quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Inscrições abertas para o Vestibular Unificado de Medicina da FMP



A Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase) está com inscrições abertas para o Vestibular Unificado de Medicina, que será aplicado pela Fundação Cesgranrio, no dia 10 de janeiro de 2016.
A novidade dessa seleção é que, além do curso de Medicina, o vestibular engloba o novo curso de Odontologia da Fase, incluindo os outros cursos de graduação da faculdade.
Sendo assim, os interessados em outras áreas, como: Administração, Enfermagem, Nutrição, Licenciatura em Enfermagem, Cursos Superiores de Tecnologia em Radiologia, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Pública ou Gestão Ambiental, podem aproveitar a oportunidade para se inscrever até o dia 03 de dezembro. Outras informações sobre o processo seletivo estão disponíveis no site: www.fmpfase.edu.br.

Prêmio Alceu Amoroso Lima - Direitos Humanos Edição 2015 está marcado para o dia 8 de dezembro

O Prêmio Alceu Amoroso Lima – Direitos Humanos 2015 já tem data para acontecer: dia 8 de dezembro, às 18h30, na sede da Universidade Cândido Mendes (Rua da Assembléia, 10, 42º andar, Rio de Janeiro). A iniciativa, do Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade homenageia quem se destacou na luta pela justiça, pela paz e pelos direitos humanos. Dom Mauro Morelli, Yvonne Bezerra de Melo e Inês Etienne Romeu (post mortem) serão os agraciados deste ano.

A data também será marcada pelo lançamento de mais um livro da Coleção Presença de Alceu. “Teologia e Sexualidade: Portas Abertas pelo Papa Francisco”, organizado pelo teólogo padre Luiz Corrêa Lima. O evento terá a participação do coral Nheengarecoporanga, do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis.

“Dr. Alceu dedicou uma vida aos menos favorecidos e sempre lutou pela construção de uma sociedade menos desigual e mais fraterna. O prêmio mantém esta memória viva na história e dentro dos corações de cada um de nós”, declarou a diretora do CAAL, Maria Helena Arrochellas.

Saiba mais sobre os agraciados:
Dom Mauro Morelli é bispo emérito da Diocese de Duque de Caxias, estado do Rio de Janeiro, da qual foi o fundador. Foi bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo.

Foi ordenado diácono em 3 de junho de 1964 e recebeu o sacramento da ordem em 28 de abril de 1965. Em 12 de dezembro de 1974, foi nomeado bispo auxiliar de São Paulo pelo papa Paulo VI, recebendo a sagração episcopal de Dom Paulo Evaristo Arns em 25 de janeiro de 1975. Em 25 de maio de 1981, foi nomeado pelo papa João Paulo II o primeiro bispo da então criada Diocese de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde permaneceu até 12 de junho de 2005.

Sua atuação à frente do episcopado lutou por uma igreja aberta aos problemas do mundo e na luta pela dignidade humana. Nos anos 1986 a 1990, juntamente com o Pastor Presbiteriano Jaime Wright e Dom Waldyr Calheiros integrou a junta jurídica do Serviço Paz e Justiça na América Latina, SERPAJ-AL, organização internacional de Defesa dos Direitos Humanos, e organismo consultivo da ONU que é presidida por Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz de 1980.

Destacou-se pelo combate à miséria e à fome e pela luta pela ética e cidadania. Foi um dos fundadores do Movimento pela Ética na Política. Junto com Herbert José de Sousa, fortaleceu a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida. Esteve à frente da criação do conceito de segurança alimentar enquanto combate à fome. Em São João de Meriti, é o articulador do programa Mutirão de Combate à Desnutrição Materno-Infantil. Foi membro do Comitê Permanente de Nutrição da ONU. Foi presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional-CONSEA durante o governo Itamar Franco, de 1993 a 1994, além de presidente do CONSEA- MG e CONSEA-SP.

Em 2004 fundou o Instituto HARPIA HARPYIA – Agência de Defesa e Promoção do Direito à Alimentação e Nutrição, com sede em Indaiatuba, São Paulo. Em 2005 o Papa aceitou sua renúncia ao cargo de bispo diocesano.

Neste ano de 2015 Dom Mauro comemorou 40 anos de bispo, 50 sacerdote e 80 de idade, além dos 34 anos da instalação da diocese de Duque de Caxias.

Yvonne Bezerra de Melo é carioca. Estudou na França, na Sorbonne. Em 1989, de volta ao Brasil, notou o enorme número de crianças nas ruas e decidiu que iria trabalhar com elas, alfabetizando-as e ensinando-lhes algo a céu aberto. É parte de uma ideologia antiga: ela sempre acreditou que só diminuindo o abismo educacional entre as classes o Brasil irá melhorar. Foi, então, para a Candelária, onde, na época, meninos e meninas se agrupavam às dezenas. Lá, conheceu Sandro Nascimento -um dos sobreviventes da chacina, que, sete anos depois, sequestrou o ônibus 174 e foi o protagonista de outra tragédia, televisionada em rede nacional e encerrada com a chocante morte da refém.

É a protagonista do Projeto Uerê, pelo qual recebe o prêmio deste ano, que recupera, por meio da educação, crianças com poucas chances na vida - e se sustenta com doações e apoio de empresas.

Inês Etienne Romeu, ex-presa política, foi a única sobrevivente da Casa da Morte, em Petrópolis, um aparelho clandestino de tortura da ditadura que torturou e executou adversários do regime militar. Saiu de lá graças a denúncias de sua prisão ilegal, que repercutiram internacionalmente. Sobreviveu porque a família e os advogados a entregaram para a Justiça.

Inês integrava o comando da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), foi delatada por um camponês que tinha o codinome de Primo e presa em 5 de maio de 1971 pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, na avenida Santo Amaro, em São Paulo, por suposta participação no sequestro do embaixador suíço Giovanni Bucher, uma operação feita pela sua organização meses antes sob o comando de Carlos Lamarca.

Graças a Inês, vários torturadores da Casa da Morte foram identificados. Foi com seu testemunho também que se descobriu o papel que o médico Amílcar Lobo desempenhou na casa dos horrores: ele era responsável por manter vivos os presos, para que eles fossem submetidos a mais torturas, pelo tempo que os torturadores considerassem necessário para arrancar deles as informações que queriam. Lobo, codinome “Dr. Carneiro”, teve o seu registro de médico posteriormente cassado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM).

Inês faleceu no dia 27 de abril deste ano deixando um testemunho exemplar de quem buscou, durante toda a vida, um Brasil mais justo.

Funcionários da FMP/Fase participam de treinamento em acessibilidade tecnológica



Acessibilidade em Tecnologia da Informação”, esse foi o tema do último treinamento do ano oferecido aos funcionários da Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase), na quarta-feira (18). O objetivo desse tipo de capacitação é garantir o acesso à educação, promovendo a integração de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida no Ensino Superior.
 
Funcionários da FMP/Fase durante o treinamento
Na orientação foram abordadas, especialmente, as ferramentas tecnológicas que podem ser usadas na inserção do deficiente no ambiente universitário, como: lupa ou lente; softwares que leem os textos, permitindo o estudo para deficientes visuais, alunos com dislexia ou TDA (Transtorno de Déficit de Atenção), através do recurso do áudio; e programas que permitem que a pessoa mexa em um computador usando o rosto, sendo cada piscada ou movimento da boca, um clique. A FMP/Fase dispõe dessas ferramentas em seus laboratórios de Informática.

“Estamos aprimorando os nossos serviços para atender aos alunos com deficiência. Os treinamentos são fundamentais para que a comunidade acadêmica esteja preparada para atender, da melhor forma possível, a todos os desafios”, explica a psicopedagoga da FMP/Fase, Ana Helena Goldenstein.

A FMP/Fase instaurou o Programa Institucional de Promoção da Acessibilidade (PIPA), conforme orientações do Ministério da Educação, que é composto por funcionários técnico-administrativos e membros do Núcleo Pedagógico, para garantir que as ações de inclusão sejam mantidas na faculdade.

“Um dos objetivos do treinamento é conscientizar os funcionários sobre a importância da inclusão da pessoa com deficiência no ensino”, salienta Ana Carolina Chaves, advogada da instituição e membro do PIPA.

Ao longo do ano, os funcionários puderam participar de três treinamentos com foco no atendimento especializado aos alunos com necessidades especiais e na linguagem de sinais. Além disso, a instituição investe na eliminação de barreiras arquitetônicas – as portas e corredores são largos, com cerca de 90 cm –, criou o Programa de Assessoria Psicopedagógica, disponibiliza recursos para auxiliar na realização do vestibular pelo candidato com deficiência e adequou seus critérios de avaliação do desempenho do estudante, incluindo estratégias que consideram as especificidades de cada aluno. 

“É muito importante usar a tecnologia para a inclusão, porque quando o aluno chega na faculdade e encontra funcionários capacitados para atender às necessidades dele, o aluno se sente mais seguro e menos fragilizado”, comenta o funcionário Marcelo Dantas, do setor de TI da faculdade, que participou do seu primeiro treinamento.
                                                                                          
A faculdade disponibiliza, inclusive, banheiros, telefones públicos, bebedouros e elevadores adaptados e oferece uma cadeira de rodas, que pode ter seu uso solicitado na recepção, além de vagas reservadas no estacionamento, balcões baixos, que permitem que um cadeirante possa usá-los, e cadeiras para canhotos e obesos nas salas de aula.
 
Piso tátil nas escadas da faculdade
Recentemente, as escadas, rampas e entradas do elevador do campus receberam piso tátil e o Ambulatório-Escola da faculdade, em Nova Cascatinha, ganhou um elevador. A FMP/Fase também mantém uma cartilha atualizada com orientações sobre acessibilidade no campus, disponível para consulta nos balcões de atendimento e no site da faculdade.


Piso tátil nas entradas dos elevadores da instituição