Aos Docentes e Discentes
* Nota do Ministério da Saúde à imprensa
Sexta-feira, 24 de julho de 2009 - 11 horas
Conforme divulgado anteriormente, de acordo com o último Protocolo deManejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza, de 8 de julho,baseado em recomendações da Organização Mundial da Saúde, não está maisindicada a identificação individual de cada caso de influenza pelo novovírus H1N1, mas a notificação, investigação, diagnóstico laboratorial etratamento dos casos com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e dosgrupos de risco para desenvolver formas graves, assim como identificaçãode novos focos da doença no país.2. Dentro desse novo cenário, o novo Boletim Epidemiológico da Influenzano Brasil informa que, de 25 de abril a 18 de julho, foram notificados 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no país, com maiorconcentração nas regiões Sul e Sudeste, corroborando com a ocorrênciaesperada de casos de síndrome gripal para essa estação do ano.
2.1 Desse total, 1.566 (18,8%) foram confirmados para influenza A (H1N1) e528 (6,34%) para influenza sazonal.2.2 É importante ressaltar que, dos casos confirmados por gripe comum, 17%dos pacientes apresentaram dificuldade respiratória moderada ou grave,compatível com a definição de síndrome respiratória aguda grave. Até omomento, este índice é menor nos pacientes infectados pelo vírus H1N1:14,2% apresentaram esse quadro.
2.3 Além disso, a análise dos casos confirmados de síndrome respiratóriaaguda grave evidencia que esse quadro é mais freqüente em mulheres(55,72%).
2.4 A análise epidemiológica realizada até o momento indica que a faixaetária mais acometida tanto pelo vírus H1N1 quanto pelo vírus da influenzasazonal é a de 20 a 49 anos, com mais de 60% dos casos.3. Até 22 de julho, o Brasil registra 29 óbitos de pacientes com infecçãopelo vírus influenza A (H1N1). Destas, 12 são de São Paulo, 11 do RioGrande do Sul, 05 do Rio de Janeiro e 01 do Paraná.
Óbitos confirmados por influenza A(H1N1) por Unidade Federada
São Paulo
12
41,37%
Rio Grande do Sul
11
37,93%
Rio de Janeiro
05
17,24%
Paraná
01
3,44%
Total
29
100,00%
3.1. De acordo com a análise epidemiológica realizada até 22 de julho, ataxa de mortalidade geral é de 0,015/100.000 habitantes. Reiteramos que,com o novo protocolo, a taxa de letalidade (óbitos por casos confirmados)não é mais utilizada como parâmetro para medir a gravidade da gripe, umavez que, de acordo com o novo protocolo, casos leves não são maisnotificados, exceto em surtos.