Professores da FMP participam do Congresso Brasileiro de Educação Médica

Refletir e planejar os novos rumos para a educação médica no Brasil. Esse foi o objetivo central do 53º Congresso Brasileiro de Educação Médica, realizado de 07 a 10 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), teve participação expressiva de professores e estudantes de Instituições de Ensino Superior vinculadas à Regional ABEM-RJ/ES, dentre elas a Faculdade de Medicina de Petrópolis.

 

O diretor da FMP, professor Paulo Cesar Guimarães, foi um dos responsáveis pela organização do congresso e também participou da Comissão de Avaliação dos Trabalhos Científicos. “Foram trabalhos extremamente interessantes, basicamente apresentados pelo corpo discente. Isso é extremamente importante, pois não só se está estimulando para que se torne um docente no amanhã, como também que participe de forma mais ativa em eventos como esse”, comenta o médico. 

Com o tema “Educação Médica e Cuidados na Saúde: uma rede em movimento”, a programação científica do evento procurou abordar assuntos desafiadores para a formação de profissionais de saúde em sintonia com as necessidades da população. “Nós estamos vivendo um momento bastante complexo com essa expansão de escolas médicas. Hoje, o ensino, até pelas novas diretrizes, está comprometido com a rede de serviço e essa rede precisa ter o mínimo de infraestrutura para poder receber essa nova quantidade de alunos”, diz Sigisfredo Luis Brenelli, presidente da ABEM.

Para a supervisora geral da FMP/Fase, a participação dos professores no congresso é um momento importante de atualização e de reavaliação de antigos paradigmas. “Uma escola médica não pode estar acomodada ensinando de acordo com aquilo que ela herda de tradição. Ela tem que estar permanentemente atualizada. E, nesses espaços, podemos ouvir a experiência de outras escolas, podemos estar antenados com os maiores avanços na área da legislação e da tecnologia. Fazendo parte desses congressos, os nossos professores voltam cheios de oxigênio para alimentar o novo currículo, as inovações pedagógicas, a proposta de convênios, enfim, é muito enriquecedor”, afirma Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves.