O inverno chegou e com ele as baixas
temperaturas que afetam diretamente o organismo. Durante a estação mais fria do
ano é comum que muitas pessoas comecem a apresentar ainda mais quadros de
corizas, espirros, tosse, febre, inflamações de garganta, entre outros.
Para se cuidar, muitas pessoas
recorrem aos antialérgicos, anti-inflamatórios e até mesmo ao uso de
antibióticos. No entanto, a automedicação é um risco à saúde. É preciso
entender o que está acontecendo com o corpo para identificar se os sintomas
apresentados são de gripe ou de resfriado, para que assim possa ser feito
o tratamento adequado. Você sabe qual é a diferença?
“A gripe é provocada pelo vírus
Influenza e é uma doença mais grave, sendo o mais importante a profilaxia
(medidas para prevenir ou atenuar doenças), como a vacina. Já
o resfriado é provocado por diversos tipos de vírus e pode evoluir
para uma pneumonia, por exemplo. Crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas
estão mais propensos a contrair os vírus e devem evitar lugares fechados. Má
alimentação, poucas horas de sono e estresse contribuem para a queda da
imunidade”, explica o diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis, Paulo
Cesar Guimarães, que também é pediatra e infectologista.
Além de esclarecer a diferença entre gripe e resfriado, o médico
sinaliza algumas dicas que, quando aplicadas corretamente, podem ajudar a
combater o resfriado. Lembrando que o diagnóstico deve ser dado apenas por
um médico e este indicar o tratamento adequado.
“Utilizar soro fisiológico para desobstruir as narinas; Fazer uso
de analgésicos e de nebulização, quando necessária; Ingestão de muito líquido, de preferência água; Repouso moderado
e manter-se aquecido. A tosse é uma defesa do organismo, por isso não devem ser
ingeridos antitussígenos e, sim, expectorantes. Lembrando que quanto menos
remédio melhor”, destaca o médico.
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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis