quarta-feira, 15 de maio de 2019

Precisamos refletir sobre Chikungunya

A Febre de Chikungunya é uma arbovirose veiculada pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Os sintomas são muito desagradáveis, com febre e fortes dores no corpo que demoram muito tempo para passar por completo, até meses. Não existe vacina e nem medicamento para prevenir a doença e a única forma de evitá-la é reduzindo a população dos mosquitos transmissores, ou a superfície de contato do corpo com o mosquito. 

Tal como a Dengue, a Febre Chikungunya se tornou um problema de saúde pública, comprometendo a força de trabalho de quem a contrai de modo prolongado e gerando sérios transtornos para as pessoas e suas famílias. Todos estão vulneráveis. 

Para se ter uma ideia, a prefeitura do Rio de Janeiro registrou um aumento de mais de 80% no número de casos de Chikungunya entre 2018 e 2019, tendo como base os quatro primeiros meses de cada ano. Em 2018, a cidade do Rio registrou 3.413 casos da doença, até o final de abril. Nesse ano, já foram contabilizados 6.188. No Estado, são 16 mil casos e duas mortes. A situação em Petrópolis também está se agravando. Os dados divulgados pela prefeitura revelam que a cidade registrou 240 novos casos apenas de janeiro até abril deste ano. Nesse mesmo período em 2018, apenas 9 casos foram detectados. 

No entanto, por um longo período, pregou-se que o controle da população de mosquitos através do popular fumacê resolveria a questão, assim como o controle dos criadouros de mosquito (água parada em vasos, piscinas, lixo abandonado como latas, garrafas, pneus, dentre outros). Fato é que essa política não resultou em grandes efeitos: por um lado, a pulverização do fumacê compromete a população de aves e outros insetos, essenciais dentro da cadeia ecológica, assim como causa danos a pessoas com sensibilidade respiratória e alergias; por outro lado, a vida urbana com aglomerados populacionais e infraestrutura insuficiente, e o acúmulo de lixo nas ruas promove a existência de criadouros após as chuvas, de impossível controle. 

Enquanto não se descobre um meio para se evitar a doença através de vacina, o jeito é educar a população no controle do mosquito, incluindo-a na responsabilidade no combate aos criadouros durante todo o ano e não só no período de chuvas, assim como orientando-a para o uso de roupas que cubram a maior parte do corpo em regiões com alta demografia de mosquitos, além de fornecer repelentes à população. 

Nas comunidades, o trabalho de orientação dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Endemias é crucial, pois eles compreendem melhor a dinâmica da população no território e sua cultura, acessando mais rápido a sensibilização da população a respeito do problema. O controle dos ecossistemas próximos às comunidades pressupõe o não desmatamento e a preservação ambiental, fatores imprescindíveis para o controle natural da população de mosquitos mediante a preservação de seus predadores. Assim como a fiscalização dos ambientes potenciais de criação de mosquito que devem ser combatidos e evitados. Os Agentes são importantes nesse elo de combate às arboviroses que têm afetado cada vez mais intensamente a população e sua qualidade de vida. 

A ciência pesquisa diversas formas de controlar a população de mosquitos interferindo no seu processo reprodutivo, intensificando o processo competitivo com outras espécies, dentre outras tecnologias, mas a escala ainda é pequena frente aos danos já instalados.

Paulo K. de Sá
Coordenador do curso de Medicina da FMP/Fase.

Fase oferece curso de extensão em Psicomotricidade e Atividades Inclusivas

Com o objetivo de apresentar os conceitos e aplicação das estruturas psicomotoras que tratam do esquema e imagem corporal, lateralidade, orientação espacial e temporal, assim como as dificuldades encontradas pela criança quando há alterações em uma dessas áreas, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase) está com inscrições abertas para a segunda turma do curso de extensão em Psicomotricidade e Atividades Inclusivas.

O curso é direcionado aos profissionais e graduandos a partir do 5º período das áreas da saúde e educação, além de acadêmicos de Psicologia, a partir do 3º período. As aulas serão realizadas no campus da FMP/Fase, nos dias 03, 10, 17 e 24 de junho e 01 de julho de 2019 (segundas-feiras), das 18h às 22h.

“A psicomotricidade é uma ciência transdisciplinar que estuda e investiga as relações e as influências recíprocas e sistêmicas entre o psiquismo e a motricidade. É um campo de estudo que se entrelaça com os conhecimentos adquiridos nas áreas da psicologia, educação, biologia, psicanálise, sociologia, linguística, entre outras. Através das vivências práticas e inclusivas, o curso pretende produzir conhecimento para sua aplicação tanto na clínica quanto na escola. Trabalhamos com o elo entre a psicomotricidade e as práticas inclusivas de forma a potencializar todos os sujeitos envolvidos no processo da inclusão”, explica a coordenadora do curso de extensão da FMP/Fase, Marcia Barçante Ladvocat, doutora e mestre em Educação Física, especialista em Educação Psicomotora.

As inscrições, que devem ser realizadas até o dia 30 de maio, outras informações e a programação completa estão disponíveis no site: www.fmpfase.edu.br.

FMP/Fase oferece novo curso de pós-graduação em Dermatologia

A Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase) está com inscrições abertas para o novo curso de pós-graduação em Dermatologia, que terá início em junho deste ano. As aulas ocorrerão no Hospital Central do Exército, no Rio de Janeiro, que é credenciado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD para o ensino e a pesquisa na área.

O curso permitirá ao médico obter conhecimentos e habilidades necessários ao exercício da especialidade, preparando-o para o concurso de obtenção do título de especialista pela SBD, bem como para os desafios do mercado de trabalho atual. As aulas serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 08h às 17h, com carga horária de 5.940 horas e duração de 36 meses.

“Os profissionais que participarem do curso serão preparados para serem capazes de diagnosticar e tratar as doenças da pele, cabelos, unhas e mucosas visíveis, e também das subáreas da Dermatologia: Dermatologia pediátrica, Dermatologia sanitária (Hanseníase, DST), Imunossupressores e Imunobiológicos. Nosso objetivo é preparar o aluno para obtenção do título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia/Associação Médica Brasileira”, destaca a coordenadora da Pós-Graduação em Dermatologia da FMP/Fase, Leninha Valério do Nascimento, Phd em Dermatologia.

O curso abrange conhecimentos referentes às áreas fundamentais de formação do especialista, incluindo também a dermatologia geral, dermatocirurgia, dermatopatologia, fototerapia, oncodermatologia, cosmiatria, dermatoscopia, e ambulatório de doenças dos cabelos e unhas.

Durante o curso serão realizados atendimentos supervisionados nos ambulatórios das subespecialidades e na enfermaria de dermatologia e clínica médica, tudo isso apoiado por um programa de aulas teóricas e práticas cuidadosamente desenvolvido por profissionais de grande experiência na área do ensino dermatológico nacional. Outras informações sobre a pós-graduação e as inscrições estão disponíveis no site: www.fmpfase.edu.br.