quarta-feira, 11 de março de 2009

O que saiu na imprensa

Tribuna de Petrópolis
11 de março de 2009


HIV em idosos é tema de palestra em PSF da FMP


O objetivo foi, além de orientar as mulheres, também fazer com que elas saibam esclarecer corretamente os filhos e netos sobre os assuntos.
O crescente número de casos de HIV entre mulheres com mais de 40 anos de idade e as dúvidas de crianças na faixa dos 12 anos motivou o Posto de Saúde da Família Estrada da Saudade I, coordenado pela Faculdade de Medicina de Petrópolis, a promover uma palestra, na manhã de ontem, com assuntos como Doenças Sexualmente Transmissíveis, uso de preservativos e câncer de mama. O objetivo foi, além de orientar as mulheres, também fazer com que elas saibam esclarecer corretamente os filhos e netos sobre os assuntos. A palestra faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher e reuniu moradores das comunidades da Estrada da Saudade. A iniciativa partiu dos agentes comunitários de saúde, dos enfermeiros do posto e dos estudantes de enfermagem e medicina da Fase/FMP que lidam diretamente com a comunidade. A palestra foi direcionada principalmente para as mulheres adultas, uma vez que pesquisas recentes apontaram um crescimento no número de mulheres acima dos 40 anos de idade infectadas pelo vírus HIV. “Em Petrópolis há um grande número de pessoas idosas infectadas. A Aids é uma doença sexualmente transmissível que pode acontecer em qualquer idade. A camisinha deve ser usada também pelos idosos. Geralmente, as pessoas com mais idade acham que o uso da camisinha não é necessário. É preciso se prevenir sempre”, explicou a enfermeira do PSF, Carla Avellar.As enfermeiras explicaram sobre as outras doenças sexualmente transmissíveis, como a Hepatite B, considerada uma doença grave que pode evoluir para cirrose ou até câncer no fígado. “Há outras doenças graves que podem ser transmitidas por via sexual além do HIV. As Hepatites B e C são algumas delas”, explicou a também enfermeira Sylvia Bittencourt.A idéia é que, além de adquirir os conhecimentos para a própria prevenção, as mulheres também sirvam como agentes propagadores das informações para crianças e adolescentes das comunidades onde vivem e de familiares. Nas escolas, as professoras vêm percebendo dúvidas dos alunos já a partir dos 11 anos de idade. “Levando conhecimento aos pais, isso também vai ajudar a levar para os filhos. As crianças têm dúvidas e, muitas vezes, os pais, principalmente as mulheres, têm muita dificuldade em tocar no assunto”, comentou a agente comunitária de saúde Neuzeli Souza.

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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis