Dirigentes e alunos da
Faculdade de Medicina de Petrópolis/Fase se reuniram com o prefeito eleito,
Rubens Bomtempo, em novembro, no intuito de conversar a respeito de um local para
a realização da colação e da festa de formatura do curso de Medicina. O assunto
ganhou repercussão em fevereiro, quando o evento foi transferido para Juiz de
Fora(MG) por falta de um espaço adequado, na cidade, que pudesse abrigá-lo.
Durante o encontro, os
componentes da Comissão de Formatura, que concluem o curso em dezembro de 2013,
alegaram que o Parque de Itaipava, onde já ocorreram festas de formatura da
Medicina, não possui infraestrutura adequada para abrigar esse tipo de evento, que
chega a atrair um público de cerca de três mil pessoas em uma única semana.
“Gostaríamos muito de fazer
a formatura aqui, mas o preço e a infraestrura de Juiz de Fora são mais
atrativos, assim como os aluguéis das casas e a proximidade com Petrópolis. É
bom saber que não estamos lutando sozinhos, mas o tempo urge contra a gente e o
espaço pra realizar a formatura é o que precisa ser fechado primeiro”, concluiu
João Victor Bersot, presidente da Comissão de Formatura.
Bomtempo adiantou que,
provavelmente, esta formatura não aconteça em Petrópolis, devido ao prazo curto
que a comissão dispõe para contratação de serviços - até fevereiro do ano que
vem. “Quase todas as faculdades de Medicina estão localizadas em grandes
cidades. As que estão em médias cidades, como a nossa, sofrem esse tipo de
problema. O importante é tentar entender toda essa cadeia produtiva e colocar
no papel o impacto que isso vai gerar na economia da cidade”, disse Rubens
Bomtempo.
A movimentação financeira é
proveniente da permanência de parentes de cerca de 80% dos 120 formandos, cuja
maior parte é de outros estados. “Essas pessoas movimentam pousadas para as
suas famílias, aluguel de apartamentos, casas e quartos, consomem refeições em
pensões e restaurantes, abastecem seus carros, compram livros, roupas,
materiais diversos, e servem-se da rede de serviços da cidade. Além de ser
indutor de turismo, esse tipo de movimentação gera empregos diretos e indiretos
que dinamizam a economia local e regional”, alegou Maria Isabel de Sá Earp,
diretora da Fase.
No início do ano, a comissão
de formatura da turma que se forma este mês e a instituição tentaram dialogar
com o Sesc Quitandinha, para locação do palácio, tradicionalmente conhecido por
abrigar grandes eventos e festividades. Contudo, a administração do Sesc não
cedeu o espaço. Estima-se que Petrópolis tenha deixado de arrecadar mais de 4,5
milhões de reais com a saída da formatura de Medicina da cidade.
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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis