sexta-feira, 28 de março de 2014

Ingressantes de Medicina doam sangue em Trote Solidário


Os ingressantes do curso de Medicina, da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase), participaram de um Trote Solidário no banco de sangue do Hospital Santa Teresa, nesta sexta- feira (28).
A preocupação dos alunos com o baixo número de doadores ativos no banco do hospital fez com que a doação fosse incluída na lista de doações que os calouros do curso de Medicina devem cumprir: agasalhos, mantimentos, anéis de lata para a campanha Anel de Solidariedade (que são trocados por cadeiras de rodas) e sangue.

“Sou super a favor dessa iniciativa dos veteranos. Estamos ajudando a sociedade de diversas formas. Eu acredito que muitas pessoas entram para o curso de Medicina porque se sentem chamadas para a missão de ajudar a comunidade, então, nada melhor do que desde já começarmos a nossa jornada”, ressaltou a estudante do 1º ano de Medicina, Patrícia Lopes.
Para manter as geladeiras do banco de sangue abastecidas são necessárias de 40 a 45 bolsas diárias. No entanto, a captadora de doadores do banco de sangue relata que muitas vezes apenas 20 bolsas são recolhidas.

“Essa iniciativa é muito positiva, pois precisamos aumentar o número de doadores ativos na cidade. Manter o estoque do banco de sangue cheio é fundamental, porque além dos pacientes que sempre precisam de transfusão de sangue, por conta de doenças, temos as operações cirúrgicas marcadas e também casos de acidentados, que chegam à emergência do hospital e necessitam dessas bolsas de sangue para serem operados”, afirma Eliane Azevedo, Captadora de doadores.
Os veteranos garantem que vivenciar o meio hospitalar desde o início do curso é de fundamental importância para os estudantes de Medicina. “Além de fazer o bem para as pessoas que necessitam do sangue que estamos doando, a gente acaba estimulando a percepção dos calouros sobre a importância dessa ação. Eles se veem como doadores e não apenas como médicos, e compreendem o profissional que depende da bolsa de sangue em um centro cirúrgico, por exemplo, para salvar a vida de um paciente”, enfatiza a veterana, Andrezza Medina.










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