terça-feira, 26 de abril de 2016

FMP/Fase faz parceria com universidade dos EUA para pesquisar dor orofacial

Uma ponte de conhecimento na área da saúde entre Petrópolis e Pittsburgh (EUA). Assim pode ser resumida a recém-firmada parceria da FMP/Fase com a Universidade de Pittsburgh para a execução de projetos de Pesquisas Básicas e Clínicas Orientados para a Elucidação das Bases Genéticas Relacionadas ao Risco de Desenvolvimento de Desordens Temporomadibulares (DTM). O objetivo desta parceria foi estabelecer a colaboração técnico-científica entre as duas instituições para investigar a origem das alterações dolorosas e/ou incapacitantes envolvendo os músculos mastigatórios e as articulações temporomandibulares (ATM).

A colaboração envolve o Programa de Pós-graduação em DTM e Dor Orofacial da FMP/Fase, incluindo as atividades de pesquisa desenvolvidas sob a gestão do Centro de Medicina Regenerativa da FMP/Fase e o Centro de Genética Craniofacial e Dental do Departamento de Biologia Oral da Faculdade de Medicina Dental da Universidade de Pittsburgh, no estado da Pensilvânia. Segundo estudos, entre 5% e 12% da população mundial sofrem ou já sofreram em algum momento de problemas relacionados às DTMs.

“A contribuição da carga genética na predisposição à dor crônica generalizada tem sido objeto de muitos debates. Aprofundar esses estudos é um dos objetivos da parceria com a universidade norte-americana. Com ela, economizaremos nas despesas laboratoriais e encurtaremos o tempo para os testes genéticos”, explica o professor Ricardo Tesch, que está na equipe que trabalhará no projeto e é coordenador da pós-graduação em DTM e Dor Orofacial da FMP/Fase.


Leticia Ladeira Bonato, Priscila Ladeira Casado, Alexandre Rezende Vieira, André Figueiredo, José Mauro Granjeiro e Mariana Acquarone são os outros pesquisadores brasileiros envolvidos no projeto. O estudo será divulgado em quatro artigos científicos assinados por estes pesquisadores. “Esta visibilidade para a nossa pesquisa é outro ponto importante do intercâmbio, pois facilita a aquisição de novos recursos provenientes de editais de fomento à pesquisa para dar continuidade a esses trabalhos”, destaca Ricardo Tesch.