A
FMP/Fase deu início a uma série de atividades que alertam os alunos de seu
curso de Medicina sobre os perigos do trote vexatório. Os últimos
acontecimentos registrados pela mídia nacional, como o risco de morte por
ingestão demasiada de álcool, foram destacados durante as conversas realizadas
no campus da faculdade.
“A instituição, em face ao seu papel educador,
reforça o aspecto ilegal do trote, mas acima de tudo a ênfase nos seus valores
éticos e morais que não aceitam atos de exclusão social, intimidação, grosseria
e constrangimento aos alunos ingressantes. Portanto, a instituição alerta os
alunos que atos como esse, além de ilegais, são péssima representação da raça
humana e não devem ser realizados dentro ou fora do campus, pois isso
compromete a imagem da profissão médica diante da sociedade e fere os valores
institucionais”, ressalta Paulo Klingelhoefer de Sá, coordenador do curso de
Medicina da FMP/Fase.
Os ingressantes no curso de Medicina apoiam a
iniciativa da FMP/Fase e destacam que a recepção aos calouros pode ser muito
agradável e que ambos, os calouros e os veteranos, têm muito a contribuir para
a formação de um grupo de excelentes futuros profissionais da área da saúde.
“Sou a favor de trotes solidários, pois além da
integração com os veteranos, podemos ajudar as pessoas que realmente precisam e
já estabelecer contato com os moradores dos locais em que iremos atuar ao longo
do nosso curso. A partir do momento que se perde a noção e começa a humilhar as
pessoas, o trote passa a não ser legal”, ressaltou a nova universitária Beatriz
Araújo Conrado.
O coordenador do curso de Medicina visitou todas as
salas de aula do curso para conversar com os ingressantes e também com os
veteranos. A preocupação da faculdade com o bem-estar de todos os estudantes e
a postura em relação à proibição da prática de trotes no campus foram frisados.
“Nós não apoiamos ações que fomentem a violência
física, psicológica e moral disfarçadas de recepção afetiva e acolhedora aos
calouros, regadas a álcool. Estimulamos para que os veteranos sejam criativos e
rompam definitivamente a cultura da vingança e da aberração de um ano para o
outro. Confiamos no bom discernimento e no bom senso dos formadores de opinião
que podem virar esse jogo”, destaca Paulo Sá.
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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis