No
dia nacional do meio ambiente, comemorado em cinco de junho, os alunos do
primeiro ano de Medicina da FMP/Fase, em parceria com o Centro Comunitário de Assistência
Social da Legião da Boa Vontade, realizaram uma gincana sobre reciclagem.
Cerca
de 80 alunos do Centro Comunitário participaram de diversos jogos, com foco na
reciclagem. O trabalho foi desenvolvido
na comunidade de Cascatinha, região que recebe os cuidados do Posto de Saúde da
Família Machado Fagundes, unidade da FMP/Fase.
“A
competição não é o mais importante e sim saber o que fazer com o lixo para
ajudar o meio ambiente e proporcionar melhor vida para as pessoas e para os
animais. A integração dos alunos no projeto também foi algo que decidimos
explorar, o espírito de equipe, para que saibam como é fundamental estarem
juntos para conseguir realizar um ótimo trabalho, visando o bem comum”, comenta
Vitoria Pessoa, aluna de medicina da FMP/Fase.
A
gincana ressaltou ainda a necessidade de separar os materiais que podem ser
reciclados, para que eles possam ganhar novas utilidades. Aos oito anos de
idade, João Guilherme ficou maravilhado ao perceber que o lixo pode se
transformar em brinquedos.
“Nós
aprendemos muitas coisas nessa gincana, inclusive outras brincadeiras super
legais. O que eu mais gostei foi saber para onde vai o lixo depois que sai da
minha casa e no que ele pode se transformar. Dá até para fazer joguinhos”,
disse João Guilherme Araújo, aluno do Centro Comunitário da LBV.
Latinhas
de metal e garrafas pets foram os itens escolhidos para arrecadação dos
estudantes durante a gincana. As equipes foram divididas por cores, que
representavam cada um dos materiais recicláveis, como papel, plástico, metal e
vidro, para que as crianças entendessem a importância de separar os materiais que
podem ser reciclados.
“É
importante mostrarmos a importância da reciclagem para o bem-estar das pessoas.
Nossos alunos estão inseridos nesse trabalho social, o que nos mostra uma
consciência ímpar, porque os alunos de hoje partem de um novo paradigma da
saúde. Não ficam apenas dentro dos hospitais, mas trabalham com a sociedade na
área de prevenção, intensificando a educação na área da saúde”, afirma Isabela
Vogel, professora de PCSS (Programa Curricular Saúde e Sociedade) da FMP/Fase.
Todo
o material recolhido foi doado para a cooperativa D’Esperança, que segundo a
presidente Marli Gonçalves, recicla cerca de 30 toneladas de material por mês.
“Foi muito importante ver que as crianças e os pais estão trabalhando juntos, porque esse material deixa de ir para o aterro sanitário. Além disso, a venda dos itens garante renda para as 12 famílias que sobrevivem desse trabalho de reciclagem na cooperativa”, destaca Marli.