“Acessibilidade em
Tecnologia da Informação”, esse foi o tema do último treinamento do ano
oferecido aos funcionários da Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase), na
quarta-feira (18). O objetivo desse tipo de capacitação é garantir o acesso à
educação, promovendo a integração de pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida no Ensino Superior.
Na orientação foram
abordadas, especialmente, as ferramentas tecnológicas que podem ser usadas na
inserção do deficiente no ambiente universitário, como: lupa ou lente;
softwares que leem os textos, permitindo o estudo para deficientes visuais,
alunos com dislexia ou TDA (Transtorno de Déficit de Atenção), através do
recurso do áudio; e programas que permitem que a pessoa mexa em um computador
usando o rosto, sendo cada piscada ou movimento da boca, um clique. A FMP/Fase
dispõe dessas ferramentas em seus laboratórios de Informática.
“Estamos aprimorando os nossos
serviços para atender aos alunos com deficiência. Os treinamentos são
fundamentais para que a comunidade acadêmica esteja preparada para atender, da
melhor forma possível, a todos os desafios”, explica a psicopedagoga da
FMP/Fase, Ana Helena Goldenstein.
A FMP/Fase instaurou o
Programa Institucional de Promoção da Acessibilidade (PIPA), conforme
orientações do Ministério da Educação, que é composto por funcionários
técnico-administrativos e membros do Núcleo Pedagógico, para garantir que as
ações de inclusão sejam mantidas na faculdade.
“Um dos objetivos do
treinamento é conscientizar os funcionários sobre a importância da inclusão da
pessoa com deficiência no ensino”, salienta Ana Carolina Chaves, advogada da
instituição e membro do PIPA.
Ao longo do ano, os
funcionários puderam participar de três treinamentos com foco no atendimento
especializado aos alunos com necessidades especiais e na linguagem de sinais.
Além disso, a instituição investe na eliminação de barreiras arquitetônicas –
as portas e corredores são largos, com cerca de 90 cm –, criou o Programa de
Assessoria Psicopedagógica, disponibiliza recursos para auxiliar na realização
do vestibular pelo candidato com deficiência e adequou seus critérios de
avaliação do desempenho do estudante, incluindo estratégias que consideram as
especificidades de cada aluno.
“É muito importante usar a
tecnologia para a inclusão, porque quando o aluno chega na faculdade e encontra
funcionários capacitados para atender às necessidades dele, o aluno se sente mais
seguro e menos fragilizado”, comenta o funcionário Marcelo Dantas, do setor de
TI da faculdade, que participou do seu primeiro treinamento.
A faculdade disponibiliza, inclusive, banheiros,
telefones públicos, bebedouros e elevadores adaptados e oferece uma cadeira de
rodas, que pode ter seu uso solicitado na recepção, além de vagas reservadas no
estacionamento, balcões baixos, que permitem que um cadeirante possa usá-los, e
cadeiras para canhotos e obesos nas salas de aula.
Recentemente, as escadas,
rampas e entradas do elevador do campus receberam piso tátil e o
Ambulatório-Escola da faculdade, em Nova Cascatinha, ganhou um elevador. A
FMP/Fase também mantém uma cartilha atualizada com orientações sobre
acessibilidade no campus, disponível para consulta nos balcões de atendimento e
no site da faculdade.
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Piso tátil nas entradas dos elevadores da instituição |
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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis