quinta-feira, 18 de março de 2010

FASE apoia corrida rústica

A FARJ - Federação de Atletismo do Estado do Rio de Janeiro, federação da cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016 - promoverá neste ano de 2010 o “1º Circuito Fluminense de Corrida Rústica e Caminhada”. A instituição elegeu 10 municípios fluminenses, realizando um evento em cada um desses pólos, envolvendo aproximadamente 30.000 participantes. Os municípios selecionados são os seguintes: Angra dos Reis, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Nova Friburgo, Macaé, Niterói, Paty de Alferes, Petrópolis, Rio das Ostras e Volta Redonda.
O foco desta iniciativa é incentivar o esporte em suas diferentes categorias. As corridas de rua recebem cada dia um número maior de adeptos, sendo esta modalidade uma das que mais cresce no país e no mundo.
A primeira etapa deste circuito será realizada no dia 21 de março de 2010 na imperial cidade de Petrópolis, reduto de artistas, intelectuais e pessoas famosas que, além de ser uma das mais belas do país, destaca-se no estado pelo forte apelo turístico. A data escolhida para a realização do circuito se deu em virtude das comemorações pelos 167 anos de fundação da cidade.
O grande diferencial deste circuito será a utilização de tecnologia de ponta. Para esta série de eventos, a FARJ contará com a tecnologia RFID (identificação por rádio frequência), que permite identificar a classificação dos atletas em tempo real.
Para tanto, a Federação firmou parceria com a Allen Informática, empresa responsável por desenvolver uma solução em TI que será utilizada desde as inscrições dos atletas, através de um site Web, até o ranking de classificação e resultados.
Além destas inovações, o circuito terá um caráter social e contará,também, com atividades paralelas como capacitação de profissionais e estudantes, competições infantis e workshops, e arrecadação de alimentos não perecíveis, distribuídos em obras sociais das cidades sede.

Para os interessados em participar, enviar e-mail para: atpmultiesportes@gmail.com

Atividades na FASE:

19/03 - Seminário de Atletismo
18 horas
Auditório Centro Cultural

20/03 - Seminário de Atletismo
08 horas
Centro Cultural

Saúde do adolescente

A transição entre a infância e a idade adulta acontece entre 10 e 19 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde. É neste intervalo de tempo, chamado adolescência, em que os jovens vivem um período marcado por profundas mudanças, com transformações no comportamento e, principalmente, no corpo. As dúvidas são muitas, mas nem sempre o diálogo se estabelece, pois, na maioria das vezes, vergonha é maior.

Surge, então, um mar de incertezas e mitos. Mas os especialistas alertam: a informação e a conversa são os melhores aliados para lidar com os jovens nesta fase da vida. A professora Adriana Duringer Jacques, da Faculdade de Medicina de Petrópolis, destaca a importância da devida orientação aos jovens.

“O conhecimento do próprio corpo e de como ele funciona é imprescindível para o adolescente identificar o que é normal e quando é preciso procurar um especialista. Na adolescência, meninos e meninas devem se conscientizar de que é responsabilidade deles cuidar de sua própria saúde. Não procurar as informações com as pessoas certas e confiar nas respostas dos colegas ou nos sites da internet são os equívocos mais freqüentes dos jovens”, destaca.

Algumas orientações são comuns a ambos os sexos e idades. Manter uma alimentação saudável, beber água várias vezes por dia, fazer atividades físicas e dormir bem são algumas delas. Mas algumas questões são específicas para os adolescentes cujas principais dúvidas se referem às mudanças no corpo e à sexualidade.

As dúvidas variam muito conforme a idade. Tanto para meninos e meninas, de 10 a 13 anos, a maior curiosidade é sobre o beijo e o ato de ficar. “Nesta fase, são mais moralistas, têm medo de pegar doenças e de terem filhos tão jovens. Querem saber sobre o crescimento rápido e o desenvolvimento dos caracteres sexuais. Também perguntam muito sobre a masturbação. A partir dos 14 anos, eles querem saber sobre o ato sexual em si, formas de prazer e sobre a proteção contra doenças sexualmente transmissíveis e anticoncepção”, explica Jacques.

Segundo Jacques, o maior problema enfrentado na fase da adolescência é a vulnerabilidade a muitos fatores de riscos: drogas, álcool e violência. “Quando pais e especialistas orientam, os adolescentes percebem o que é estar vulnerável e começam a se proteger e se auto cuidar. Por isso, clareza e objetividade são fundamentais neste diálogo”, afirma.