segunda-feira, 18 de julho de 2016

Diretor da FMP/Fase é convidado a participar de Debate Internacional

O médico Paulo Cesar Guimarães, diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis, foi convidado pelo Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro a participar do programa Leveraging Technology to Improve Health Communications, que será realizado nos dias 26 e 27 de julho, em Bogotá. O objetivo é reunir lideranças da área de saúde para um debate sobre as atuais preocupações regionais e globais da área, incluindo o vírus Zika e outras doenças infecciosas emergentes. Além do Brasil, profissionais da Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá e Venezuela foram convidados.


Moradores de rua são atendidos por profissionais da FMP/Fase

Responsabilidade social. Esse é um dos objetivos da FMP/Fase, que vem apoiando a iniciativa da aluna Taís Guimarães através do projeto de extensão universitária no Cuidado em Saúde da População em Situação de Rua. O projeto ganhou o reforço do médico Régis Oliveira, da USF Machado Fagundes, e da professora Marissol Hermann. O grupo vem realizando visitas periódicas ao CDDH - Centro de Defesa dos Direitos Humanos, de Petrópolis, para o atendimento clínico dos moradores de rua que frequentam o espaço.

Marissol, que é psiquiatra, aplica dinâmicas e terapias em grupo, onde é discutido o uso de álcool e outras drogas. É trabalhado também o apoio em equipe e a utilidade individual através da culinária.  O médico Régis realiza consultas, exames e, dependendo da necessidade, encaminha os pacientes para o Ambulatório-Escola da faculdade ou para o Departamento de Doenças Infectoparasitárias (DIP), que a FMP/Fase mantém no Hospital Municipal Nelson de Sá Earp.





sexta-feira, 15 de julho de 2016

Psicologia na Fase

O MEC acaba de aprovar, com nota máxima - conceito 5, a abertura do curso de Psicologia (Bacharelado e Licenciatura) da Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase), que terá início no primeiro semestre de 2017. O currículo foi desenvolvido no contexto da realidade social e vai oferecer cinco das seis competências profissionais, formando psicólogos capazes de atuar na saúde integral de indivíduos, grupos e coletividades, em qualquer área da profissão.


Formação ética é essencial para evitar casos de corrupção no país

Em um momento em que o Brasil se encontra fragilizado perante tantos escândalos de corrupção, com desvios de verbas e a sonegação de impostos, muitas investigações que apontam erros nas gestões públicas e privadas, como no caso de todos os desvios ocorridos na Petrobras e em tantas outras empresas, como indicam os dados levantados pela operação Lava Jato, os brasileiros se perguntam se haverá uma saída para evitar novas fraudes no país.

É certo que não apenas o Brasil, mas vários países passam por situações semelhantes de crise nos setores público e privado. No entanto, a única solução encontrada é a formação de profissionais éticos e competentes, pois a corrupção dentro de uma organização, seja ela pública ou privada, pode ser evitada desde que pessoas comprometidas monitorem as transações efetuadas pela mesma.

“Um profissional que tenha uma boa formação em Administração adquire competências que o fazem desenvolver habilidades e atitudes necessárias para detectar contradições técnicas e o não cumprimento de regras. Somente conhecimentos e habilidades não são suficientes se o profissional não tiver uma atitude de transparência e ética em sua prática profissional. Nesse sentido, é de suma importância que na formação de um administrador, o assunto da ética seja amplamente discutido e apreendido”, afirma Levi de Souza, coordenador do curso de Administração e dos cursos superiores em Tecnologia de Gestão da Fase.

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Fase inaugura exposição sobre os índios Guarani-Mbyá


Ymã nda'ipoi raka'e mba'eve. Nhanderu oú kó yvy re raka'e jaxy reve, ha'egui ombojerá opamba'e: Yy guaxu, ka'aguy, mba'emõ omyi'i va'e ijavi, itá, yakã, ha'egui jaxy tatá.

Calma, você não desaprendeu a ler. A frase que inicia este texto está na língua Guarani-Mbyá, uma das línguas faladas no Brasil, e significa “No antes não havia nada. Nhanderú, então, veio à terra com Jaci e criou tudo que existe sobre ela: o mar, as florestas, os animais, as pedras, os rios e as estrelas”.

Essa é a proposta da exposição que será inaugurada no Centro Cultural da Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase), no dia 03 de agosto. Apresentar aspectos da cultura Guarani-Mbyá, contada pelos próprios índios Mbyá. E, para ressaltar a importância da língua na preservação da identidade dos povos indígenas, a exposição será bilíngue, com todos os seus textos escritos em Guarani-Mbyá e traduzidos para o Português.

A exposição intitulada “Mbyá Rekó, o jeito de ser Guarani” é um dos resultados do projeto de extensão universitária em Cultura Indígena, coordenado pelo professor Ricardo Tammela, e tem o apoio do Museu do Índio e da Associação Indígena Aldeia Maracanã. A mostra vem ao encontro da decisão do Governo Federal que, através do Ministério da Educação, estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, como um requisito legal, dando um importante passo para ampliar o conhecimento sobre os povos indígenas, condição para o estabelecimento de direitos, que vão muito além da demarcação de suas terras, e coloca em pauta questões relacionadas à saúde indígena, hábitos alimentares, educação etc.

“Mais do que conhecer a história e a cultura indígena, particularmente sobre os Guarani-Mbyá, a relevância do projeto de extensão está no impacto que o mesmo pode ter sobre a formação dos alunos, nas áreas de saúde e gestão e, fundamentalmente, no campo da saúde, pois formar profissionais habilitados em dialogar e trabalhar com populações que consideramos vulneráveis e que trazem em sua cultura visões de mundo tão diferenciadas é importante para cumprirmos nossa missão institucional”, explica Ricardo Tammela, coordenador de Projetos e Extensão da FMP/Fase .

Os visitantes da exposição poderão conhecer um pouco sobre a rica cultura do povo Guarani-Mbyá, que será retratada a partir do cotidiano dos índios da aldeia Ará Rovy Re, situada no distrito de Itaipuaçu, em Maricá/RJ. Será possível, por exemplo, participar de atividades dentro de uma réplica da Opy, que é a Casa de Reza dos Mbyá, considerada essencial para a harmonia da aldeia. A mostra também abordará outras tradições indígenas, como o culto ao milho e a importância da música para a perpetuação de sua história. Ainda haverá uma lojinha para comercialização do artesanato produzido por eles, como colares de sementes e cestos de palha.

A exposição “Mbyá Rekó, o jeito de ser Guarani” ficará aberta à visitação do dia 04 de agosto de 2016 até janeiro de 2017, de segunda a sexta, das 09h às 21h, e sábado, das 09h às 18h. A entrada é franca e as escolas podem agendar visitas pelo telefone (24) 2244-6468.