segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

FMP/Fase e Rubens Bomtempo discutem permanência da formatura de Medicina em Petrópolis


Dirigentes e alunos da Faculdade de Medicina de Petrópolis/Fase se reuniram com o prefeito eleito, Rubens Bomtempo, em novembro, no intuito de conversar a respeito de um local para a realização da colação e da festa de formatura do curso de Medicina. O assunto ganhou repercussão em fevereiro, quando o evento foi transferido para Juiz de Fora(MG) por falta de um espaço adequado, na cidade, que pudesse abrigá-lo.

Durante o encontro, os componentes da Comissão de Formatura, que concluem o curso em dezembro de 2013, alegaram que o Parque de Itaipava, onde já ocorreram festas de formatura da Medicina, não possui infraestrutura adequada para abrigar esse tipo de evento, que chega a atrair um público de cerca de três mil pessoas em uma única semana. 

“Gostaríamos muito de fazer a formatura aqui, mas o preço e a infraestrura de Juiz de Fora são mais atrativos, assim como os aluguéis das casas e a proximidade com Petrópolis. É bom saber que não estamos lutando sozinhos, mas o tempo urge contra a gente e o espaço pra realizar a formatura é o que precisa ser fechado primeiro”, concluiu João Victor Bersot, presidente da Comissão de Formatura.

Bomtempo adiantou que, provavelmente, esta formatura não aconteça em Petrópolis, devido ao prazo curto que a comissão dispõe para contratação de serviços - até fevereiro do ano que vem. “Quase todas as faculdades de Medicina estão localizadas em grandes cidades. As que estão em médias cidades, como a nossa, sofrem esse tipo de problema. O importante é tentar entender toda essa cadeia produtiva e colocar no papel o impacto que isso vai gerar na economia da cidade”, disse Rubens Bomtempo.

A movimentação financeira é proveniente da permanência de parentes de cerca de 80% dos 120 formandos, cuja maior parte é de outros estados. “Essas pessoas movimentam pousadas para as suas famílias, aluguel de apartamentos, casas e quartos, consomem refeições em pensões e restaurantes, abastecem seus carros, compram livros, roupas, materiais diversos, e servem-se da rede de serviços da cidade. Além de ser indutor de turismo, esse tipo de movimentação gera empregos diretos e indiretos que dinamizam a economia local e regional”, alegou Maria Isabel de Sá Earp, diretora da Fase.

No início do ano, a comissão de formatura da turma que se forma este mês e a instituição tentaram dialogar com o Sesc Quitandinha, para locação do palácio, tradicionalmente conhecido por abrigar grandes eventos e festividades. Contudo, a administração do Sesc não cedeu o espaço. Estima-se que Petrópolis tenha deixado de arrecadar mais de 4,5 milhões de reais com a saída da formatura de Medicina da cidade.




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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis