segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Alunos do Ensino Médio participam da 23ª Semana Científica da FMP/Fase


Com o objetivo de proporcionar atividades relacionadas ao mundo acadêmico, os estudantes do ensino médio, de escolas públicas e privadas do município, foram convidados para participar das atividades propostas na programação da 23ª edição da Semana Científica da FMP/Fase, que este ano comemora os 50 anos de fundação da Faculdade de Medicina de Petrópolis. A Comissão Organizadora do evento destacou a criação de circuitos sensoriais e fisiológicos, desenvolvidos especialmente para promover a interação entre os adolescentes e os universitários.

“Essa atividade da caminhada sensitiva está sendo uma experiência muito boa para nós, que estamos guiando os alunos. A gente consegue observar o contraste das sensações, algo muito fantástico. Quando são vendados, os alunos ficam aflitos, porque vão ter que confiar em pessoas que nunca viram para conseguirem passar pelos obstáculos. Mas, ver a realização deles ao saírem do circuito maravilhados com a recordação de algumas memórias adormecidas, é simplesmente fantástico”, comenta Andreza Rocha, aluna do 2º período de Psicologia da FMP/Fase.

Depois de vivenciar o circuito, os estudantes do ensino médio deram seus testemunhos de como se sentiram estimulados durante a atividade sensorial proposta. “Foi uma experiência muito diferente. Me lembrei muito da casa da minha avó, da minha infância. Os cheiros das plantas, o andar descalço na terra, pisar na água. Nossa, foi muito bom. Bateu uma saudade danada, porque atualmente a gente não tem muito tempo para parar e pensar em como era a nossa vida. Como estamos na correria do dia a dia, essas sensações gostosas passam despercebidas”, conta Jennifer Oliveira, aluna do 2º ano do Colégio Estadual D. Pedro II.

A coordenadora da 23ª edição da Semana Científica da FMP/Fase, Regina Bortolini, explica que os circuitos foram pensados exatamente para que as pessoas tivessem uma boa experiência ao perceberem o quanto os outros sentidos são estimulados quando anulamos a visão.

“Quando a gente pensa em iniciação científica, não é apenas na perspectiva da graduação, pois ela é um processo que começa desde a educação infantil. Como instituição de ensino superior, a gente acredita que é importante disseminar o espírito científico em todos os níveis de ensino. De forma lúdica e gostosa, criamos essas atividades para interação entre os alunos do ensino médio e os acadêmicos. A caminhada sensitiva, a atividade de percepção gustativa, os jogos de percepção e memória, além do circuito fisiológico, estimulam memórias afetivas, a dimensão mais intuitiva e permitem uma reflexão sobre como temos deixado essas experiências de lado por conta das tarefas cotidianas, mas que fazem extremamente bem ao nosso corpo e à nossa saúde”, frisa Regina Bortolini.

Outra novidade dessa edição, que fez sucesso, foi o aplicativo da Semana Científica – o Virtual Evento –, desenvolvido pelo professor Gladistone Afonso e disponível para Android e IOS. Nele, os participantes acessaram a programação e as informações sobre os palestrantes, agendaram as atividades que mais lhe interessavam e também puderam avaliá-las. Os organizadores do evento também comemoraram o recorde de trabalhos inscritos nesta edição, foram 107, entre trabalhos científicos, práticas educativas inovadoras e experiências exitosas no SUS. Em mais da metade, as unidades de saúde vinculadas à rede pública do município, onde os alunos da FMP/Fase atuam, serviram como campo de pesquisa.
 
“A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia nos provocou com esse tema de a matemática está em tudo. A matemática na saúde, que é o nosso principal foco, está nos trabalhos e no pensamento científico, mas também está na função social, pois dividir é multiplicar, esse é o tema da nossa Semana Científica. Dividir recursos humanos, materiais, conhecimento, enfim, é uma forma de multiplicar saúde, bem-estar e oportunidades. Por isso, a nossa temática é dividir o que temos com os outros para multiplicar seus efeitos benéficos para a sociedade”, finaliza Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, supervisora geral da FMP/Fase. 
 


 

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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis