quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O que saiu na imprensa

JB On line
18:35 - 12/08/2009

http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/08/12/e120820463.asp

ONU e Ministério da Saúde distribuem cartilha sobre sexualidade

DA REDAÇÃO - Uma cartilha com orientações sobre sexualidade será distribuída para profissionais de saúde de todo o país. Em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Ministério da Saúde, Miriam Heidemann, professora do curso de Enfermagem e Medicina da Faculdade Arthur Sá Earp Neto (Fase), de Petrópolis, e Adriana Duringer Jacques, coordenadora do Programa do Adolescente da Secretaria de Saúde de Petrópolis e também professora da Fase, elaboraram a cartilha após diagnosticarem que os adolescentes ainda têm muitas inseguranças sobre a vida sexual e reprodutiva.
O material é resultado da experiência bem sucedida de trabalhos educativos e assistenciais em escolas municipais e Unidades Básicas de Família de Petrópolis. Segundo Heidemann e Jacques, os jovens são um grupo de vulnerabilidade física, social e emocional muito grande e, por isso, são necessários direcionamentos assistenciais específicos para esta fase de desenvolvimento. “As ações do projeto, descritas na cartilha, estão centradas na cultura dos adolescentes, perceptível pelo seu imaginário social, e não centradas nos valores e ideologias dos profissionais de saúde e de educação”, afirma Heidemann.
Os meninos, por exemplo, estão usando com freqüência medicamentos para a impotência como garantia de que não vão falhar na “hora h”. O grande perigo, segundo Heidemann, é que isso cria uma forte dependência psicológica para aqueles que estão iniciando a vida sexual. Entre as meninas, a questão mais preocupante é a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência. "Fala-se muito da Aids, mas o câncer de colo de útero, que é causado pelo vírus HPV, pode ter início na adolescência. A iniciação sexual cada vez mais precoce deixa os adolescentes expostos”, lembra.
O trabalho desenvolvido em Petrópolis conclui que adolescentes têm hábitos e condutas que moldam seu estilo de vida e servem de base de sustentação para a saúde adulta e sua longevidade. De acordo com Heidemann e Jacques, o ambiente familiar e da escola devem estar preparados para as mudanças e necessidades oriundas desse processo de amadurecimento e de transformação. “O não ajustamento à realidade gera problemas de saúde no adolescente e, quanto antes houver atuação de profissionais de saúde e de educação, mais efetiva será a ação de prevenção e cura de doenças”.
A cartilha, que já circula em escolas e Unidades de Família da cidade imperial, do Rio de Janeiro, de Teresópolis, Angra dos Reis e alguns municípios da Baixada Fluminense, será distribuída nos demais municípios brasileiros em breve, segundo o Ministério da Saúde.

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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis