sexta-feira, 10 de abril de 2015

FMP/Fase alerta alunos sobre os perigos do trote vexatório

A FMP/Fase deu início a uma série de atividades que alertam os alunos de seu curso de Medicina sobre os perigos do trote vexatório. Os últimos acontecimentos registrados pela mídia nacional, como o risco de morte por ingestão demasiada de álcool, foram destacados durante as conversas realizadas no campus da faculdade.

“A instituição, em face ao seu papel educador, reforça o aspecto ilegal do trote, mas acima de tudo a ênfase nos seus valores éticos e morais que não aceitam atos de exclusão social, intimidação, grosseria e constrangimento aos alunos ingressantes. Portanto, a instituição alerta os alunos que atos como esse, além de ilegais, são péssima representação da raça humana e não devem ser realizados dentro ou fora do campus, pois isso compromete a imagem da profissão médica diante da sociedade e fere os valores institucionais”, ressalta Paulo Klingelhoefer de Sá, coordenador do curso de Medicina da FMP/Fase.

Os ingressantes no curso de Medicina apoiam a iniciativa da FMP/Fase e destacam que a recepção aos calouros pode ser muito agradável e que ambos, os calouros e os veteranos, têm muito a contribuir para a formação de um grupo de excelentes futuros profissionais da área da saúde.

“Sou a favor de trotes solidários, pois além da integração com os veteranos, podemos ajudar as pessoas que realmente precisam e já estabelecer contato com os moradores dos locais em que iremos atuar ao longo do nosso curso. A partir do momento que se perde a noção e começa a humilhar as pessoas, o trote passa a não ser legal”, ressaltou a nova universitária Beatriz Araújo Conrado.

O coordenador do curso de Medicina visitou todas as salas de aula do curso para conversar com os ingressantes e também com os veteranos. A preocupação da faculdade com o bem-estar de todos os estudantes e a postura em relação à proibição da prática de trotes no campus foram frisados.


“Nós não apoiamos ações que fomentem a violência física, psicológica e moral disfarçadas de recepção afetiva e acolhedora aos calouros, regadas a álcool. Estimulamos para que os veteranos sejam criativos e rompam definitivamente a cultura da vingança e da aberração de um ano para o outro. Confiamos no bom discernimento e no bom senso dos formadores de opinião que podem virar esse jogo”, destaca Paulo Sá.


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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis