No Brasil, o dia Nacional dos Direitos Humanos relembra o assassinato,
na Ditadura Militar, em 12 de agosto de 1983, por um matador de aluguel, de
Margarida Alves, defensora dos trabalhadores rurais. Não nasce de uma vitória,
mas da necessidade de celebrar a memória de uma mártir e de continuar sua luta.
Símbolo das mulheres trabalhadoras rurais é agora, símbolo da luta para
estender e garantir os direitos humanos para todos os brasileiros; por
políticas sociais e econômicas para reduzir a desigualdade que é a fonte maior
da arrogância, violência e desrespeito aos direitos humanos; pela agilização da
justiça contra a impunidade, dos crimes, que atinge especialmente os pobres. O
assassinato de Margarida permanece impune. Dos cinco acusados, um morreu, dois foram
absolvidos e dois permaneceram como “foragidos”.
Por Anete Esteves, coordenadora do curso de Nutrição da FMP/Fase.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis