segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Vestibular Fase


A Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase) está com inscrições abertas para o Vestibular 2019. As vagas são para os cursos de Administração, Enfermagem, Gestão Pública, Nutrição, Licenciatura em Enfermagem, Odontologia, Gestão de Recursos Humanos, Radiologia e Psicologia. A prova será aplicada no dia 20 de janeiro, domingo, às 9h, no campus da instituição. As Inscrições e outras informações estão disponíveis em: http://www.fmpfase.edu.br/vestibular/indexFase.asp

Pais e filhos de olho na saúde


Pedro Paulo de Sá Earp
Urologista e professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase)

Sempre alerta a nos lembrar sobre a saúde do homem, o Novembro Azul chega ao fim mas não podemos nos despedir dele sem antes falar também dos meninos. É que, desde cedo, as mães vão com as meninas aos ginecologistas, mas os pais não têm a cultura de levar os filhos aos urologistas. A campanha de conscientização é um alerta para a necessidade de mudanças de hábitos. Se em relação aos homens uma das preocupações dos médicos é a incidência do tumor maligno de próstata, os mais jovens também correm riscos como o câncer de testículo.

Para o menino há indicação do exame da genitália externa para detecção de patologias como fimose, hidrocele (líquido derramado intraescrotal), varicocele (varizes escrotais) e criptorquidia (testículo fora da bolsa escrotal). No jovem e no homem maduro, o autoexame do testículo poderá determinar a presença de câncer testicular.

Já a inspeção da uretra pode detectar a presença de secreções uretrais (DSTs). O autoexame masculino poderá determinar a presença de verrugas próprias do HPV, ulcerações compatíveis com herpes ou mesmo com cancro sifilítico.

Tanto para os adultos como para os meninos é sempre importante ficar de olho na higiene. A tendência é que o câncer de pênis desapareça, com a maior conscientização da população mundial sobre a higiene, apontam estudos na área médica.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo a atingir a população masculina, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, a estimativa de novos casos é de 68.220 e o número de mortes é de cerca de 14 mil por ano. Por isso, vale sempre ressaltar a importância da realização dos exames preventivos. Eles não visam evitar a doença, mas diagnosticá-la precocemente e com isto permitir a instituição de um tratamento precoce, o que pode levar a evitar as mortes.

Outra arma contra a doença é o exame do toque transretal da próstata. Através do exame digital da glândula, o urologista pode avaliar o seu tamanho, a superfície, os contornos, a mobilidade, a sensibilidade e especialmente a consistência. É o toque com o dedo que indica se a próstata está dura ou se possui nódulos, e esses dados podem falar sobre a existência de um câncer.

O toque deve ser feito em paralelo ao exame de sangue que verifica a dosagem de uma enzima produzida pela próstata, chamada de PSA. A análise pode falhar em até 16% dos casos. Um exame não exclui o outro. Existe também a ultrassonografia da próstata, que pode falhar em mais de 40% dos casos. Recentemente, exames de imagem mais sofisticados, tais como a RM funcional prostática e até o PET-CT de PSMA, vieram trazer subsídios valiosos para o diagnóstico. A conjunção de todos esses exames pode diminuir o número de falhas na detecção quando bem utilizados. 

O toque prostático ajuda a diagnosticar e a diferenciar a hipertrofia benigna da próstata e o câncer da próstata. Se o paciente apresenta um histórico familiar de câncer de próstata, de mama e de cólon recomenda-se que o primeiro exame seja feito entre 40 e 45 anos e, depois, anualmente. Podemos incluir no rol das pessoas de risco também os afrodescendentes, já que a incidência de câncer de próstata é maior entre eles. O recomendável é fazer o exame após os 50 e repeti-lo todos os anos.

É preciso ficar sempre atento às mudanças do nosso corpo, sem medos. Quanto mais cedo aprendermos a lição, melhor para a nossa saúde e a de quem amamos.

Bombeiros Militares recebem atendimentos psicológicos gratuitos em parceria com a FMP/Fase


O dia a dia de um bombeiro militar é marcado por vários acontecimentos que mexem diretamente com o emocional. Certamente, pela própria natureza de suas atividades – apagar incêndios, socorrer vítimas de acidentes e atropelamentos, resgates em matas fechadas, intervir em tentativas de suicídios, dentre tantas outras –, esses profissionais estão, de alguma forma, muito mais expostos a situações de extremo desgaste físico e emocional do que outras pessoas.

Pensando no bem-estar mental desses profissionais, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase) firmou uma parceria com o 15º Grupamento de Bombeiros Militar, em março deste ano. Durante a inauguração do Núcleo de Saúde do 15º GBM, no último dia 09 de novembro, a psicanalista e professora da FMP/Fase, Virgínia Ferreira, coordenadora do Curso de Especialização em Psicologia Clínica com ênfase nas Perspectivas Breves, foi homenageada com uma placa de agradecimento pelo apoio irrestrito dado aos bombeiros, com os atendimentos psicológicos realizados, que já estão dando resultados positivos.

“Lidar com o sofrimento psíquico do outro é uma atividade muito delicada e complexa. O nosso objetivo com o projeto do curso, em última instância, é de contribuir para a construção de uma sociedade melhor, restituindo a todos aqueles que sofrem e nos procuram, a saúde e o bem-estar um dia perdidos. A homenagem dos bombeiros é o ‘atestado’ de que estamos conseguindo alcançar nosso objetivo. Desta forma, continuaremos com determinação seguindo nosso propósito, prestando atendimentos a todos aqueles que precisam”, comenta Virgínia Ferreira.

Os militares são atendidos gratuitamente por profissionais psicólogos, alunos do curso de especialização em Psicologia Clínica com ênfase nas Perspectivas Breves da FMP/Fase, criado em 2009, que tem o objetivo de formar profissionais para realizar atendimentos breves em instituições e em consultórios particulares, além de disponibilizar atendimentos inteiramente gratuitos à população carente, que tem algum tipo de sofrimento psíquico, mas que não dispõe de tempo e dinheiro para custear o tratamento.

“O trabalho com os militares e familiares é realizado da mesma forma que a todo e qualquer outro paciente. Entretanto, ressalto a especificidade de estarmos atendendo a uma Corporação que tem a função de socorrer e de salvar vidas e que, para tanto, necessariamente, coloca sua vida em risco”, explica a coordenadora do curso de Especialização da FMP/Fase.

Os atendimentos psicológicos realizados pelos alunos da FMP/Fase durante o curso são realizados no Ambulatório Escola da FMP/Fase, em Cascatinha, na unidade do 15º Grupamento de Bombeiros Militar e em consultórios particulares. Onde quer que os alunos atendam, o serviço é inteiramente gratuito. A 5ª turma do curso de especialização já está com as inscrições abertas no site: www.fmpfase.edu.br, com aulas previstas para início em março de 2019.