O Dia Mundial do AVC (29 de outubro) pode servir para a reflexão sobre a importância de se ficar atento às doenças cerebrovasculares, que matam uma pessoa a cada seis minutos. Em vários países ocorrem campanhas anuais de esclarecimento.
“É preciso maior esclarecimento sobre o problema, orientando médicos não especialistas e alertando órgãos públicos e privados sobre o perigo do AVC”, diz o neurologista Fabrício Hampshires, professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis, disse.
Para ele, muitas atitudes podem ser tomadas pela população para diminuir o risco da doença, como atividades físicas regulares e o controle do colesterol. “Altas taxas do chamado colesterol ruim, ou baixas do bom colesterol, são os fatores de risco mais comuns para o acidente vascular cerebral isquêmico”, explica.
Segundo o neurologista, as sequelas podem gerar enfraquecimento muscular, dificuldade na fala, alterações de sensibilidade, perda de memória e alterações comportamentais. Entre as novas alternativas de tratamento,Fabrício Hampshires diz que o uso terapêutico dos jogos eletrônicos é possível, mas associado a práticas tradicionais.
“Um bom acompanhamento fisioterápico e fonoaudiológico, associado à atividade física aeróbica quando possível, deve ser valorizado, além do acompanhamento médico”, completa o professor da FMP/Fase.