segunda-feira, 27 de julho de 2009

Influenza A

As férias estão acabando e na volta às aulas alguns procedimentos, para prevenir a gripe tipo A, devem ser tomados.

Durante esta semana vamos publicar textos e vídeos sobre o assunto.

Saiu na imprensa

Jornal Hoje em Dia
27 de julho de 2009

Para emagrecer, informação, solidariedade e calor humano



Mirtes Helena
Editora-Adjunta

O tema não é novidade e todo mundo sabe que não há mágica para se perder peso. Se a equação “gastar mais do que consumir” parece óbvia, por que é sempre tão difícil emagrecer? As explicações são muitas e passam pelo fator genético, hormonal, emocional. Em Petrópolis, um trabalho voluntário na Faculdade Arthur Sá Earp Neto, comandado pela professora Brigitte Veronique Marie Olichon parece reforçar a ideia de que não há muito o que inventar. Apoiadas e em grupo, as pessoas conseguem sim encontrar um caminho mais saudável para viver. Depois de dois anos, o grupo pelo qual passaram 150 pessoas festeja a perda de uma tonelada. Mais do que isso, celebra índices controlados de hipertensão e glicose. Especialista em nutrição humana e mestre em educação, Brigitte tem motivos de sobra para estar feliz. O Grupo Coppa - Controle de Obesidade e Patologias Associadas - começou sem entusiasmo: na primeira reunião, cinco pessoas. Na segunda, só três. Com persistência e amor, ela admite, os resultados foram aparecendo e já há até uma filial em outro bairro da cidade. “Importante dizer que visamos à saúde e não a magreza ou a beleza”, justifica. “A meta é que as pessoas percam 10% do peso para reduzir riscos de doenças pela metade. E mesmo perdendo menos que 10%, a mudança interna é fantástica: o resgate da auto-estima, o olhar-se no espelho de novo, a melhoria da relação conjugal, mudanças no ambiente familiar. É ótimo perceber que o pouco que fazemos, muitas vezes, tem reflexos tão longos”.Conte como começou este Grupo Coppa.

Quem teve a ideia, por quê?

Foi assim: eu era preceptora de nutrição clínica no ambulatório escola e via, junto com outros colegas médicos e enfermeiros, que a adesão dos pacientes e a compreensão de seu envolvimento no tratamento era muito limitada. Isso nos frustrava, porque o paciente ia e voltava e sempre com as mesmas queixas. Muitas vezes, pior do que antes porque não havia adesão ao tratamento. É difícil para algumas pessoas compreender que um quadro aparentemente simples, como o sobrepeso, por exemplo, uma pressão levemente alterada ou uma glicemia irregular podem representar um risco maior à saúde e até à vida em médio e longo prazos. E nós, profissionais, ainda não fazemos milagres, mas dependemos demais da colaboração do paciente em seu próprio tratamento.