Não há dúvidas que o progresso científico seja uma das marcas da sociedade
atual e que, por consequência, esse caminho esteja conduzindo a humanidade a um
impensável desenvolvimento tecnológico. O ponto é que, a despeito dos inúmeros
benefícios proporcionados por tantos avanços, aumenta entre as pessoas uma
certa “tecnofobia”, que leva a questionamentos diversos e coloca em pauta a
necessidade de se debater o tema.
É por isso que a Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase) promove, a
partir de 20 de agosto, o curso de extensão “Ciência, Técnica e Poder”, com a
proposta de discutir os problemas éticos e políticos causados pelo
desenvolvimento da ciência e da tecnologia. O curso é voltado para estudantes
ou pessoas interessadas na temática.
Durante as aulas, que serão realizadas nos dias 20 e 27 de agosto e 03 e
10 de setembro, segundas-feiras, das 15 às 18h, no campus da instituição, o
professor de filosofia e pesquisador Charles Feitosa, vai procurar responder a
questões como: Não seria talvez muito melhor ignorar do que saber? Não seria
melhor impor limites ao uso desenfreado das novas tecnologias? Mas quem pode
dizer à ciência o que deve ou não ser feito? O próprio cientista, o político ou
o cidadão comum?
“Para responder essas questões e para entender como chegamos a essa
situação, proponho uma pequena história das relações entre filosofia e ciência,
da antiguidade à pós-modernidade. Serão analisadas algumas das posturas
relevantes sobre a ciência e conhecimento tais como: a questão da realidade; da
verdade; das diferenças e afinidades entre arte, ciência e religião; das
utopias e das distopias; da racionalidade e dos afetos, do humano e do
pós-humano”, destaca Charles, que tem doutorado em Filosofia pela Universidade
Freiburg i.B./Alemanha.
Mais informações e as inscrições, abertas até 16 de agosto, estão disponíveis
em http://www.fmpfase.edu.br/curso/2018_Curso/5618CienciaTecnicaPoder2018/
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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis