O objetivo da exposição é percorrer as comunidades de Petrópolis capacitando os jovens atendidos pelos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) das regiões, para que atuem como monitores, propagando o conhecimento sobre o tema.
“Durante a pesquisa me deparei com situações de aspectos emocionantes, como medo, ausência de maternagem, o fato das adolescentes considerarem o nascimento do bebê como perda da adolescência, abandono da escola e a preocupação com o futuro. Não somos ingênuos achando que resolveremos a gravidez precoce, mas com esses projetos estamos no caminho para diminuir o índice de ocorrência”, ressalta Míriam Heidemann, coordenadora da pesquisa que deu origem à exposição.
A iniciativa tem o compromisso de formar adolescentes que moram nas próprias comunidades, para que eles possam interagir com os moradores. O monitor do bairro Quitandinha, Willan Silva, destacou que “Não existe pessoa ruim, existe pessoa que não conheceu o amor. Para amar os outros,
primeiramente, temos que nos amar”.
Através da parceria da FMP/Fase com a Prefeitura de Petrópolis foi possível identificar os bairros da cidade com maior incidência de gravidez entre jovens para receber a mostra. A exposição itinerante também contou com o apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).
“Sou apenas uma diretora, mas tenho uma equipe muito qualificada para levar esse projeto à frente. Nós construímos uma família muito complexa com esse projeto, o que foi um desafio para nós. A nossa intenção com os projetos de extensão é fortalecer e desenvolver lideranças”, enfatiza Maria Isabel de Sá Earp, diretora geral da FMP/Fase.
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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis