quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Funcionários da FMP/Fase participam de treinamento em acessibilidade tecnológica



Acessibilidade em Tecnologia da Informação”, esse foi o tema do último treinamento do ano oferecido aos funcionários da Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase), na quarta-feira (18). O objetivo desse tipo de capacitação é garantir o acesso à educação, promovendo a integração de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida no Ensino Superior.
 
Funcionários da FMP/Fase durante o treinamento
Na orientação foram abordadas, especialmente, as ferramentas tecnológicas que podem ser usadas na inserção do deficiente no ambiente universitário, como: lupa ou lente; softwares que leem os textos, permitindo o estudo para deficientes visuais, alunos com dislexia ou TDA (Transtorno de Déficit de Atenção), através do recurso do áudio; e programas que permitem que a pessoa mexa em um computador usando o rosto, sendo cada piscada ou movimento da boca, um clique. A FMP/Fase dispõe dessas ferramentas em seus laboratórios de Informática.

“Estamos aprimorando os nossos serviços para atender aos alunos com deficiência. Os treinamentos são fundamentais para que a comunidade acadêmica esteja preparada para atender, da melhor forma possível, a todos os desafios”, explica a psicopedagoga da FMP/Fase, Ana Helena Goldenstein.

A FMP/Fase instaurou o Programa Institucional de Promoção da Acessibilidade (PIPA), conforme orientações do Ministério da Educação, que é composto por funcionários técnico-administrativos e membros do Núcleo Pedagógico, para garantir que as ações de inclusão sejam mantidas na faculdade.

“Um dos objetivos do treinamento é conscientizar os funcionários sobre a importância da inclusão da pessoa com deficiência no ensino”, salienta Ana Carolina Chaves, advogada da instituição e membro do PIPA.

Ao longo do ano, os funcionários puderam participar de três treinamentos com foco no atendimento especializado aos alunos com necessidades especiais e na linguagem de sinais. Além disso, a instituição investe na eliminação de barreiras arquitetônicas – as portas e corredores são largos, com cerca de 90 cm –, criou o Programa de Assessoria Psicopedagógica, disponibiliza recursos para auxiliar na realização do vestibular pelo candidato com deficiência e adequou seus critérios de avaliação do desempenho do estudante, incluindo estratégias que consideram as especificidades de cada aluno. 

“É muito importante usar a tecnologia para a inclusão, porque quando o aluno chega na faculdade e encontra funcionários capacitados para atender às necessidades dele, o aluno se sente mais seguro e menos fragilizado”, comenta o funcionário Marcelo Dantas, do setor de TI da faculdade, que participou do seu primeiro treinamento.
                                                                                          
A faculdade disponibiliza, inclusive, banheiros, telefones públicos, bebedouros e elevadores adaptados e oferece uma cadeira de rodas, que pode ter seu uso solicitado na recepção, além de vagas reservadas no estacionamento, balcões baixos, que permitem que um cadeirante possa usá-los, e cadeiras para canhotos e obesos nas salas de aula.
 
Piso tátil nas escadas da faculdade
Recentemente, as escadas, rampas e entradas do elevador do campus receberam piso tátil e o Ambulatório-Escola da faculdade, em Nova Cascatinha, ganhou um elevador. A FMP/Fase também mantém uma cartilha atualizada com orientações sobre acessibilidade no campus, disponível para consulta nos balcões de atendimento e no site da faculdade.


Piso tátil nas entradas dos elevadores da instituição

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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis