terça-feira, 24 de outubro de 2017

Fase está com inscrições abertas para o Vestibular 2018


Ingressar em um curso de nível superior é uma grande conquista, mas para isso é preciso focar nos estudos e passar no vestibular. Se sua área de interesse está voltada para os cursos de Administração, Enfermagem, Nutrição, Licenciatura em Enfermagem, Odontologia, Radiologia, Gestão de Recursos Humanos e Psicologia, esteja atento, pois o vestibular da Fase já está com as inscrições abertas e a prova será aplicada no dia 26 de novembro.

Os estudantes interessados na área de Enfermagem contam com uma novidade. A Fase oferece dois cursos de graduação voltados para a profissão, são eles: o bacharelado e a licenciatura. Na hora da inscrição, o candidato deve optar por uma das especialidades. No Bacharelado, o aluno será formado em enfermeiro e terá acesso ao registro no COREN. Já na licenciatura, o aluno terá acesso ao magistério, sendo formado em professor de Enfermagem, não em enfermeiro.

O processo seletivo é para início já no primeiro semestre de 2018. A prova vai ser aplicada no campus da faculdade, no dia 26 de novembro. Também será aceito o ingresso com a nota do Enem de 2016 e há 30% de desconto em transferência e reingresso (exceto para o curso de Odontologia). Outras informações no site: http://www.fmpfase.edu.br/vestibular/indexFase.asp

Professores da FMP/Fase usam células-tronco para tratar lesões na mandíbula


As lesões degenerativas graves da articulação temporomandibular (ATM) podem ser refratárias aos tratamentos conservadores e evoluir para intervenção cirúrgica. O transplante autólogo (feito com células do próprio indivíduo) de condrócitos (células da própria cartilagem, como o septo nasal) é uma alternativa ao tratamento convencional. É esta pesquisa que o chefe do Serviço de Dor Crônica Orofacial e Cefálica da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase), Ricardo Tesch, tem desenvolvido ao lado do biólogo Radovan Borojevic, coordenador do Centro de Medicina Regenerativa (CMR-FMP). O transplante para tratamento da doença degenerativa do osso e da cartilagem é pioneiro no mundo.

“A ATM é a articulação que permite os movimentos da boca, de extrema importância na realização de funções como mastigar e falar. Na ausência de doenças que a afetem, ela é capaz de suportar bem a carga exercida durante a execução das funções, em grande parte devido à cobertura de cartilagem sobre as corticais dos ossos que se articulam. Mas, na presença de condições sistêmicas que favoreçam a doença articular, como flutuações nas taxas hormonais em mulheres durante o ciclo menstrual, ou quando sobrecarregadas por atividades chamadas parafuncionais, como apertar os dentes durante a noite ou dia, a cartilagem e o osso que é recoberto por ela podem iniciar um processo de degradação chamado osteoartrose”, explica Ricardo Tesch.

Segundo ele, o problema dessa cartilagem é que, uma vez destruída, tem pouco ou nenhum potencial de se autorreparar. Isto se dá pelo fato de o tecido não ser irrigado por vasos sanguíneos e, por isso, as células presentes em nosso organismo responsáveis pela regeneração dos tecidos lesionados (células-tronco adultas), não tem um caminho para chegar até ele. “Uma alternativa seria depositar um grande número das células sobre o local da lesão para que possam participar do processo de regeneração, antes impossível”, explica Ricardo Tesch.

De acordo com o professor da FMP/Fase, o transplante autólogo de condrócitos vem sendo aplicado para outras articulações, principalmente joelhos, desde o final da década de 90, tendo sido a primeira terapia celular não hematológica (como o transplante de medula óssea para o tratamento de doenças do sangue) reconhecida pelo FDA, órgão norte-americano que regulamenta medicações e tratamentos.

“O maior problema para a aplicação sempre esteve na necessidade de uma área doadora de cartilagem do próprio indivíduo. Ou seja, a necessidade de remoção de um pedaço de cartilagem íntegra para cobrir uma área de lesão. O diferencial da técnica que passamos a empregar está na fonte doadora de células, o septo nasal. A região oferece facilidade para remoção e não gera lesão em área exposta à carga. Muitas vezes a cartilagem é removida e sobra, como resto cirúrgico, em procedimentos otorrinolaringológicos como cirurgias de desvio de septo”, conta Ricardo Tesch.

O objetivo da pesquisa é avaliar se a aplicação de condrócitos autólogos associados ao ácido hialurônico é segura e eficaz no processo de reparo tecidual, na reabilitação funcional e redução da dor. Pacientes com diagnóstico de deformidades dentofaciais, consequência de lesões degenerativas graves da ATM, com indicação de correção cirúrgica, foram selecionados para o estudo. Após a remoção por biópsia das células contidas em um pequeno fragmento de cartilagem e o transporte do material biológico para um Centro de Tecnologia Celular (CTC), as células foram isoladas e multiplicadas até atingirem o número necessário para ampliação (10 milhões).

“Para a ATM, o processo demora em média 15, 20 dias. Depois, ficam prontas para serem aplicadas por injeção articular após lavagem, a artrocentese, em ambiente ambulatorial, com anestesia local. O acompanhamento clínico é realizado por sete e 15 dias; um, três, seis e 12 meses após o tratamento, quando também são avaliadas a intensidade da dor e a incapacidade funcional. Exames de imagem por tomografia vêm sendo realizados, acompanhando o processo. Os primeiros resultados superaram todas as expectativas e estão relatados agora em artigo científico”, diz Ricardo Tesch.

O professor ressalta que outra alternativa para casos avançados de osteoartrose, tanto na ATM como em outras articulações, seria a substituição da articulação afetada por próteses, de custo elevado, tanto para o serviço privado quanto para o sistema público, e muito superior aos da terapia proposta: “Embora esta tenha sido a primeira aplicação feita em todo mundo para ATM, uma pequena articulação, mas de papel vital para nossa sobrevivência e cuja doença produz incapacidade não apenas física, mas psicológica e social, os resultados poderiam ser testados e replicados em outras grandes articulações, como os joelhos, cujo impacto econômico é ainda maior, por serem problemas de saúde pública.”

 
Trajetória

Ricardo Tesch é graduado em Odontologia pela UFRJ (1992), especialista em Ortodontia (Odontologia) pela Associação dos Cirurgiões Dentistas de Campinas-SP (1999), mestre em Medicina com Área de Concentração em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Hospital Heliópolis-SP (2003), e doutorando em Medicina com Área de Concentração em Neurologia pela UFRJ. Ele iniciou as atividades do Curso de Especialização em DTM e Dor Orofacial, realizado em parceria firmada entre a FMP/Fase e a Associação Brasileira de Odontologia, em Petrópolis, tendo como público alvo profissionais interessados na formação voltada para o diagnóstico e tratamento de condições dolorosas crônicas nas regiões oral, facial e cefálica.

Segundo Tesch, o ano de 2012 marcou a consolidação desse grupo de pesquisas e um redirecionamento e fortalecimento das pesquisas e publicações voltadas para o estudo dos transtornos degenerativos articulares e sua relação com procedimentos cirúrgicos para o tratamento de deformidades dentofaciais. No ano seguinte, após ter contato com as inúmeras publicações do professor Radovan Borojevic na área de medicina regenerativa por terapias celulares, especificamente sobre pesquisas caracterizando condrócitos autólogos como fonte celular ideal para regeneração de cartilagem articular, Ricardo Tesch e Karla Menezes, bióloga e pesquisadora da FMP/Fase, publicaram revisão sistemática demonstrando a ausência desse tipo de experimento clínico terapêutico para a regeneração da articulação temporomandibular.

Na sequência, eles elaboraram o ensaio clínico pioneiro, no transplante autólogo de condrócitos para o tratamento de reabsorções condilares. O projeto foi aprovado pelo sistema Comitês de Ética em Pesquisa/Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CEP/Conep) e contemplado com financiamento público (Faperj-2014). Com foco no desenvolvimento subsequente de outros projetos de pesquisa na área de medicina regenerativa, a FMP/Fase iniciou os trabalhos de instalação do Centro de Medicina Regenerativa (CMR-FMP), em Petrópolis, sob a coordenação de Radovan Borojevic. O objetivo é o desenvolvimento de pesquisas clínicas e pré-clínicas e o ensino das ciências e aplicações clínicas na área de medicina regenerativa. O CMR deverá conter unidades laboratoriais classificadas como Centros de Tecnologia Celular, níveis 1 e 2, de acordo com a definição dada pela Anvisa, que dispõe sobre o funcionamento dos Centros de Tecnologia Celular para fins de pesquisa clínica e de terapias correlacionadas.

“O CMR-FMP deve ser capacitado para manipulação de tecidos e células de origem humana, destinados ao uso em pacientes. A proposta visa suprir a demanda por linhagens celulares e/ou compostos contendo células humanas que apresentem potencial terapêutico para uso em medicina regenerativa, em tratamentos de doenças degenerativas ou causadas pelo trauma. A proposta visa também formar recursos humanos, nas áreas biomédicas e médica, capacitados a atuar em biologia celular e bioengenharia, aplicadas à medicina regenerativa, assim como preparar profissionais de saúde para identificar novas possibilidades clínicas, propor tratamentos, executá-los e avaliar seus resultados para o bem dos pacientes”, diz o professor Radovan.

Atualização em Endodontia – Tratamento de Molares


Em novembro, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase) dará início à turma do novo curso de atualização em Endodontia – Tratamento de Molares. Baseado em um conhecimento técnico científico atualizado, o curso tem por objetivo capacitar o aluno a realizar um tratamento endodôntico de excelência em dentes molares, aliando eficácia, rapidez e segurança na solução das mais diversas complexidades clínicas. Outras informações e as inscrições estão disponíveis no site: www.fmpfase.edu.br.

Vestibular Fase com ingresso em 2018


Os interessados nas áreas de Nutrição, Administração, Enfermagem, Licenciatura em Enfermagem, Radiologia, Recursos Humanos, Psicologia e Odontologia devem ficar atentos, pois a Faculdade Arthur Sá Earp Neto (Fase) está com as inscrições abertas para o vestibular 2018, para ingresso já no primeiro semestre. A prova será aplicada no dia 26 de Novembro, no campus da faculdade. Também será aceito o ingresso com a nota do Enem. Mais informações no site: http://www.fmpfase.edu.br/vestibular/indexFase.asp

Projeto de Saúde Bucal da Fase atende crianças na Pestalozzi


No último sábado (21), o projeto Saúde Bucal em Ação na Pestalozzi, projeto de extensão da FMP/Fase que surgiu como desdobramento de uma atividade que acontecia semestralmente na recepção aos ingressantes do curso de Odontologia, começou a ser realizado na sede da Pestalozzi Petrópolis.

"O objetivo do projeto é ampliar o consultório e mostrar que existem outras formas de atendimento, como prevenção, promoção de saúde, além do tratamento em si. O nosso objetivo nessa primeira ação é fazer uma anamnese com os pais. Os alunos do 4º período, que estão na disciplina de diagnóstico, ficaram responsáveis por essa anamnese, exame físico e pegar autorização para o tratamento”, explica Gisele Damasceno, professora do curso de Odontologia da FMP/Fase.

A partir dos dados levantados na triagem realizada pelos universitários e professores do curso de Odontologia da FMP/Fase, assim como dentistas voluntários, os casos de cada paciente foram marcados com uma etiqueta identificando as prioridades de atendimento. Dessa forma, o grupo do projeto vai se reunir para traçar um plano de atendimento, com previsão de orçamento de materiais que serão necessários e, depois de tudo finalizado, será possível fazer as marcações e iniciar os tratamentos.

"Essa parceria com a Fase é muito importante. Eu acredito que vamos ter um desdobramento muito positivo quanto à higiene bucal dos nossos alunos, inclusive na conscientização dos responsáveis. Com esse processo contínuo, vai haver uma conclusão desses tratamentos que são realmente necessários para que essas crianças estejam bem, estejam felizes e com a saúde bucal completa", frisa Norma Ferraz, diretora da Pestalozzi.

Na ocasião, foram realizadas palestras para os pais, escovação e avaliação da saúde bucal. A atividade contou também com a participação do grupo Doutores da Alegria que, junto com os alunos da FMP/Fase, realizaram atividades com as crianças, como pinturas e desenhos. 

"Eu acho interessante a gente já entrar na faculdade participando de projetos como este, pois vivenciamos a questão da saúde e sociedade, que é uma disciplina que a gente tem na faculdade. Essa ação engloba muito esse contexto, pois não é só a questão de você ser dentista, é a questão de você vir e ajudar as pessoas que necessitam. Estou muito feliz de estar participando desse projeto", destaca Ana Carolina Lima, aluna do 1º período de Odontologia da FMP/Fase.
O projeto também revela a importância do empenho dos alunos e voluntários para a realização de ações que contemplam um trabalho a quatro mãos, proporcionando atendimento mais ágil e com identificação da eficiência do tratamento. Além dos benefícios já citados, a coordenadora do curso de Odontologia destaca a riqueza de conhecimentos que o projeto oferece aos acadêmicos.
 
"Esse trabalho é importante para ambos os lados. A gente fica muito feliz de ter essa possibilidade de trabalhar junto com a Pestalozzi. O aluno que tiver interesse e vocação para trabalhos dessa natureza vai poder se envolver de uma maneira mais contínua com o projeto, que dá a oportunidade de ter um cenário de prática com pacientes que necessitam de uma atenção diferenciada. Então, a maneira como a gente vai lidar aqui, vai ser diferente do jeito que a gente vai lidar no nosso Ambulatório Escola, por exemplo. Esse com certeza será um cenário de prática diferenciado para os alunos", finaliza Vera Soviero.