terça-feira, 31 de julho de 2018

Saúde com segurança

Paulo Cesar Guimarães
Membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro, professor e diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase)
 
Retrocessos não são bons para o país, principalmente quando estamos falando de salvar vidas. Ver a queda da cobertura vacinal da população é motivo de tristeza e preocupação para quem trabalha na área médica.
 
Enquanto pesquisadores buscam avanços contra doenças e agentes de saúde divulgam a importância da vacinação, principalmente entre as crianças, muitos pais seguem ignorando todo esse esforço.
 
A irresponsabilidade de não vacinar os filhos abre a porta para o retorno do sarampo e a poliomielite, entre outras doenças que estavam sob controle. Movimentos migratórios nas fronteiras ou campanhas antivacinais desinformadas na internet não podem seguir prejudicando nossas vidas.
 
Vale reforçar que, contra o sarampo, a primeira dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) ou tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) devem ser tomadas aos 12 meses de vida, e a segunda dose, aos 15 meses. O adulto não vacinado na infância deve tomar as duas doses com um intervalo mínimo de um mês entre elas.
 
Já a vacina contra a pólio deve ser tomada três vezes: aos dois, quatro e seis meses (VIP – Vacina Inativada Poliomielite), com reforços da vacinação nos Dias Nacionais de Vacinação contra a poliomielite (VOP – Vacina Oral Poliomielite). Ou seja, todas as crianças devem estar vacinadas até os cinco anos. Adultos não precisam se vacinar, nesse caso.
 
Além do sarampo e da poliomielite, preocupam a diminuição na cobertura vacinal contra a coqueluche, a difteria e a hepatite A, no Brasil.
 
Sem falar na campanha nacional contra a gripe, que precisou ser prorrogada algumas vezes diante da baixa procura por parte dos grupos de risco.
 
Muitos fogem da agulha com o argumento de que a vacina vai deixá-los gripados. Repetindo: na maioria dos episódios não se trata de gripe e, sim, resfriado, provocado por outros vírus, não pelo influenza. Isso porque a vacina é produzida com vírus inativado e fracionado, um vírus morto.
 
A vacinação é o caminho para tirar crianças, adultos e idosos das estatísticas de mortes por gripe. E o alerta, agora, vale para as outras doenças, que não podem fugir de controle, ceifando vidas inocentes ou deixando sequelas graves como a paralisia.
 
Os profissionais de saúde precisam se engajar na mobilização contra a desinformação dos pais e a disseminação de falsas notícias. O recado vale também para os futuros médicos, que precisam ser orientados sobre doenças que não conheciam, como fazemos aqui na faculdade, que, aliás, acaba de receber o certificado de acreditação de escola de qualidade do Conselho Federal de Medicina e da Associação Brasileira de Educação Médica. Nesses tempos difíceis, a informação continua a ser a melhor receita contra a ignorância. 

Curso de teatro que tem como patrono Marcelo Serrado se apresenta na Fase em agosto

“Brasilidades” foi o tema escolhido para a conclusão dos módulos do curso de teatro Nova Geração de Talentos, localizado na FMP/Fase. As turmas, adultas e infantis, se apresentam nos próximos dias 02 e 03 de agosto, no teatro da instituição, a partir das 19h. Serão quatro espetáculos diferentes, mesclando temas e contos da cultura brasileira, todos com uma pitada de romance e humor.

As peças infantis com alunos de 6 a 15 anos, serão às 19h nos dois dias.  Na quinta é o dia do espetáculo “Festa de São João”, da turma do módulo II, que promete encantar a todos novamente contando de uma forma curiosa, humorada e especial, a história de uma das mais tradicionais festas populares do mês de junho.

Já na sexta é a vez de “Matinta Perera” com os alunos do módulo I. O espetáculo conta a tradicional lenda do norte do país, da misteriosa ave, cujo o assobio nunca se sabe de onde vem. A peça promete encantar a todos de uma forma lúdica, divertida e mágica. Ambas as peças tem direção de Ariel Barbosa.

