quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Saiu na imprensa

>> Saúde & Lazer - 26/10/2009
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Alertas importantes sobre o glúten e a gordura trans

Saúde & Lazer
26-Out-2009

Volta e meia surgem boatos sobre os malefícios e benefícios que alguns alimentos causam à saúde. Hora se fala que se deve cortar alimentos que contêm a gordura trans, em outra o glúten vira o vilão da saúde e boa forma. A indústria alimentícia vende seus produtos chamando a atenção pela ausência dessas substâncias. Mas, nesse emaranhado de informações, o que realmente é verdade?
A professora Cinta Azara, da Faculdade de Medicina de Petrópolis e Faculdade Arthur Sá Earp Neto, explica que até hoje, por exemplo, não existe comprovação científica que ateste que o glúten faz mal à saúde, como se costuma vender. Essa substância pode ser encontrada na semente de alguns cereais como a aveia, centeio, trigo e cevada. Presente em pães, biscoitos, bolos e cervejas, é ele (glúten) o responsável pela deliciosa elasticidade e consistência esponjosa das massas a base de farinha, pois permite a sua fermentação.
As pessoas que não devem consumir alimentos com essa substância são os portadores da doença de celíaca. A patologia causa prejuízo na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água, podendo gerar diarréias em adultos e problemas de crescimento em crianças. Por esse motivo, os fabricantes sempre devem informar sobre a presença da substância nas embalagens.
Já a gordura trans, segundo a nutricionista e professora Cíntia Azara, faz muito mal à saúde. Encontrada em sorvetes, biscoitos, bolos, tortas, pães, salgadinhos, pipoca de microondas e bombons, é um tipo de gordura formada por um processo de hidrogenação que pode ser natural ou artificial. Ela faz mal porque eleva a quantidade LDL (colesterol ruim) e reduz o HDL (colesterol bom). A professora ainda explica que entre a gordura saturada e a trans é preferível optar pela saturada. Pois a gordura saturada eleva o LDL (colesterol ruim), mas não diminui o HDL (colesterol bom).
AlertaA legislação obriga que os fabricantes informem os valores nutricionais dos produtos comercializados nas embalagens. No entanto, “cuidado com os produtos que dizem ‘Livre de Gordura Trans’. Pois, pela legislação vigente, se a quantidade de gordura (trans) for menor do que 0,2 gramas por porção as embalagens podem dizer que o alimento está “livre” da substância. Mas, na verdade, há uma quantidade pequena, sim. E se a pessoa consumir várias porções do produto ela pode ultrapassar a quantidade diária desejável/ideal.
Por esse motivo, o consumidor deve sempre estar atento aos rótulos e procurar as informações completas sobre o alimento na parte de ‘ingredientes’, explica a nutricionista Cinta Azara, da Faculdade Arthur Sá Earp Neto e da Faculdade de Medicina de Petrópolis.

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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis