Tipicamente brasileira, a castanha do Pará, além de
saborosa, é um alimento que proporciona muitos benefícios à saúde. Também
conhecida em outros países como castanha do Brasil, é a semente da castanheira
do Pará, uma árvore típica da floresta Amazônica, que pode alcançar até 60
metros de atura. Em Petrópolis, a iguaria serviu de matéria-prima para produção
de uma das bebidas mais amadas pelos brasileiros, a cerveja. O grupo de alunas
do curso de Nutrição da Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase), que decidiu
colocar a semente na receita, destaca os benefícios que o produto artesanal
oferece ao organismo.
“A ideia da castanha do Pará surgiu pelo fato de ela ser
rica em antioxidantes, anti-inflamatórios, selênio, ômega 9, fósforo, magnésio
e potássio. É preciso fazer o consumo consciente da cerveja, mas a nossa tem um
diferencial do manejo artesanal e por ser composta por maltes selecionados e a
castanha, que deixa o sabor mais sofisticado. Escolhemos uma cerveja belga por
conta de toda a sua sofisticação e a castanha unida aos quatro tipos de maltes
que nós usamos harmonizam com pratos de peixes e carnes”, explica Nicole
Telles, aluna do 4º período de Nutrição da FMP/Fase.
A ideia de produzir a cerveja surgiu com a proposta do
trabalho acadêmico que precisa ser entregue durante o quarto período do curso
de Nutrição da Fase, chamado PCI (Programa Curricular Integrado), que neste
semestre apresentou o tema Culinária de Petrópolis.
“Escolhemos a cerveja por estarmos na cidade capital
estadual da cerveja. Até mesmo por conta de todos os eventos voltados para a
rota cervejeira. Então, como estávamos focadas em trazer a cerveja e também um
produto brasileiro, entramos em contato com a cervejaria Duranz que abraçou a
nossa ideia. Participamos de cada etapa do processo de produção na fábrica e
foi uma experiência única”, comenta Letícia Alves, aluna do 4º período de Nutrição
da FMP/Fase.
O trabalho realizado pelas acadêmicas envolve cinco
disciplinas do curso de graduação: PCI, Marketing, Bromatologia, técnica
dietética e nutrição do adulto. Com o produto pronto, agora está na hora de entrar
na fase de experimentação para ser inserido no mercado.
“Foi muito interessante receber as alunas de Nutrição da
Fase na nossa fábrica. A receita foi escolhida de comum acordo por todos nós.
Petrópolis tem essa vocação de produção da cerveja artesanal e estar recebendo
alunos do meio acadêmico é um ganho mútuo. Já provamos e ficou bem interessante
o sabor”, ressalta Ricardo Branco, empresário da cervejaria Dr. Duranz.
Diante de tantas novidades para as alunas do grupo, que
ficaram encantadas com a produção da cerveja, a professora responsável pela
atividade destacou a importância pedagógica de colocar os conhecimentos
adquiridos em sala de aula na prática.
“A atividade
integrada com metodologia ativa, onde o aluno tem a oportunidade de criar e
elaborar, pensar e fazer realmente acontecer, faz total diferença na vida
profissional. Quero agradecer a parceria da cervejaria com a instituição de
ensino, pois essa atividade abre as portas de integração entre o mercado de
trabalho e os futuros profissionais que estão se formando na área de Nutrição”,
finaliza Cristiane Mello, professora do curso de Nutrição da FMP/Fase, responsável
pela atividade.
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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis