Apesar
do feriado de Corpus Christi ter registrado uma quantidade inferior de
acidentes na BR-040 - 46% menor se comparado ao último ano - a Faculdade de
Medicina de Petrópolis (FMP/Fase) mantém a preocupação em contribuir na
diminuição do índice de ocorrências no trânsito. Por conta disso, em junho, a instituição promoveu no pátio do campus “O Grande Acidente”,
um evento que consiste em simular o atendimento inicial de um acidente com
múltiplas vítimas, através de um cenário temático que se aproxime da realidade.
O
objetivo é mostrar como um treinamento de qualidade pode determinar a eficácia da
prestação de socorro a vítimas de acidente de trânsito e de que forma
procedimentos equivocados podem contribuir para a piora das lesões. Realizado
pela Liga de Trauma e Emergência da FMP/Fase, a simulação transcorreu sob uma
tragédia, em meio a uma cena realística que envolveu um carro e uma moto
batidos, e pessoas (no caso, alunos) feridas.
De
acordo com o presidente da Liga, Bruno de Oliveira, este aprendizado é
necessário para apresentar a necessidade da prevenção de acidentes, além de
conscientizar os alunos participantes quanto à responsabilidade que terão como
futuros médicos e enfermeiros e seu compromisso com a sociedade.
“Criamos
situações completamente diferentes, que exigem atendimentos específicos. No
final da atividade apresentamos todos os erros cometidos pelos alunos e
ensinamos a forma correta de como agir”, comentou o presidente, e acrescentou: “A
atuação da Liga não se limita apenas à faculdade. Desenvolvemos trabalhos semelhantes
também na orientação e treinamento aos funcionários do Museu Imperial e aos
alunos do ensino fundamental e médio de escolas do município”.
Acompanhando
de perto a ação dos estudantes no Campus da Fase, a cabo do 12º Batalhão do
Corpo de Bombeiros, Daniela Branco, destacou que erros no primeiro atendimento
podem agravar o problema. “A primeira medida após um acidente é ligar para o Corpo
de Bombeiros. Em paralelo, o cidadão vai passando as informações sobre a
situação da vítima, através do 193. Desta forma, conseguimos dar o passo a
passo adequado enquanto a vítima aguarda a chegada dos Bombeiros. Qualquer
atitude equivocada poderá resultar em novas lesões na vítima”, disse.
Para
o aluno do 1º ano de Medicina, Jayme Eduardo, o resultado final do simulado foi
positivo. “Aprendi bastante hoje. Não tinha a mínima noção do que fazer naquele
momento. Tive que remover uma vítima do carro acidentado e não sabia como, mas
nos foram passadas orientações e conseguimos tomar as decisões certas”,
finalizou o estudante.
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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis