelam o déficit educacional que atinge a juventude. Apesar de ter crescido o nível geral de escolaridade em comparação com as gerações anteriores, 17 milhões de jovens, isto representas a metade dos jovens brasileiros de 15 a 24 anos, não estudam. Condenando parte considerável da juventude brasileira à aos subempregos e a marginalidade.
A violência coloca-se como outro assunto preocupante, com indicadores nada animadores, as estatísticas demonstram o crescimento da violência nos grandes centros urbanos, envolvendo os jovens, tanto como vítima como algoz. Dados comprovam que a taxa de homicídios de jovens foi de 54,5 para cada 100 mil habitantes, contra 21,7 para o restante da população. E o que é mais grave, em quanto às taxas referentes ao restante da população tem se mantido relativamente estáveis desde a década de 80, no seguimento juvenil quase dobrou neste período. O choque entre o horizonte oferecido pela mídia, as limitações concretas de renda e condições sociais, bem como a inexistência de políticas públicas satisfatória de inserção juvenil, estão entre os fatores a serem considerados para explicar os crescentes riscos de envolvimento com o narcotráfico e outras modalidades de criminalidade. Além dos problemas já citados, que dizem respeito às condições socioeconômicas, profissionais e educacionais, os jovens se deparam com outro tipo de dificuldade, a discriminação nos espaços de pensar e emitir, executar opiniões. Os “adultos” com os quais mantém contato, muitas vezes adotam uma atitude de julgamento e de subestimação, ignorando suas experiências e opiniões.
A juventude é a fase da vida onde se tornam mais evidentes as ambiguidades e contradições. Mas é também quando se está mais predisposto a questionar a realidade e experimentar mudanças. Os jovens são sujeitos com necessidades, potencialidades e demandas singulares em relação a outros segmentos etários. O reconhecimento da especificidade da juventude tem de ser feito num duplo sentido: o da sua singularidade com relação as outros momentos da vida e o da diversidade interna, que faz com que a condição juvenil assuma diferentes aspectos e contornos. A sociedade tem que buscar reforçar os programas de prevenção à violência, buscando mesclar a permanência escolar, ao fortalecimento da auto-estima e dos vínculos comunitárias, através de atividades e ações ligadas a cultura, esporte e lazer, atentando ainda para a capacitação profissional e geração de renda.

O que saiu na imprensa

Diário de Petrópolis
Sexta-feira, 03 de julho de 2009.
Postos de Saúde da Família recebem equipamentos

A diretora da Faculdade Arthur Sá Earp Neto, Profa Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, a coordenadora do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP), Dra. Cláudia Martins de Vasconcelos Midão, e integrantes da diretoria da Fase, estiveram com o prefeito Paulo Mustrangi e secretária de Saúde, Aparecida Barbosa, na tarde desta quinta-feira (dia 2), para iniciar a entrega de equipamentos e materiais destinados à coleta de informações e à criação de um banco de dados nos 11 Postos de Saúde da Família (PSF) integrados no Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde). Os representantes da Fase foram recebidos, também, pela
O Pró-Saúde, criado em novembro de 2005 pelos Ministérios da Saúde e da Educação, envolve 89 projetos de enfermagem, medicina e odontologia, além das secretarias de cada município em que é implantado. O objetivo do programa é a aproximação entre o curso de graduação nas áreas médicas e as necessidades da atenção básica. Em Petrópolis, a FMP e a Fundação Municipal de Saúde partem para o segundo ano do projeto que consiste em levar os universitários, a partir do 5o ano, para dentro das unidades em acompanhamento de consultas, procedimentos e visitas domiciliares, com o objetivo de criar profissionais integrados com os serviços e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em contrapartida, os PSFs que fazem parte do projeto receberam, em 2008, reformas, móveis básicos de atendimento, cursos e oficinas, além de um material didático próprio sobre os trabalhos do SUS. Nesta segunda etapa, em 2009, os postos estão recebendo quadros, computadores e walk talks, além de outros materiais, visando intensificar o sistema de comunicação e de coleta e armazenamento de dados. "O projeto não é só bom para a população, que recebe mais atenção com a presença dos estudantes, mas também para nossos profissionais da rede que têm a possibilidade de entrar em contato com esses jovens estudantes, trocarem informações e buscarem meios de se reciclarem", disse a secretária Aparecida Barbosa.
A mesma satisfação com o projeto foi demonstrada pela supervisora da 6a Região do Programa de Saúde da Família e uma das responsáveis pela Educação Permanente, Maria Zenith Carvalho. "Tivemos excelentes resultados com o projeto, principalmente na dedicação dos nossos profissionais. Eles estão mais motivados em aprender sobre as questões atuais dentro de suas áreas devido às dúvidas e questionamentos trazidos pelos alunos de medicina", disse ela.
Os Postos beneficiados com o Pró-Saúde são Unidade de Saúde da Família de Boa Vista, de Nova Cascatinha, da Estrada da Saudade I e II, de Machado Fagundes, de São João Batista, de Castrioto, de Vila Saúde, de Águas Lindas, do Caxambu e de Vila Felipe. As entregas serão realizadas no decorrer deste mês de julho.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O que saiu na imprensa

Jornal do Brasil - ON Line


Faculdade de Medicina de Petrópolis sedia conferência sobre AIDS

PETRÓPOLIS - Nos dias 9 e 10 de julho acontece, na Faculdade de Medicina de Petrópolis, a 6ª Conferência Internacional sobre infecção por HIV em mulheres e crianças. O evento é destinado a médicos, enfermeiros, dentistas, psicólogos entre outros profissionais da área de Saúde. O objetivo é discutir as novas técnicas no tratamento e prevenção da transmissão vertical, isto é, da mãe para o filho, do HIV, contribuindo para o aperfeiçoamento do profissional e formação de equipes multidisciplinares.
O índice de transmissão vertical do HIV nas regiões Sul e Sudeste é semelhante ao de países desenvolvidos. No Nordeste e Norte, no entanto, a realidade é diferente por conta da falta de assistência no pré-natal, no parto e no pós-parto. Outros temas ligados à transmissão do HIV também serão discutidos como, por exemplo, o aumento da taxa de infectados idosos, que não têm a cultura de usar preservativo nas relações sexuais.
Segundo Susie Andries Nogueira, professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis e médica pediatra do Programa Municipal DST/AIDS de Petrópolis, é muito importante que o tratamento da AIDS seja feito por equipes multidisciplinares bem treinadas.
- Diminuir o número de casos de AIDS envolve uma mudança cultural, mas reduzir a quantidade de transmissões do vírus das mães para os filhos é uma questão que envolve os profissionais de Saúde - esclarece.
A 6ª Conferência Internacional sobre infecção por HIV em mulheres e crianças contará com a presença de profissionais da área médica como o infectologista John S Lambert, a enfermeira Margaret Clapson, da University College of Dublin (Irlanda), Graham Taylor, do Imperial College (Inglaterra) e Luis Telles, epidemiologista do Ministério da Saúde.
Este último falará sobre o aumento da incidência de HIV em mulheres idosas. Entre outros temas que serão debatidos estão: o controle da epidemia no Brasil e no mundo, a utilização dos anti-retrovirais, a alimentação do lactente e a combinação do vírus HIV com outras doenças.
A Conferência está sendo realizada pela segunda vez em Petrópolis. O evento é promovido pela prefeitura da cidade, pelo Programa Municipal DST/AIDS e Projeto Sorriso, além do governo federal. A Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase) sediará a conferência, fornecendo a estrutura necessária para a realização do evento. As outras edições do evento aconteceram no Rio de Janeiro e em Santos. No dia 8, serão oferecidos seis cursos pré-congresso para diferentes áreas da saúde. A programação completa está disponível no site: http://www.fmpfase.edu.br/

Serviço:
Data: 8/7 (cursos pré-congresso), 9 e 10/7.
Horários: Cursos em horários variados entre 8h30 e 18h.
Conferência: das 8h às 17h30
Local: Faculdade de Medicina de Petrópolis. Av. Barão do Rio Branco, 1003.
Centro – Petrópolis, RJ.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Arraiá dos colaboradores

A festa junina dos colaboradores animou a noite do último sábado. Confira as fotos:



O que saiu na imprensa

Tribuna de Petrópolis
Quarta-feira, 01 de julho.
Fase recebe nota máxima da comissão do MEC


A grande maioria dos alunos da Faculdade de Medicina de Petrópolis é de fora do Estado do Rio de Janeiro.

Uma das instituições de ensino médico mais procuradas do país, a Faculdade de Medicina de Petrópolis - Fase acumulou mais uma conquista, em junho: recebeu nota máxima da Comissão Avaliadora do MEC para recredenciamento. Conhecida por sua qualidade de ensino, já tendo formado profissionais de renome no cenário nacional, a faculdade recebe alunos de diversas partes do país.A avaliação foi feita por uma equipe do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), vinculado ao Ministério da Educação, que esteve presente no campus da Faculdade de Medicina de Petrópolis - FASE ao longo de uma semana. De acordo com o parecer final da comissão, a faculdade apresenta um nível muito bom de qualidade.Para o diretor da faculdade, Prof. Guillermo Lopez Lopez, diferentes fatores fazem com que a instituição tenha projeção nacional. Hoje, a grande maioria dos alunos da Faculdade de Medicina de Petrópolis é de fora do Estado do Rio de Janeiro, com origem em praticamente todas as regiões do País. “Posso atribuir esta procura à qualidade do nosso ensino e à propaganda dos nossos alunos e ex-alunos. Hoje temos muitos filhos de ex-alunos estudando aqui”, comentou.Um dos principais diferenciais do ensino da instituição é o contato que os alunos têm com a realidade médica desde o primeiro ano do curso. Assim que entram na faculdade, os estudantes já começam a conhecer a realidade dos pacientes que serão atendidos por eles nos anos finais de seu aprendizado. “Os alunos conhecem a comunidade onde os pacientes estão inseridos, através das Unidades de Saúde da Família. Eles veem de perto as condições nas quais vivem aqueles pacientes. Tanto condições sanitárias, sociais, quanto financeiras”, completou o diretor. Segundo ele, esta inserção do aluno na comunidade é fundamental para a formação de um médico consciente. “Isto faz com que ele conheça as origens daquele paciente e todas as suas possibilidades. Faz com que, por exemplo, ele busque alternativas de tratamento. Não adianta receitar para o paciente um medicamento caro que ele não vai ter condições de comprar”, comentou Lopez Lopez.Hoje, a Faculdade de Medicina de Petrópolis - FASE está completamente inserida no Sistema de Saúde Pública do Município, através das unidades de saúde da família, cinco delas mantidas pela faculdade, do Ambulatório Escola e do Hospital Alcides Carneiro, transformado em Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina de Petrópolis, o que trouxe mais verbas do Ministério da Saúde para a Prefeitura da cidade. “Esta inserção do aluno na comunidade é feita há alguns anos, através do Programa Curricular Saúde e Sociedade. O aluno lida com os pacientes do início ao fim do curso, sempre sob a supervisão de professores ou preceptores”, explicou o diretor.Lopez Lopes destaca também o apoio aos alunos oferecido por meio do Núcleo Pedagógico. O setor atua diretamente com os estudantes que apresentam algum tipo de dificuldade de rendimento nos estudos. “Todos os alunos são acompanhados e, caso apresentem alguma baixa no rendimento, são orientados a procurar o núcleo que, através de entrevistas, identifica o problema, que pode estar ligado a dificuldades relacionadas a situações como a dislexia e déficit de atenção, ou a questões psicológicas, desencadeadas pela distância da família, já que estamos falando de jovens recém saídos da adolescência e que estão longe de suas cidades”, explicou Guillermo Lopez Lopez. Os alunos portadores de necessidades especiais são acompanhados e apoiados para que possam ter um rendimento tão bom quanto qualquer outro.Os estudantes são encorajados também a participar de atividades extracurriculares. Este trabalho é desempenhado pelo Centro Cultural da instituição – Casa Hercílio Esteves. São promovidas atividades culturais e estudos paralelos, como debates a partir de filmes. O trabalho tem por objetivo abordar o ensino formal de uma forma leve.Outro ponto destacado por Guillermo Lopez Lopez são os constantes investimentos na capacitação e aprimoramento profissional dos professores, o que contribui para a baixa rotatividade dos docentes. “Temos professores que há muitos anos estão conosco. Vários foram nossos alunos. Isso faz com que tenham um maior comprometimento com a Instituição e com o nosso crescimento. Entendemos que este investimento constante é fundamental. Todos estes fatores contribuíram para que a Faculdade de Medicina de Petrópolis - FASE chegasse ao nível de qualidade reconhecido pelo Ministério da Educação, com projeção nacional e como uma das Escolas de Medicina mais procuradas do país. Estamos envolvidos sempre com a qualidade de nosso ensino, de nossos alunos e de nossos professores”, concluiu o diretor da faculdade.

Termina Campanha do Agasalho 2009

A Campanha do Agasalho 2009 foi encerrada na última sexta-feira com saldo positivo.

Foram 539 peças de roupas arrecadadas para os pacientes do Sanactório Oswaldo Cruz, em Corrêas.

A entrega da doação aconteceu no sábado (27/06) por alunos do curso de Medicina.

Estudantes participam de gincana sobre nutrição

Alunos do ensino fundamental e médio de três escolas de Petrópolis participaram na última sexta feira da Gincana NutriAção, promovida pela disciplina de Educação Nutricional.
Os jovens visitaram os laboratórios e participaram de dinâmicas em grupo, aprendendo um pouco mais sobre os alimentos, rotulagem e o corpo humano.
Para a orientadora educacional Maria Virginia de Oliveira, a gincana além de ensinar sobre a nutrição e icentivar a integração com outros estudantes, mostra mais uma opção profissional para os adolescentes: "esse ano eu começo a fazer pesquisas sobre profissões e além do conhecimento da nutrição a atividade mostrou mais uma opção profissional".
A equipe vencedora foi a vermelha, do Colégio Fênix