terça-feira, 2 de dezembro de 2008

FMP participa do PET Saúde

A Faculdade de Medicina de Petrópolis entregou no início desta semana um projeto para o Programa de Educação Tutorial, PET Saúde. O programa é uma parceria firmada entre o Ministério da Saúde e Educação e tem como objetivo incentivar o trabalho através da iniciação científica e atenção básica na Saúde da Família.
Instituições de ensino superior de todo o país, que tenham o curso de medicina, podem entregar um projeto, que obrigatoriamente, deve ter parceria com a secretaria municipal de saúde. Os projetos classificados vão ganhar bolsas de ajuda de custo para os tutores (professores), preceptores (profissionais), alunos monitores e alunos participantes. O valor para as bolsas de Tutor acadêmico e de Preceptor é de R$ 1.045,89 e a bolsa incentivo para os estudantes é de R$ 300,00, correspondente ao valor da bolsa de iniciação científica. “O governo vai ajudar que os profissionais da rede recebam e sintam incluídos no mercado acadêmico”, comenta a coordenadora do curso de Medicina da FMP, Claúdia Vasconcellos.
Um dos pontos positivos, segundo a coordenadora, é que os alunos vão aprender na prática e entender a realidade do serviço em que vão trabalhar, já que a maioria dos estudantes acaba o curso e trabalham no Sistema Único de Saúde. Os profissionais acabam orientando e participando de pesquisas científicas.

Objetivos do PET Saúde:
- facilitar o processo de integração ensino-serviço;
- institucionalizar as atividades pedagógicas dos profissionais do serviço;
- valorizar esta atividade pedagógica- promover a capacitação docente dos profissionais do serviço;
- estimular a inserção das necessidades do serviço como fonte de produção de conhecimento e pesquisa na universidade;
- estimular o ingresso de profissionais do serviço na carreira docente.

Segundo a assessoria de comunicação do Ministério da Saúde, o PET Saúde contribuirá para a consolidação da estratégia Saúde da Família, que hoje conta com mais de 27 mil equipes (formadas por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e até seis agentes comunitários) responsáveis pelo acompanhamento básico da população com atenção integral à saúde. Isso porque uma das principais dificuldades encontradas na Saúde da Família está na formação e qualificação das equipes.
De acordo Cláudia Vasconcellos, o interessante é que desde sempre a Instituição trabalhou focada na atenção básica da saúde pública e da família, através dos postos de saúde da família e outras unidades, o que contribuiu para a entrega do projeto.

Agora é só esperar até o dia 31 de janeiro para saber se o projeto apresentado pela FASE/ FMP foi aprovado.

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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis