quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Fase das Profissões orienta alunos na escolha da carreira

Escolher a profissão é um dos maiores desafios enfrentados pelos adolescentes que cursam o ensino médio. Para facilitar o entrosamento dos estudantes com a realidade da vida acadêmica, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/ Fase) promoveu, no dia 1º de setembro, a primeira edição do evento Fase das Profissões, que contou com a participação de mais de 1000 alunos de escolas públicas e privadas do município.

“Quando estava no primeiro ano achava que iria demorar chegar ao terceiro. Esse ano termino o ensino médio e preciso escolher uma profissão. Penso em fazer o curso de Psicologia, pois sempre gostei da área da saúde, mas queria trabalhar com crianças. Aqui percebi que, como psicóloga, posso atuar em diferentes locais, inclusive em escolas, o que me ajudou a decidir”, disse a aluna Nathália de Castro, que estuda no Colégio Estadual Irmã Cecília Jardim. 

Ao longo do dia, foram oferecidas diversas atividades práticas e culturais, orientações sobre carreiras e sobre financiamentos estudantis, stands sobre os cursos oferecidos pela FMP/Fase e sobre as Ligas Acadêmicas da faculdade, palestras e depoimentos de como é a vida universitária, entre outras atrações.

“Nosso objetivo é proporcionar experiências que auxiliem os estudantes do ensino médio na tomada de decisão. O ensino médio e a vida acadêmica são totalmente diferentes, pois na escola estamos pensando em um futuro profissional, mas é na faculdade que começamos a construir o alicerce dessa carreira. É importante que a escolha da profissão seja feita da melhor maneira possível, para que possamos ter profissionais comprometidos atuando no mercado de trabalho”, explica Ricardo Tammela, coordenador de Projetos e Extensão da FMP/Fase.

A influência da família e o desejo de ser uma pessoa bem-sucedida são avaliados pelos estudantes como pontos fundamentais na escolha de ingressar em um curso acadêmico. “Minha família sempre me apoiou, diz que devo fazer o que mais gosto, mas ainda estou um pouco indeciso. Penso em atuar na área da saúde, talvez Medicina, por isso decidi vir conhecer um pouco mais sobre os cursos e ver onde mais me identifico”, contou Hugo Esteves, aluno do 3º ano de um colégio particular da cidade.

A diferença entre a escola e o ambiente acadêmico também é uma questão que deve ser avaliada pelos estudantes, já que em um curso de nível superior, a proposta é que o aluno tenha iniciativa de pesquisar e se aprofundar nos temas debatidos dentro de sala de aula e possa construir seus conhecimentos, na prática e na teoria.

“É um choque de realidade sair do ensino médio e ingressar na vida acadêmica. No primeiro momento, o aluno se vê como alguém que precisa ter notas para passar de série, já na faculdade é muito diferente, pois ele precisa se formar, ter conhecimentos que envolvem sua área de atuação e estudar muito para se tornar um bom profissional. Por isso, é importante que esses estudantes do ensino médio sejam inseridos no contexto acadêmico e possam se dedicar a conhecer o segmento profissional em que pretendem atuar, para que façam a melhor escolha”, destaca o médico Paulo Cesar Guimarães, diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis. 

Os alunos que ainda estão indecisos podem passar pelo processo de orientação vocacional e profissional que, quando bem elaborado e conduzido, é fundamental para a tomada de decisão, uma vez que ajuda o adolescente a desenvolver o autoconhecimento e a descobrir possíveis carreiras profissionais e o mercado de trabalho. 


“Esse conjunto organizado de informações e conhecimentos permite que o adolescente proceda à escolha de uma profissão com a qual se identifique de fato, o que faz com que haja mais possibilidades de que se desenvolva em todas as suas potencialidades. Isso significa que tende a ser um profissional competente no que faz, porque sua atividade laboral demanda e incentiva que aplique e aprimore suas potencialidades. Sendo assim, tende a ser um adulto mais equilibrado e feliz porque é capaz de identificar a utilidade social do trabalho que desenvolve na sociedade”, explica Rovena Paranhos, coordenadora do curso de Psicologia da Fase.





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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis