A Páscoa se aproxima, e com ela vem a maior oferta de chocolates e
a tentação de comê-los cada vez mais. Os nutricionistas advertem que moderação
deve ser a palavra de ordem para uma alimentação saudável, nesses dias e no
restante do ano. O cuidado deve ser redobrado com as crianças e os diabéticos.
“Indivíduos
diabéticos devem ter atenção ao consumo do chocolate diet, pois a
ausência do sacarose impacta significativamente na composição do produto,
favorecendo ao acréscimo de outro tipo de carboidrato e gordura em excesso,
especialmente a saturada. No final das contas, apresenta valor calórico bem
similar. O melhor é consultar o nutricionista para equilibrar o consumo dentro
de um plano alimentar individualizado”, diz Nathalia Almeida,
professora do curso de Nutrição na Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase).
A nutricionista
também chama a atenção para o fato de as crianças serem estimuladas a
consumirem chocolate precocemente. “O ideal é restringir o consumo nos
primeiros dois anos de vida e, após esse período, a oferta poderá ser feita de
forma esporádica. O consumo de doces por crianças deverá ser
mínimo. Vale a pena salientar a importância da leitura do rótulo do
produto para a escolha daquele com menor número de ingredientes, optando
por aqueles que não possuem o açúcar como primeiro ingrediente”, ressalta
Nathalia.
Para as eternas
crianças em busca dos ovinhos dos coelhos de Páscoa, ela recomenda dar
preferência ao chocolate com menor teor
de gordura possível e maior quantidade de cacau, entre os ingredientes: “O
legal é preferir aqueles com teor de cacau acima de 60%. Quanto mais amargo
melhor e mais benefícios terá para o corpo.”
Perguntada
sobre qual o consumo máximo de chocolate por dia, Nathalia Almeida explica
que não existe um número fechado, variando de acordo com a dieta ideal para
cada pessoa. “Uma porção usual é estimada entre 25 e 30 gramas. Consumir chocolates que têm avelãs, castanhas e
amêndoas é interessante, porque a combinação com as oleaginosas proporciona
melhor potencial antioxidante e eleva o teor de fibras do produto”,
completa a professora da FMP/Fase.