As turmas adultas se apresentam às 20:30, logo após os infantis. Na quinta, será o módulo II com  “Eu chovo, tu choves, ele chove”, texto premiado de Sylvia Orthof com supervisão de Laell Rocha, que conta a história de um pingo de chuva que quer permissão para chover e tudo vira uma grande aventura, onde tudo pode acontecer. No mundo de Sylvia, não há limites para imaginação.

Na sexta é a vez do “Baile das Águas” no módulo I, com direção de Ariel Barbosa. Os alunos levam ao palco a tradição das lavadeiras, dos pescadores e da capoeira, pegando referências do norte de Minas Gerais, Bahia e Ceará. Romance, mistério e humor prometem surpreender a plateia.

As inscrições para as turmas de agosto de 2018 já estão abertas no site do curso: tmprodutora.com.br

Mais informações:

• Festa de São João
19h – 2 de agosto
 
• Eu chovo, tu choves, ele chove
20:30h - 2 de agosto
 
• Matinta Pereira 
 19h – 3 de agosto
 
• Baile das águas
20:30h - 3 de agosto
 

Ingressos: Meia R$ 20,00 // Inteira R$40,00 (até o dia 1 de agosto todos pagam meia)
Pontos de Venda: Ewiglich Jóias e Centro Cultural da FMP/Fase.

*Classificação Livre
*Estacionamento no local, sujeito à lotação.


Acessibilidade na educação


Treinamento e atualização das diversas formas de acessibilidade no ensino. Esse foi o objetivo das atividades promovidas pela Comissão de Acessibilidade da FMP/Fase para os funcionários, na última semana. Os colaboradores puderam conhecer mais a fundo as formas de acessibilidade disponíveis no site da instituição, como o software Acrobat Reader, que permite a leitura de voz de arquivos em PDF, e o HeadMouse, que possibilita controlar o cursor com o movimento da cabeça e acionar botões com gestos faciais. Além disso, eles puderam praticar a comunicação em libras, a segunda língua oficial do Brasil.
Alguns registros:

 
 


FMP tem qualidade reconhecida pelo CFM e a Abem


 
O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Educação Médica (Abem) garantiram o certificado de acreditação de escola de qualidade para a Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase). A avaliação é conferida pelo Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (Saeme), criado em 2015 pelas entidades, independente do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), do MEC. Hoje, um grupo pequeno de faculdades da área médica tem o título no Brasil.

A proposta é inspirada na experiência do Liaison Committee on Medical Education, processo oficial de acreditação dos cursos dos Estados Unidos e Canadá. Por ela é possível avaliar os cursos de graduação de Medicina a partir da gestão educacional, do programa educacional, dos corpos docente e discente, e do ambiente educacional.

“Com esse honroso título, obtivemos o reconhecimento formal das entidades verificadoras, organismos independentes, de que oferecemos serviços educacionais de qualidade, e que comprovadamente atendemos a requisitos predefinidos e temos competência para realizar o importante papel de formação de médicos de modo eficaz e seguro”, diz o diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis, Paulo Cesar Guimarães.

De acordo com o CFM e a Abem, o Saeme se propõe a contribuir para o aprimoramento da oferta de ensino, direcionando a autoavaliação institucional. A adesão das faculdades é voluntária. O certificado será entregue em agosto pelas autoridades, em Brasília.

“Agradecemos aos que se dedicaram a apresentar os nossos diferenciais e a apontar as evidências da prática educacional de qualidade desenvolvida e aprimorada na FMP há 50 anos. Temos vivido momentos intensos de mudança, em que a ousadia se fez companheira e o empenho e a determinação estiveram de braços dados com as lideranças do curso. Não encontraríamos forma mais adequada e relevante de comemorar o Jubileu de Ouro que recebendo o selo de acreditação de escola médica do Saeme e o Conceito Institucional máximo (5) do MEC, no processo de recredenciamento”, completa a supervisora geral da FMP/Fase, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves.