terça-feira, 13 de março de 2018

Fase oferece curso de extensão em Estratégias de Inserção Escolar para Crianças com Autismo


Com o objetivo de orientar os profissionais que atuam diretamente com crianças portadoras do transtorno do espectro autista (TEA) na criação de ações para promover sua inserção na escola e garantir, assim, o direito à educação, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase) está com inscrições abertas para o curso de extensão em Estratégias de Inserção Escolar para Crianças com Autismo.

“O olhar da escola deve ser o de respeitar as diversidades e diferenças, a singularidade de cada criança ao conhecer seu perfil comportamental, os déficits e as particularidades que apresenta. O aluno autista apresenta características próprias em seu desenvolvimento cognitivo, intelectual e um gosto maior pela escola. Assim, é necessária a criação de um suporte estrutural que habilite a sua inserção ao contexto escolar, favorecendo uma real inclusão”, frisa a psicóloga clínica Maria Dalva Barbosa do Monte, responsável pelo curso de extensão da FMP/Fase.

Diretores, professores do Ensino Fundamental e Médio e demais profissionais da Educação, bem como profissionais e estudantes universitários da área de conhecimento do curso, psicólogos, psicopedagogos e outros interessados em conhecer e auxiliar a inserção de crianças com TEA em ambiente escolar, são convidados a refletir sobre os temas propostos nas aulas do curso de extensão da FMP/Fase.

“Nessa tarefa de inserção da criança autista no ambiente escolar, faz-se necessária uma abordagem multidisciplinar. Nessa proposta, a escola é levada a pensar em incluir, no seu planejamento pedagógico, propostas curriculares que possibilitem a criação de um espaço onde possam se encaixar elementos físicos, humanos e materiais, específicos e adaptados às necessidades de cada criança”, explica o psicólogo clínico Gustavo Gonçalves de Oliveira, também responsável pelo curso de extensão da FMP/Fase.

As aulas estão previstas para os dias 05, 12, 19 e 26 de maio de 2018 (sábados), das 14h às 18h. Outras informações e as inscrições, que devem ser realizadas até 2 de maio, estão disponíveis no site: www.fmpfase.edu.br.

Acolhimento Especial


Recepcionar os novos colegas de profissão de forma acolhedora já está se tornando uma tradição por aqui. Os alunos do curso de Recursos Humanos da FMP/Fase organizaram, no último sábado (10), uma manhã especial para os novos estudantes com lanche, bate-papo sobre o curso de Gestão e sua ascensão no mercado de trabalho, a dinâmica de integração do "pirulito", onde o objetivo é demonstrar que durante a vida corporativa é necessário pedir e oferecer ajuda. O acolhimento contou também com a colaboração dos professores, Fabio Brandão, Humberto Medrado e Luciene Lopes, e com a participação da ex-aluna do curso, Roberta Berg, que falou sobre a sua trajetória acadêmica. Hoje, ela atua na área de RH da Empresa Braziline. 



 

Somos mulheres e enfermeiras


Míriam Heidemann
Coordenadora dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da FMP/Fase


Neste mês dedicado ao debate sobre a importância da valorização da mulher, cabe aqui uma reflexão sobre o papel das enfermeiras na nossa sociedade.

Claro que somos sensíveis: sensibilidade fortalece, não enfraquece. Somos femininas: feminilidade é manifestação de inteligência. Somos determinadas: temos filhos, companheiros(as), pais, irmãos, família.  Somos apaixonadas: amamos os sonhos e a vida. Queremos ser felizes e fazer outros felizes. Somos enfermeiras: cuidamos, estudamos, assumimos, brigamos pela vida de um, ou de muitos. Simples assim, apenas ser mulher, uma mulher enfermeira.    

A história foi cruel conosco, especialmente com aquelas que se dedicavam a cuidar de outros e outras: fomos apelidadas de bruxas, e pagamos muito caro por esse crime.

Morremos em guerras, epidemias, doenças desconhecidas, mas sempre estamos à frente, 24 horas de cuidado à pessoa, família, comunidade. Sem tempo, muitas vezes, para nós próprias, com tempo para todos os que precisam do nosso cuidado.  Essa é a nossa essência, assim somos felizes como mulheres e enfermeiras.

Apesar de vivermos no século XXI, ainda somos discriminadas, em muitos cenários, como mulheres e como enfermeiras.  Muitos não gostam da nossa intelectualidade, autonomia, diferenças, sexualidade, liberdade e direito.  É uma luta diária a conquista de espaços sociais, e o direito/dever de garantir a vida de outro alguém.

Continuamos a ser ofendidas e insultadas quando discordamos, queremos fazer diferente e buscamos sonhos e caminhos.  Uma qualidade pulsa: somos guerreiras. Sabemos batalhar pela vida, pelos filhos, família, trabalho, pacientes, usuários, país, crenças e ideais.

Somos enfermeiras. Descobrimos novos valores na saúde e na doença, e todo dia é dia no exercício do que consideramos certo, belo, justo, virtuoso, transcendente e útil. É a estratégia de inserção significativa na sociedade.  

Pensamos que, para “ser enfermeira”, pressupõe-se a existência de um “eu pessoal” (mulher) e de um “eu profissional”, que se coadunam todo o tempo. Não existem determinados momentos para a práxis da Enfermagem, pois ela obriga a uma dedicação integral ao longo da vida.  

O que queremos? Mudar a história, acabar com a miséria, aliviar o sofrimento e garantir qualidade e quantidade de vida, como direito humano básico. Seremos sempre protagonistas desse senso de dever, missão, vocação, seja lá o nome desse sentimento que nos impulsiona a transcender a nós mesmas e ir à frente, sempre na busca do horizonte das conquistas possíveis e impossíveis, em razão da vida e da humanidade.